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O Cinema francês ficou muito na moda a partir dos anos 90 em contra-posição com o cinema espalhafatoso americano.
Ai era ver aqueelas mulheres todas intelectuais-malucas, que tanto falavam em sexo oral, como exclamavam poeticamente que queriam apanhar um avião ou gostavam muito era do cinema francês.
O cinema francês tem piada se não fôr tão ou mais pedante que essas mesmas suas fans. No cinema francẽs, pode-se ver um gajo a escorregar numa casca de banana ou uma mulher a lavar as partes intimas num bidé, o que eu acho que são apontamentos muito engraçados.
Mas o pedantismo francês... haja quem tenha pachorra ou tanto como ele.
E o cinema britãnico, carago. As produções briãnicas são demais. E já nem falo do melhor sentido de humor do mundo, as brticoms. Falo das séries da BBC as de época, por exemplo, em que só a caracterização fisica das personagens é uma grande moca. Quando mais feios e xungosos, melhor, como o Frank Gallagher do Shameless. Não há aqui muito espaço para modelos super-giras (a haver girice, ela até costuma vir no masculino). As produções britãnicas são assim um bocado como o realismo Italiano à “feios, porcos e maus”. A caricatura, que também faz parte de um estilo e sentido de humor.
Hoje foco em especial aquelas produções que são muito ternas para mim, não sei porquê. Gosto do sotaque Escocês e do norte da Inglaterra (parecidos).
Esse sotaque soa-me muito bem e faz-me sentir ternura. Será das produções desse ponto do globo?
Lembro-me do Billy Eliot, do Full Monty e até do Trainspotting.
Mesmo os mafiosos do Shameless (Manchester), nas primeira temporadas uns insurectos, se tornaram humanos e com coração de manteiga.
Ontem descobri a série “Case Histories” que se passa em Edimburgo. Ah, Edimburgo, a cidade mais bonita onde já estive. E não, não é dos escoceses. Os escoceses pareceram-me tão odiosamente cinicos como os ingleses, idem para os Irlandeses: fosca-se! São todos iguais...
Como é que uma série policial com crimes terriveis pode trasmitir tanta ternura. E depois tem aqueles pormenores... a jovem que chama o 112 acaba por ser adoptada pelo idoso que teve o ataque.
Como posso gostar tanto de um país e tão pouco do seu povo? Terá sido poque na minha infancia, nos anos 70, a maior parte dos desenhos animados da TV vinham da Inglaterra?
Tanto que, quando lá vivi, sentia uma nostalgia forte por aquelas tipas casas inglesas. Como gosto daquela arquitectura, das casas de tijolos. Nessa altura, eu escrevi lá que um povo que dá os Beatles não pode ser assim tão mau.