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O custo de um serviço ou bem ser proporcional ao rendimento de uma familia, não haja dúvida que tem lógica. Mas terá justiça? A aplicar, deve haver muita ponderação nos escalões estabelecidos e nos montantes indexados a eles.
No limite, se todos os bens e serviços fossem proporcionais aos rendimentos do cliente, tanto poderia fazer ganhar 5000 mil euros como estar no desemprego. Os serviços do estado já são bem suportados pelo IRS que é um imposto Robin Hood que vai buscar muito mais aos ricos, e pouco aos pobres, para distribuir por todos.
Quando leio nos Jornais que o PSD quer mudar a constituição para que o Ensino passe a ser “tendencialmente gratuito”, temo muito pelo futuro do país. Já imagino o Ensino e a saúde a serem pagos conforme os rendimentos das famílias (em parte já o são, como a cantina e a ocupação dos tempos livres).
Este caminho vai levar a que a classe média ainda tenha menos filhos, quando Portugal já tem uma das mais baixas natalidades do mundo.
Imagine-se uma familia em que os 2 pais são professores, tendo ambos um salário de 1700 brutos. Isto dará aproximadamente um rendimento liquido de 2800 euros. Esses pais têm 3 filhos. Começam a pagar todas as despesas dos filhos consoante o seu rendimento. O tempo do estado ter coisas gratuitas acabou. O rendimento deles acaba por não gerar qualquer poupança.
Imagine-se uma família com 2 pais desempregados e com 5 filhos. A receber todos os apoios. Abonos de família, rendimento social de Inserção. Com todos os serviços do estado gratuitos.
A primeira família pode chegar à conclusão que a diferença material entre trabalhar e não trabalhar, é quase nenhuma.
Solução para poupar algum dinheiro? Não ter filhos.