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Terça-feira, 17 de Novembro de 2009

Referendo, porque não?

            Ontem vi o prós e contras, na RTP 1, sobre o referendo ao casamento homossexual. Ok, eu pertenço à facção que é a favor do casamento, mesmo assim não é que todo o interveniente do eixo do mal (os do contra tal ignóbil casamento) tinha umas trombas de fugir a 7 pés !!! Ou seja, o pessoal do eixo do mal é mesmo o pessoal mais feio e antipático.

            Se eu fosse juíz de tribunal, ao ver uma pessoa a falar com demasiada paixão e raiva, iria desconfiar do juízo dessa pessoa, da sua sensatez. Não me teria tanto crédito do que uma pessoa mais sóbria. Recordo-me também de a grande reportagem de ontem na SIC, sobre a alienação parental que cada vez mais os progenitores preconizam. Ou seja, progentiores alienados, loucos, resolvem alienar o outro progenitor ao seu filho, parecendo isso o seu único objectivo na vida. Estamos a falar de casais divorciados.

            (Cada vez tenho derivado mais nos meus artigos, eu que sou grande defensor de artigos não longos. Já deu para perceber que tenho visto muita TV).

            O primeiro caso que mostrarem nessa reportagem era sobre um caso de um pai que lutava para ver as filhas e chegou a ficar um periodo de 2 anos sem nenhum contacto. De um lado via-se o pai, a falar serenamente, com alguma mágoa. Do outro lado via-se uma mulher que metia impressão. Uma gaja desvairada completamente tresloucada. Olhando para aquela mulher. a maneira brusca com que falava, a raiva que transbordava da sua cara, estavamos concerteza na presença de uma mulher perturbada, doente.

            Cada qual com a sua versão. Nem olhando para outros testemunhos, não era dificel eu escolher, pelo menos, o que melhor me parecia capaz de tomar conta dos filhos.

 

            Voltando aos bruxos do mal que não querem o casamento homossexual, esse acéfalos, portanto. Defendem eles o referendo porque consideram esta uma arma da democracia, provavelmente a sua melhor arma. Sim, o referendo é a coisa mais democrática que existe, o poder ao povo, o povo que decida, o povo que governe. O povo é soberano.

            Esta merda só me faz lembrar a justiça popular. Sim, deixem o povo lincharem os criminosos, fazer justiça pelas próprias mãos.

            O Povo ao governo, referendos para que vos quero. Referendemos, pois então. Nada mais limpido e justo. Eu até já tenho tema para os próximos referendos, pode ser um por cada Domingo:

 

  1. Sim ou não à pena de morte?
  2. Sim ou não à expulsão de todos os ciganos do nosso país?
  3. Sim ou não à castração quimica dos pedófilos?
  4. Sim ou não ao corte de 50% em todos os impostos?

 

            Quanto aos defensores do casamento homossexual, acho que cometeram um erro. Ao aperceberem-se que o maior argumento dos homofóbicos é a directa ligação do casamento homossexual à adopção por casais homossexuais, fartaram-se de repetir que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Foi demasiado. Apenas uma vez, um da facção pró-casamento admitiu que as coisas estão intimamente ligadas e falou sobre isso. Os outros, parecem ter medo desse argumento e que esse argumento vá retirar muitos votos. Votos daquele pessoal que possa pensar “quero lá saber se as bichonas se casam ou não, não os quero ver é a educar crianças”.

           

            Não era necessário demarcarem-se tanto da adopção. Na realiadade, uma coisa implica a outro. Eu teria dito que o que estava em discussão era o casamento homossexual, que mais tarde poderia-se abrir a discussão da adopção, admitiria a relação entre as duas e teria afirmado que, pessoalmente, não vejo porque homossexuais não possam adoptar crianças.

 

publicado por antiego às 15:22
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24 comentários:
De tou anónima, não me chamo helena a 19 de Novembro de 2009 às 19:58
Sendo mais curta e grossa..

Acreditam mesmo que os filhos de um casal homossexual não vão ouvir na escola as célebres bocas "O teu pai abafa palhinhas" ou "leva na bilha"?

E isto no melhor das hipóteses, porque a pior é o darem-lhe automáticamente direito à herança e darem-lhe a ele o rotulo directamente.

E estão à espera que crianças vindas de instituições, na maior parte dos casos já com bagagem negativa em cima, tenham arcaboiço emocional para gerir isso?

Eu tenho grandes dúvidas.
Eu também gostava de ter mais filhos. Gostava mesmo, é um dos meus maiores desejos.
Mas tenho consciencia de que neste momento não poderia garantir as condições a que uma criança à priori tem direito. Portanto espero. E faço o que posso para mudar a situação.

Estão reunidas as condições para que a adopção pelo casal homossexual garanta os direitos de dignidade da criança? (não falo do amor, isso nem ponho em causa)

Temos filhos por capricho e egoismo.Amamo-los, sim Senhor, mas vêm porque queremos ter um filho, porque agora nos apetece.

