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Muito cudado com as pessoas desocupadas e infelizes.
Eu pertenço a um pequeno grupo de jovens que são os amantes de Geografia. Fico a olhar para um mapa como um papá olha para a sua cria. Achamos que somos capazes de ficar a olhar para o nosso rebento ou para um mapa durante horas e horas, sem nunca nos cansarmos. Olhamos tão maravilhados para o nosso objecto, tendo a sensação que aquilo tem uma infinidade de coisas para observar e analisar. E no fundo tem, mas passados 15 minutos achamos que não devemos gastar tudo de uma vez, e tanta adoração ainda nos pode levar à loucura.
Ver um mapa é uma loucura, queremos absorver aquilo tudo, se pudéssemos engolíamos o mapa ou gravamo-lo no cérebro. Ainda fazemos um esforço por gravar o máximo de informação do mapa. Depois, andamos a navegar com a imaginação pelo mapa. Tem muito do gosto pela estratégia. Junta-se história, estatística, paisagens, eu sei lá, é uma grande trip.
Quando eu era miúdo, inventava mapas. Inventava um planeta, e desenhava o seu planisfério com porções de terra e mar. Ainda inventava um pouco da sua história, de exércitos e guerras, conquista de terras.
Também lambo-me todo com uns bons dados de estatística. Ora, peguemos nas áreas dos países e continentes. Portugal tem uma área de 92 mil km2. Arredondando isto para 100 mil km quadrados temos uma boa medida de comparação. Agora dou-vos esta pequena tabela que eu elaborei, arredondada a milhões de quilómetros quadrados (que é um terreno de mil km por mil km, dos dois lados).
Ásia: 44 Milhões de km2
América: 42 (norte: 25 | Gronelândia: 2,2 | sul: 18 | central: 0,7)
África: 30
Antártida: 14
Europa: 10,5
Oceânia: 9
Rússia: 17,1 (parte europeia: 4)
Canadá 9,9
China: 9,6
EUA: 9,4 (Alasca: 1,7)
Brasil: 8,5
É inacreditaǘel a declaração do mister Carlos Queiroz, de que, com ele a qualificação para o Euro 2012, seria feita na boa. Eu até fiquei na dúvida:
- Bem, se calhar não foi com este gajo que Portugal ficou bastante comprometido nesta mesma qualificação, quando, nos 2 primeiros jogos, perdeu com a Noruega e empatou em casa com Chipre, 4-4.
Fiquei confuso. Pensava que o Paulo Bento tinha subsituido o Queiroz. Mas afinal, achei que não. Não era possivel que o homem que divoricou a seleção do povo, que quase deitou Portugal fora do campeonato de europa, logo no inicio da qualificação, fizesse tal afirmação. A resposta do Paulo Bento a esta afirmação, foi muito formal, matemática e complicada. Fiquei ainda na dúvia. Só hoje confirmei, ouvindo a rádio, que foi mesmo o Queiroz que quase afundou esta qualificação. Ora bolas, no mundo que é este do futebol, porque é que o Paulo Bento não deu uma resposta deste género:
- Ai, o caralho, então eu vim substituir este gajo que arruinou a equipa de tal maneira que convidaram o Mourinho a concertar o estado da seleção... eu vim subsituir o gajo que quase abortou a qualificação logo no 1º mês, ficando praticamente obrigado a vencer todos os jogos para me qualificar, e este senhor diz agora que com ele, esta merda seria canja!
Por isso, acho que o Queiroz deve ganhar o prémio de lateiro do ano. Não me recordo de ver um gajo com tal lata. Só faltava o Hitler ressucitar e afirmar que com ele, a 2ª guerra mundial nunca teria acontecido.
Para que se perceba que os árabes mulçumanos fizeram alguns avanços civilizacionais desde então, calculando eu que agora só estejam atrasados uns mil anos, contra uns dois mil daquela época.
“Antes morrem que confessar o que determinaram calar. E as mulheres de Goa são jeitosas no vestir, as quedançam e volteiam o fazem com melhor maneira que todas as destas partes. (…) E costuma-se grandemente neste reino de Goa, toda mulher de gentio queimar-se por morte de seu marido. Entre si têm todos isto em apreço e os parentes dela ficam desonrados quando se não querem queimar e eles com admoestações as fazem queimar. As que de má mente recebem o sacrifício e as que de todo ponto não se queimam ficam públicas fornicárias e ganham para as despesas e fábricas dos templos donde são freguesas”.
Relato de quando Portugal tomou Goa, quando esta era dominada por árabes, cerca do ano 1510.
Não posso crêr nesta foleirice do 5º 1ª até 5º 7ª.
