. Portugal no Pelotão da Fr...
. Inglaterra - 1, Portugal ...
. Se os Portugueses conduze...
Procurei a noticia, após as 8 e meia de ontem, e econtrei-a aqui Belém dá luz verde a casamento homossexual.
Receava o veto, afinal o programa de comédia da Antena 3, Portugalex, dá uma imagem do nosso presidente como uma pessoa ultra-retrógrada.
Nesta noticia, pensei: bem, estou bem impressionado com o homem, sim senhor Cavaco, embora seja contra, as eleicões estejam aí à porta, o homem promulgou. Depois li a noticia no Jormal I, em que o Presidente diz promulgou porque está convencido que ela voltando ao parlamento seria aprovada outra vez. Ou seja, foi o receio que o moveu.
De qualquer modo, mesmo tendo a certeza que a lei seria aprovada, na mesma, teria sido uma decisão muito popular.
Atentem ao fórum sob a noticia no link acima. Leiam alguns comentários dos leitores. No minimo, 90% são comentários do piorio, do mais reles que há. Os mais comedidos são mesmo aqueles que apenas dizem que não votam mais neste presidente ou até que nunca mais votam.
Julgo que a população que tem internet em casa e a usa desambaraçadamente é uma população com mais formação académica, mais jovem, mais mente–aberta, que a população em geral. Se esta população se comporta desta maneira execrável perante o casamento homossexual, imaginem o que pensa a população de todo o país.
Segundo estes comentadores é o fim do mundo, é o fim de Portugal, é o fim do povo português. Claro que a maior parte dos comentários são de uma ordinarice atroz, profundamente homofóbicos. Engraçado foi ter encontrado alguns Brasileiros a congratular Portugal e com pena que Brasil ainda esteja muito atrasado. Pois, devem ser os veados. Meus amigos, isto é óptimo para o turismo nacional ! Foi criado um novo segumento turistico em Portugal que é o turismo Matrimonial.
O país pode estar em crise, na bancarrota, mas isto foi um raio de sol.
Neste caso até apetece dizer: o povo português não merece os politicos e governantes que tem.
Porque a Inglaterra foi a maior potência do mundo por muito mais tempo que Portugal, tiveram um império muito maior e hoje são um país mais desenvolvido (a léguas) e com maior influência internacional, pode ser explicada com... o Snooker.
Aqui vou explicar as diferenças entre as regras do snooker português e o inglês (que lá se chama Pool).
Em Portugal, jogador que comete uma falta tem como penalização sacar uma bola sua do buraco. Em Inglaterra não se sacam bolas. Se eu cometo uma falta, o meu adversário tem direito a 2 tacadas. Brilhante! Além de ser muito mais gracioso, não dá azo ao jogo do mete-nojo. O jogo mete-nojo é o jogo sujo e anti-desportivo, no qual o jogador resolve embirrar com o adversário tendo como objectivo apenas fazê-lo sacar as suas bolas todas. Em que resulta esta merda de jogo? Em situações extremas, o jogo está perto do fim, apenas com a bola preta e a bola branca em cima da mesa, os dois jogadores resolvem meter nojo e voltam à estaca zero, com todas as bolas (16) em cima da mesa.
Em Inglaterra, quando se está a jogar à bola preta, o jogador tem que indicar o buraco em que a vai meter. Se a bola entrar noutro buraco, ele perde o jogo. A isto chama-se justiça.
Em modos mais gerais: não é permitido o jogo sujo. Por exemplo, se eu introduzo, propositadamente, uma bola do meu adversáio, num buraco, isso é considerado uma falta. Casos mais graves de jogo sujo serão mesmo inaceitáveis, redundarão em reprovação social, poderão levar à expulsão ou simplesmente o adversáio desiste do jogo por não estar para aturar um porco.
Para os amantes do futebol, esta atitude britãnica é bem conhecida: o jogo sujo é punido e, inclusive, reprovado pelos próprios adeptos do clube que o pratica.
Penso que, talvez como romãntico, acredito que as coisas bonitas como a justiça, devem prevalecer não só porque são bonitas, ou porque é a coisa mais correcta, moral ou ética, mas também porque é o mais eficiente, útil, que produzirá um ganho maior absoluto. Absoluto, quero dizer que fará a humanidade, o universo mais feliz, como se de uma equação matemática se tratasse.
Com as regras inglesas, o snooker é um jogo mais rápido e divertido. Tenderá a fazer as pessoas mais felizes. O Pool inglês não é dado a mesquenhices, como o português. O Pool Inglês apenas poderá ser desagradável àqueles que detestam perder e aos invejosos.
Os Invejosos, têm no snooker português, mais hipóteses de ganhar o jogo, e de chafurdar nas suas mesquenhices.
Outro apontamento de classe:
Em Inglaterra as mesas de Pool funcionam com moedas. Mete-se uma moeda e saiem as bolas (Ok, já sabemos porque nas regras não se podem sacar bolas).
Quando existe uma lista de espera de pessoas para jogar, eis qual o sistema:
Cria-se uma fila de moedas. Quem se quer pôr na fila, põe uma moeda na fila de moedas. Quando chegar à sua moeda, é a sua vez de jogar.
Em portugal, o sistema de lista de espera para as mesas de Pool com moedas é menos sistemático. Não existe fila de moedas. O que isso implica? Implica que eu estou a jogar e não preciso de reservar o próximo jogo. Quando me der na gana abandono a mesa e vêm as pessoas que estão à espera.
Quem mete uma moeda não deveria se tornar o dono da mesa. Mesmo eu estando a jogar, deveria reservar os próximos jogos. As pessoas que estão à espera, não sabem quanto tempo eu vou demorar, a não ser que me perguntem.
Mas claro está: isto são tudo mariquices inglesas.
A propósito da suposta redução de sinistralidade nas estradas portuguesas, vi num progama televisivo, colocarem a seguinte questão aos telespectadores:
- Será que os portugueses andam a conduzir melhor?
Isto é das tais perguntas em que se telefona para SIM ou NÂO, chamada com custo acrescentado. Ainda estou para saber que espécie de pessoas fazem estas chamadas.
A questão que se deve colocar é: será que as autoridades portuguesas estão a apertar mais com os cidadões, com os automobilistas. O povo é uma criança, vai até onde o deixarem ir. Enquanto não apertarem a sério com a fiscalização e as penas, isto vai continuar uma merda.
Uma vez, um emigrante na Alemanha disse-me que se alguem agredir alguém naquele país, fica o resto da vida a trabalhar para ele. Ou seja, deve ser um indemenização de custar os olhos da cara.
Metam um coisa na cabeça: tem que haver castanhadas daquelas que doiem e deixam marcas. Ou então continuamos a ser um país da impunidade, um farwest.
Há dias fizemos um caminho na auto-estrada do norte, de 80 km de distãncia. Lá íamos nós, na nossa, de noite, nas calmas, a uma média de 100 km/h, na faixa da direita. Não é que de 5 em 5 minutos, aparecia uma besta a dar os máximos !!! E quando nos ultrapassava, nós devolviamos os máximos, para ver se ele gostava. E não é que, de todas as vezes, os gajos simulavam que travavam !!!!
Puta que pariu, não pode haver tanta besta na estrada. Isto daria direito a uma castanhada a valer. Para quando a videovigilancia ???
Sempre achei estranho, e muito confuso, o Egas moniz ter sido o aio do D. Afonso Henriques e prémio nobel da medecina.
Ou seja, não só ajudou a fundar Portugal, como ajudou muitos portugueses a recomendarem a outros, uma boa lobotomia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Egas_Moniz