Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
Esperava por um autocarro na paragem. Aparece o 45. Sou o único a entrar. Cada vez mais se vê mulheres motoristas da Carris. Mas nunca tive o prazer de ver uma como esta.
Sensualissima. Estilo para o Indiano. Morena. Cabelo super-comprido como tanto adoro. Trançado. Um rosto agradável e sensual. Estava tirada a fotografia. Mas não bastava. Ao entrar para o autocarro, ela diz-me qualquer coisa com um sorriso - deve ter-me dito um bom dia. FODA-SE! Nunca nenhum motorista me cumprimentou! O que é mais que compreensivel. Ninguém vai esperar um cumprimento de um motorista da Carris, especialmente numa carreira super-lotada como o 45, em pleno centro de Lisboa.
E a única vez que isso aconteceu, tinha que ser de uma beleza rara. No Autocarro, mudei de lugar, mais para a frente, porque me dava jeito para descansar melhor (gosto ir da parte de dentro). Reparei que ficava mais perto dela e a podia vislumbrar pelo espelho.
Ainda estava guardado um final feliz.
Quando eu saí do autocarro, dirigi-me para a passadeira. Acho que devemos sempre dar prioridade a um transporte público. Não vamos fazer esperar 40 pessoas por uma. Assim dei, a ela. E ela agradeceu-me de dentro do autocarro, sorrindo. O meu gesto gentil com braço a lhe dar passagem, deve-lhe ter caído como um acto de cavalheirismo.
Se fosse um filme francês, eu passaria os próximos meses a apanhar o 45, até a encontrar outra vez.
Mas pelos vistos o filme é português e tu ficas à espera que a oportunidade te caia do céu sem que a forces... A ocasião faz o ladrão, não é assim que se diz?
De
M. a 20 de Novembro de 2007 às 20:11
Toca a seguir os conselhos que a taróloga íris deu ao Diário e fazer com que as coisas aconteçam... E apanhar o 45 mais vezes!
Mas, de qualquer modo e para esclarecer isto, as mulheres de cabelo curto também são giras, hã?! 
De Anónimo a 19 de Fevereiro de 2008 às 17:33
Bem, agora que ví esta história, não posso deixar de contar aquí uma que se passou comigo. Respondendo ao teu pedido de não a veres mais vezes, dou-te aquí uma sugestão:
Não sei se sabes, mas se fores viajar de eléctrico pela zona ribeirinha da cidade, tens praí 60% de apanhares uma miúda, repito, uma miúda como guarda-freios. Ora já há muito que sei disso e, em 6 de Agosto de 2007, numa calorosa tarde, estando eu em casa sem nada para fazer penso: vou me seduzir, vou matar o meu desejo. Quero sentir aquelas miúdas a comandar um veículo.
Vestí-me a "rigor" - camisa, calças de ganga daquelas muito largas com dobrinha em baixo e de sandálias, com os pezinhos a apanhar ar, como quem fosse para a praia, lá vou eu até ao Terreiro do Paço de autocarro. Fico na paragem do eléctrico e começam eles a passar mas sempre com guarda-freios homens. Quase depois de uma hora de seca na paragem, lá vejo vir um eléctrico daqueles articulados e, na máquina, uma miúda, aí dos seus 22 anos, com ar pensante, bem constituida, cabelos compridos e ar dominante. À medida que se aproximava o eléctrico, começa-me a vir uma tosa do caraças. Cada vez maior. Entro, valido o passe e procuro um lugar. Aquilo começa a andar. Quanto mais via aquele brinco de pérola manuseando com afinco aquela infinidade de comandos com mais tosa ficava. Ia num banco a meio do eléctrico quando, mesmo atrás da porta da máquina fica um banco vago. Sento-me. Era como se estivesse ao pé do brinquinho que dominava aquilo tudo. Quando saio fico com pena de não me ter saido nada da tosa mas ainda hoje sempre que penso nisso, fico com tosa sempre.
Por isso pá, quando tiveres com vontade já sabes, faz o mesmo que eu.
De
antiego a 19 de Fevereiro de 2008 às 18:02
Valha-nos estes pequenos prazeres da vida. Mas... esperar uma hora por uma gaja!
De Anónimo a 20 de Fevereiro de 2008 às 11:50
Se és homem com H, concerteza excitas kd vez 1miuda no poder lol
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