. O Café mais caro da minha...
Vou-vos contar a história de como um café de maquina me ficou por 1 euro e meio (1.5 €).
Estava eu no consultório da Pediatra, de manhã, sem ter ainda tomado café. O Café da máquina era a 50 cêntimos. Já vi mais barato. Aí vai uma moedinha. E não é que era preciso ter posto o copo por baixo da saída do café? Andei mal habituado por uma máquina que colocava o copo automaticamente. Não, não era uma máquina, eram todas aquelas das quais já havia inserido moedas para tomar café.
Vou a ver e só tenho uma moeda de 1 euro. Pronto, é o vicio. Desta vez coloco o copo, o café sai, mas... o troco não sai. E eis que leio o que está escrito na máquina: “esta máquina não dá troco”. Um verdadeiro caso para a DECO.
A “gente não lê”, já dizia o Rui Veloso. Afinal estava lá tudo. A máquina dizia a boas letras que era preciso colocar o copo e que não dava troco. Mas ninguém ouve ninguém. Ninguém está para ler. Tomara, como o stress do dia a dia, senão automatizarmos cenas, a vida sai mais dificultada. Ou será que a solução é a meditação transcendental? Será que vale a pena pensar pela n-ésima vez nos problemas da vida, enquanto estamos a tirar um café, ou teriamos mais a lucrar se estivessemos serenos e apenas pensassemos no que estamos a fazer?
De qualquer modo, já passaram 3 meses e continuo a chorar o café mais caro da minha vida. Nem em Londres tomei um café tão caro, e era um expresso de uma casa italiana.