Sem texto um texto Dar à luz por fim Do nada o Tudo Carrego nos meus braços Um espelho que não é meu Ou doutro que se perdeu Vou a correr à procura Não o acho, não se mostra Não se ri, não chora Não sei porque se esqueceu E eu a lembrar-me de Tudo De tanto que não sobra nada à espera da próxima palavra à espera do próximo sentido Vou olhando contraído Uma igreja matriz Onde Tudo começou É tudo por um triz Quando ninguém se desenganou