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È impressão minha, ou os nomes da moda são, tipo:
Gonçalo, Mateus, Tobias, Afonso, Martim,
Ou seja, nomes arcaicos, esquecidos. Há uns anos estes seriam considerados nomes provincianos, de mau gosto, grande motivo de chacota.
A geração anterior é a geração dos Tiaguinhos. Eu conheci um Tiagão (da minha idade, fora desta moda).
Para menina, é Beatriz. Não podes pôr outro nome.
O mais engraçado, é que os “dadores” de nomes, apoderam-se desses nomes. Como se tivessem sido os primeiros a terem essa brilhante ideia, esse extremo bom gosto de escolher esse nome (da moda).
Foi a Adriana Calcanhoto que me ensinou em não ajuizar sobre maus gostos. E ela tem razão. Mas já não posso deixar de criticar a falta de gosto. O nome devia significar alguma coisa. Porque eles significam.
Onde está a imaginação? È de uma vulgaridade até ao vómito pôr um nome da moda, sem qualquer outro motivo. Será que não temos gosto próprio? Seremos cordeiros tacanhos de espírito?
Eu vivi com a geração das grandes Ana Paulas. Elas Criaram-me, tomaram conta de mim. Por isso mesmo, eu queria prestar-lhes um grato tributo. Queria recuperar essa moda perdida. Queria baptizar a minha filha de Ana Paula. Era o nome certo. A minha irmã mais velha é Ana Paula, a nossa melhor amiga é Ana Paula e a própria madrinha é Ana Paula. Deste modo, também iria recuperar uma tradição perdida tão bonita: os afilhados terem o nome dos padrinhos. E recuperar ainda essa velha linda tradição de os nomes passarem de avós para netos. A minha mãe é Ana. È verdade, tu és o teu nome.