E que tal pensarmos neles? Sejamos hetero ou homo.






De Ella a 20 de Novembro de 2009 às 11:47
Concordo contigo em tudo, absolutamente.
Só não gosta da ideia do "não podem adoptar por serem homossexuais".
Na sociedade em que estamos não é fácil, é traumatizante mesmo, pelo menos se as crianças não forem bem acompanhadas.

Acreditas que a sociedade muda sem que primeiro se faça força para que isso aconteça?
Ou seja, acreditas que as pessoas vão aceitar que os casais homossexuais tenham filhos sem que surjam casos de casais homossexuais a lutar para os ter?

A mudança surge com a luta de alguém e a insatisfação que daí advém.
É claro que eu não gostaria de ver crianças a serem usadas como cobaias em experimentações de aceitação social.
Para já na nossa sociedade actual é impossível, mas não impensável.

Os casais de lésbicas conseguem com relativa - aqui o relativa pode arranhar um bocado dependendo da situação - facilidade ter filhos e, de certa forma, mostrar aos demais que as crianças podem ser perfeitamente saudáveis se não as julgarem pelas suas mães nem julgarem as mães, evidentemente.
Há homossexuais com filhos de anteriores relacionamentos.
São estes casos que, após o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo podem fazer toda a diferença na aceitação da adopção.
Será certamente um processo longo mas acredito verdadeiramente que será possível.

Neste momento, a meu ver, o entrave está apenas na mentalidade das pessoas, e, já que se começa a verificar uma mudança de opinião, não podemos perder a oportunidade de fazer justiça.

Reconhecer que os homossexuais têm direito a casar com quem querem é um passo importantíssimo, para eles e, também, para o crescimento da nossa mentalidade social.

Vamos lutar pela nossa saúde.
Afinal saúde é o completo bem estar físico, mental e social.
De Dolores a 20 de Novembro de 2009 às 12:16
O meu trabalho é na escola.
Como professora tenho consciência que os miúdos podem ser e são muito crueis uns com os outros. Contudo, aqui a educação é também fundamental.
As crianças que cresçam em famílias onde a homossexualidade é considerada com uma coisa natural, um direito de escolha, não fazem comentários depreciativos, normalmente.
Quanto aos outros...
Bem, eles gozam com os colegas porque são gordos, magros, feios, vaidosos, calados, (...) porque usam óculos, roupas à betinho, não usam roupas de marca, usam material assim ou assado, vão a pé para a escola, vão no carrinho da mamã, etc...
Enfim, quando querem criticar, qualquer coisa de diferente serve, e como somos todos diferentes, todos temos qualquer coisa um pouco fora da normalidade.
Isto é o que faz de nós seres normais, mas enfim... Era outra discussão.
Creio que faz parte de ser criança olhar para os outros e ver as diferenças; o egoísmo de cada um e uma educação menos própria fazem o resto.
Com a idade esta tendência natural para a crítica fortuíta vai diminuindo.
Mudando a forma de educar os filhos conseguem-se resultados muito bons. Tão bons que a determinada altura, viver com dois pais (homens) ou duas mães será igual a viver só com a mãe ou só com o pai, ou com ambos.
Uma das coisas que antigamente se falava e que hoje já não faz sentido é ser filho de pais divorciados, ter padrasto ou madrasta.
Em 30 anos as coisas mudaram.
Vamos ver quantos anos levamos para ver a mudança que se inicia agora.

No fundo até somos boas pessoas, não gostamos muito de "alterações", ficamos assustados, mas acabamos por aceitar. Só é necessário que haja alguma coisa para despertar as consciências.

É também nesse sentido que existe este blog, certo?
De tou anónima, não me chamo helena a 20 de Novembro de 2009 às 19:26
Concordo quer com o que escreveram quer a Ella ou a Dolores.

E em dois paragrafos a Dolores disse algo que subscrevo na integra:
"Mudando a forma de educar os filhos conseguem-se resultados muito bons. Tão bons que a determinada altura, viver com dois pais (homens) ou duas mães será igual a viver só com a mãe ou só com o pai, ou com ambos.
Uma das coisas que antigamente se falava e que hoje já não faz sentido é ser filho de pais divorciados, ter padrasto ou madrasta.
Em 30 anos as coisas mudaram.
Vamos ver quantos anos levamos para ver a mudança que se inicia agora."

Eu apostaria em fazer isso e aguardar e ir tendo parte activa nessa mudança, em vez de como bem disse a Ella "... ver crianças a serem usadas como cobaias em experimentações de aceitação social".

Para a questão: É justo que um casal de homossexuais não possa adoptar? A resposta é definitivamente não.

Temos de nos pôr outra questão: Neste momento é justo para uma criança ser adoptada por homossexuais? A maior parte de nós hesitará na resposta e terá algumas dúvidas.




De Ella a 20 de Novembro de 2009 às 19:44
Boa síntese.
Eu não diria melhor.
A tua última pergunta expõe exactamente o cerne da questão.
Sim, neste momento não é possível, embora não seja justo.

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