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Numa loja de animais a comprar uma tartaruguita bebé:
- O máximo tamanho desta tartaruga é este.
Ela faz o tipico desenho com os braços para se ter uma apreciável noção do tamanho.
- E quanto tempo demora até atingir esse tamanho?
- Depende. Depende do que ela comer, quantas vezes vai...
Hmmm, estavamos perante mais uma pessoa "depende". Tive que apertar com ela:
- Diga mais ou menos, entre que anos...
- Dois.
Mais à frente e admito, já a pensar no funeral da bichicha, perguntei:
- Qual o tempo de vida dela?
Ela fica parada como quem não quer dar a resposta ou quer dar a melhor resposta, e antes disso eu ajudo-a:
- Depende! Depende da saúde dela... Depende...
- Anos!
Penso que ao responder anos ela estaria a dar a ideia que a cena depende tanto mas tanto que pode ir de 2 a vários anos, ou seja um intervalo matemático para aí de [2,∞].
Ao reflectir sobre mais este banho de "depende" tive uma epifania: O "Depende people" acaba por parecer ser precisamente o oposto daquilo que querem parecer. Eles e elas com o seu pedante "depende" dão uma ideia de serem pessoas de raciocinio sofisticado muito para além das pessoas simplórias de resposta pronta, simples e irreflectida. Ao dizerem "depende" querem dizer que nada é assim tão simplista, o mundo é uma combinação complexérrima de factores que o homem mal consegue vislumbrar. No entanto, eles, como pessoas altamente complexas, dominam grande parte destes factores e se fossem pessoas mais desocupadas poderiam estar 2 horas a explicar-nos como esses factores se podem combinar, e gerar uma infinidade de resultados diferentes.
Na realidade, estas pessoas não percebem nada do que estão a falar e mascaram esse facto com "depende"s da cáca.