O meu filho mais velho entrou para o 5º ano. Uma escola do ensino básico do 5º ao 9º ano. A Escola tem muito boa fama e parece-me, pelo que tenho visto e ouvido que a fama é justificada. Bem organizada com óptimo pessoal docente.
Há o pormenor curioso de haver matraquilhos e snooker o que acho óptimo. Será muito importante para os alunos terem outros motivos para irem e gostarem de frequentar a escola, além de promover o convivio.
Só há uma cena que não suporto: os blocos chamam-se "bloco 1", "bloco 2", etc. e as turmas são designadas como "5º 1ª", "5º 2ª até "5º nª". Com a breca, que gritante falta de gosto. Além disso é muito mais pedagógico se fossem os velhinhos 5ºA, 5ºB, 5ºC até ao 5ºZ, se fosse preciso. A entrada na adultice que muito os inflama ficará certamemte menos enriquecida com este raio de nomes. Para a imaginação era muito mais giro estarem associados a letras. Na minha escola os blocos até se chamavam de A a F. Continuo a recordar com grande carinho os tempos do ciclo preparatório. Para mim foram os mais mágicos aé atingir a universidade.
Além disso, esta designação não é limpa, não é clara. Um 5º 9ª não poderá ser a quinta turma do nono ano? Estará o aluno no quinto ou nono ano? E que dizer do quinto quinta? e o nono segunda foi aquele que ficou em nono à segunda vez na segunda-feira?
Tenho dois amigos dos tempos da universidade que são hoje professores do ensino básico, 2º e 3º ciclos.
Um deles é a pessoa mais cool que conheço. Na altura da universidade ele era o refúgio de todos os repudiados da sociedade académica. Drogados, gays, e todos os marginalizados vinham bater à sua porta e ele recebia-os naturalmente.
Hoje vejo a pessoa menos preconceituosa do mundo e apaziguadora dizer coisas como:
Eu dantes pensava que o ensino era para todos. Hoje penso que há gente que não deve estudar - refere-se a estudantes do 2º ciclo com 17 anos, que só vão à escola fazer merda.
A minha melhor turma do ano passado, tem agora umas maças podres, uns repetentes. Quatro ou cinco estragam aquilo tudo.
Há alunos que querem aprender e outros estragam tudo, não aprendem nem deixam aprender (o mesmo me foi dito pelo meu outro amigo professor).
A minha questão é: porque não se metem estas maças podres todas em turmas próprias? O meu amigo falou-me dos CEFs. Mas, ao que oiço, não me parece suficiente.
Os moralistas puristas ficam chocados com estas medidas. Ai, os guetos, a segregação social, e o c***. Pois é, meus amigos puristas, também são contra as prisões? Não haverá maior gueto e pior inferno que as prisões?
Não se trata de marginalizar as pessoas, noutro caso acabem com as prisões. Trata-se de criar regras de pró-funcionamento. Ainda estou para ver estudos que me digam que a melhor solução é a grande heterogeínade em contra-posição com uma “guetização”. Virem apenas com pressupostos moralistas, não me convence. Isto é o moralismo levado ao extremo, que mal tem criar turmas tentando que elas funcionem melhor?
Isto tudo ainda me parece tanto mais hipócrita quanto eu saber que se criam turmas exclusivamente de ciganos em escolas ditas de integração. Não se vão criar turmas só de repetentes e maças podres, porque isso não é ético, mas criar turmas só de ciganos, tudo bem. Acho que o argumento é que os ciganos têm um modo de aprendizagem e um comportamento diferentes. Ora, e não têm os vandalos que andam por aí nas escolas?
Os ciganos são segregados, os vandalos brancos não são.
Espalhas os mal pelas aldeias (pelas turmas) em vez de meter todo o mal numa turma. O que se ganha com isso? Acham mesmo que os maus vão ficar bonzinhos?
Contaram-me que na Alemanha a partir de certo grau no ensino secundário eles até dividem as turmas por mais capacitados e menos capacitados. Será ético? Logo à partida as turmas dos mais capacitados podem chegar a um grau de ensino que os menos não poderão chegar. Ok, é a pátria do nazismo, poderão me dizer - E isso não é preconceito?
Façam turmas de alunos que querem aprender. Juntem numa turma os muito maus, os maus e os menos maus. Os menos maus até passam a ser bons. Os maus passam a sentir na pele o que é ser vitima:
O quê! Tu pensavas que eras mau?
Podem encontrar uma tabela sobre este assunto aqui. E Podem ver aí que o leste europeu é quem mais sofre deste mal. Na Europa Ocidental, surgem por ordem decrescente a Bélgica, Suíça, Áustria e França (15º lugar). Curiosamente os 3 países Europeus francófonos.
A Suécia surge apenas no 23º lugar e Portugal surge em 30º lugar.