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Foi em Lisboa que conheci as pessoas com mais boa educação e as mais faladoras também. Um “lisboeta” fala 5 vezes mais que um nortenho, sabe 2 vezes mais que um nortenho e sabe 4 vezes mais do que ele próprio sabe realmente. Ou seja, os “lisboetas” são os maiores regadores de Portugal. Falam o que sabem, interpolam, extrapolam, inventam até onde a imaginação conseguir e são os mais crentes em teorias da conspiração. O facto de acreditarem tão cegamente em teorias de conspiração (eles próprios as fabricam) atesta da sua sabedoria. Tótós é que não são.
Voltando a mestres da boa educação e da correção. Há pouco tempo ouvi de um deles que soube agradecer os favores de determinada pessoa, etc. O que um lisboeta quer dizer é que disse obrigado 1 e n vezes quando lhe fizeram um favor. O ser agradecido ou saber agradecer não é dizer obrigado como manda a educação. A gratidão é um sentimento, não é essa palavra feia: “obrigado”.
A boa educação é ensinar as etiquetas todas: a dizer obrigado e “desculpa lá”. A verdadeira educação é educar a alma a cultivar sentimentos bonitos, justos e altruístas.
O bem educado agradece e com o agradecimento paga o favor, fica quites. O verdadeiro educado até pode nem agradecer, mas fica a sentir por quem lhe fez o favor e nada apagará o favor nem que o futuro o possa desiludir.