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Com esta tragédia na Madeira revi um comportamento humano tipico: o das palavras bonitas, nobrissimas intenções, revelando o que de melhor a alma humana tem, mas… gesto, acção, intervenção… Zero. Dá muito trabalho.
Já que esta tragédia se abateu na Madeira, a rádio entrevistou um dos seus filhos mais notáveis, o
Joe Berardo. O homem estava visivelmente sentido com a catástrofe, e depois de muitas descrições e considerações, o entrevistador pertinentemente perguntou-lhe:
- Vai disponibilizar alguma ajuda à Madeira…. Através da sua Fundação…
- Todos nós! Todos nós devemos ajudar a Madeira, blá blá blá.
Quer dizer, o triste homem, acabou por fugir à pergunta, derivou para uma resposta muito à miss Mundo, verborreando por ali a fora. Qual a ideia que me fica? Ou o gajo não vai dar ajuda alguma à sua própria terra ou é burro que nem um cepo. Esperava-se que ele desse o exemplo, falasse do tipo de ajuda que vai dar e que depois sim, unisse o povo português incentivando a ajuda de todos nós.
Se um Multi-milionário Madeirense esquiva-se a responder à ajuda que vai dar à Madeira, porque hei-de eu andar aqui a sacrificar-me feito lorpa?
Ao menos, o Cristiano Ronaldo disponibilizou-se de pronto a ajudar a sua terra natal.
Aqui na blogosfera vi um caso idêntico. Um post lindissimo sobre a Madeira, muito dorido com o seu sofrimento. A bloguista até costuma passar férias na Madeira e apela à união dos portugueses para ajudar a ilha nesta hora dificil. Por curiosidade, perguntei-lhe o que ela já havia feito pela sua pérola do Atlântico. Ela não percebeu a insinuação. Pelos vistos, o que ela fez, foi apelar à união dos portugueses através daquele post ultra-humanista.