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Num daqueles programas de tv da tarde apareceu uma senhora formada em ecomomia, quiça até professora que havia lançado um livro que era uma espécie de gui económico pessoal.
Dizia ela que muita gente lhe perguntava o que ela fazia com as suas economias, pois parecia ter mais dinheiro que outras que ganhavam quanto ela, inclusive outras colegas, economistas. Daí que resolveu lançar um livro para ajudar o mundo a gerir melhor o seu salário.
Porém, a gaja não me convenceu na entrevista. Todas as dicas que deu eram muito evasivas, nada concretas, como o ultimo gajo que eu vi a ler as cartas do Tarot, deixava tudo no ar, à interpretação do cliente. Ou seja, não se queria compremeter em nada e ainda dava um ar de grande sabichão.
Dou um exemplo. À pergunta se uma pessoa deve usar um cartão de crédito, ela responde com estas sábias palavras:
- Desde que a pessoa tenha consciência do que gasta.
E todas as dicas e observações dela eram uma espécie de “Depende”, clichés, frases-feitas, acabando por remeter para o ouvinte a responsabilidade das suas finanças. Basta ter dito, à questão “como deve gerir uma pessoa o seu ordenado”?
- Com bom senso.
Meus amigos, deixemo-nos de merdas. Vou dar aqui o meu testemunho, e armar-me em escritor de livros sobre Economia. Vamos é a coisas práticas e concretas. Comecemos pelo exemplo do cartão de crédito:
Não peça um, não use, se o seu banco lhe enviar um pelos correios, rasgue-o prontamente, com raiva, e ameaçe o seu banco com um processo judicial que nunca levará para a frente porque não vai gastar dinheiro nessa merda. Tem dinheiro, compra. Não tem, não compra. Poupa, até ter dinheiro para comprar.
Só num caso de extrema necessidade eu admitiria o uso de cartão de crédito. Exemplo: o seu computador avariou e você não pode passar sem um, por necessidade profissional ou por lazer. Já vi lojas que vendiam computadores ou electrodomesticos a prestações a 0% de juro. Verifique as facilidade de venda de computadores de todas as lojas. Alguma terá a prestação mais baixa e desconfio que o juro será mais baixo que o cartão de crédito.
Em ultimo caso, já que o cartão se justifica para um caso muito esporádico, peça um crédito pessoal para a compra do computador. Ter crédito à mão, assim pegando apenas num cartão mágico, só dará azo a merda.
O Ideal, e isto não é tão dificel de conseguir, é ter uma poupança previdente para dias chuvosos. Acredito muita boa gente, se se esforçasse um pouco, apenas tendo bons hábitos, conseguiria poupar algum, nem que fossem 20 euros por mês. Esses 20 euros devem ser vistos como uma despesa como outra qualquer, de preferência imediatamente transferidos, automaticamente por ordem bancária, no dia em que recebe o vencimento.
Se tem um certo desafogo financeiro e lhe dá jeito o cartão de crédito para, por exemplo, fazer compras na internet, opte pelo pagamento a 100%. Ou seja, não é cobrado juro. Geralmente, no dia 1 de cada mês, o dinheiro gasto com o cartão de crédito será retirado da sua conta à ordem.
De qualquer modo, com a MBNET, criam-se cartões de crédito virtuais, que podem ser usados na net, e com muita maior segurança. E Cada vez mais, os serviços portgueses na internet proporcionam o pagamento por referência bancária.
Cartões de crédito? O melhor é não ter nenhum. Vade retro satanás.