. Pessoas boas para beber u...
. Os homens são todos iguai...
. Lopetegui a treinador do ...
. UML: para pessoas que gos...
. Programador vs Eng. Softw...
. AH! Apanhar uma Camioneta...
. 25 de Abril para os Joven...
. Palpites
Quem tem filhos mete-se em sarilhos. Os filhos só dão trabalho, roubam tempo, dinheiro e paciência. São mil e um os perigos que espreitam os filhos e temos que estar atentos. Todo o cuidado é pouco.
As crianças são egoistas, básicas e imagine-se, de uma infantilidade…. IRRA! Atura-las é uma coisa penosa. O estado devia pagar bem esse trabalho. É o tal trabalho invisivel, ora bolas. Ou só deviam tratar de crianças as profissionais. “Façam os filhos que nós cuidamos deles”. O pessoal devia fazer filhos e mete-los numa creche interna, subsidiada pelo estado.
Porque é que as pessoas insistem em criar seres irritantes que só lhes dão trabalho? Aliás, como é que alguém foi capaz de criar um ser irritante como eu? Os meus pais eram uns inconscientes ou não tinham mais nada para fazer.
Há uns 20 anos atrás, as pessoas olhavam para um cinquentão solteiro e sem filhos, como um coitadinho. Coitado, não casou. Por outro lado, um trintão solteiro era visto com graça. Eh eh, esperto, não casou, granda playboy. Lembro-me de ter visto um programa na velha RTP1 que apresentava um estilo de vida alternativo – entrevistavam um homem quarentão que não tinha casado nem constituido familia. Um homem de nivel cultural acima da média. Uma espécime rara. Que raio fará este homem? Vamos ver o que ele pensa e como ele vive. Só me lembro de ele ter dito que não optou por uma “vidinha”. Para ele, vidinha era casar e ter filhos. Realmente é uma vida desinteressante, é o que toda a gente faz, ou fazia. Quem é que pode produzir com filhos a gritar à volta? Quem é que pode viver tendo filhos?
Hoje, estilo de vida alternativo, e verdadeiramente radical, é ter essa enorme quantidade de 3 filhos e fazer parte da APFN – Associação Portuguesa de Familias Numerosas.
Dantes os solteirões eram vistos como uns anormais. Os solteirões multiplicaram-se, e hoje já se defendem muito bem. Acham estes que anormalidade é ver homens a passear crianças.
Discute-se ter filhos ou não. E as razões que oiço, das pessoas, apologistas da paternidade, são demasiado racionais. O dinheiro faz o mundo girar, até o tempo se tornou dinheiro, e chega-se a este raciocinio mercantil:
- Vou ter filhos e atura-los, para, na velhice, ter alguém que cuide de mim.
Bolas, bolas. Ter filhos é uma coisa natural. Dizem até que é uma necessidade biológica. Para mim, será, mais especifica e racionalmente, uma necessidade afectiva. È dificel de discutir ter filhos ou não. Ou se tem ou se não tem. Ou se gosta, ou se não gosta.
“O sexo e a cidade” manda, e formou uma geração inteira de mulheres muito senhoras da sua vagina. Segundo esta série, como já escrevi aqui, as mães são as pessoas mais tristes e patéticas do mundo. Quem sabe viver a vida e se diverte a valer, são as mulheres solteironas. Sexo é vida.
Quando tinha 3 anos brincava com os meu carrinhos. Aos 14 jogava computador com o meu maravilhoso spectrum. Aos 18, não parava em casa. Era só festas, discotecas. Aos 25 andava a conhecer mundo. Aos 35 ando com crianças ao colo.
Não, não me apetece apanhar aviões e conhecer mundo. Não entraria numa discoteca nem que me pagassem. Assim, a gente vivaça e que se diverte como ninguém, pode deixar a tarefa de ter filhos, aos pobres de espirito, que nada de mais interessante têm para fazer, e que não gostam de sexo.
Gostas de sexo a valer ou queres ter filhos?
No entanto, imagino-me como seria se chegasse aos 80 anos e olhasse para trás, sem que tivesse um filho ou filha
- Foda-se, o que é que eu andei a fazer nesta vida?
Salva-me esta frase brilhante: “o meu objectivo na vida é ser feliz”.
Pois, e vive cada dia como se fosse o ultimo, vive um dia de cada vez, se voltasse atrás faria tudo de novo, e confesso que vivi.