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Há uns anos eu assistia na televisão a um pograma giro em que de um lado estavam duas mulheres e do outro dois homens – Nuno Rogeiro e o Maestro António Vitorino de Almeida. Debatia-se se um homem era ou não capaz de ser amigo de um mulher.
Claro que elas, excitadas, diziam que não, nunca. E eles rebatiam que sim, sorrindo.
Por amor de deus, mas será que nunca ninguém se lembrou de colocar a questão: Será que uma mulher é capaz de ser amiga de um homem !!
Será que isto nunca passou pela cabeça de uma mulher? Muito dificilmente. As cabeças da sociedade estão formatadas.
Um pensaria que a mulher é incapaz de ser amiga de um homem. Que uma mulher também pensa com o seu sexo, e com o seu coração. Homem que não desperta o coração ou o sexo, é dito amigo, ou seja, não é nada.
Porque amigo quer dizer: não estou interessada em ti e depressa não receberás mais algum contacto meu, no entanto, eu serei tua amiga para a vida inteira.
E se a amizade não tivesse nos genes da mulher? Afinal num programa da sic mulher, “elas sobre eles”, uma cinquentona dizia que os seus melhores amigos eram os homens, não as mulheres. As mulheres diziam pelo telefone “vá lá, isso passa”. Os homens corriam logo para casa dela.
Talvez só existam amigas de infãncia.
Que tal mais coragem e honestidade? Ou a estupidez disfarçada de tacto.
Todos os anos, no mundo inteiro, um milhão de pessoas morre pelas suas próprias mãos. A maior parte como resultado de depressão e de doença bipolar. Os verdadeiros números são, provavelmente, bem maiores, mascarados por morte acidental (ou mortes derivadas por comportamentos de risco).
Nós, que experimentamos alguma da sua dor, sofremos com esta tragédia, sabendo que nenhum deus, alguma vez, os julgaria severamente.
Para todas as vidas que se perderam e para os amigos e familiares que essas vidas deixaram para trás, estas páginas são queridamente dedicadas.
Tradução de texo no site dedicado à doença Bipolar:
http://www.adeb.pt/
Telef (Lisboa): 21 85 40 740/8;
Tel/Fax (Porto): 22.606.64.14
Tel (Coimbra): 23.981.25.74
A Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Maníaco-Depressivos, (ADMD), em Portugal, foi fundada, em 5 de Junho de 1991, por um grupo de doentes, familiares, médicos e técnicos de saúde mental, tendo a escritura notarial sido lavrada em 21 de Agosto de 1991.
Está registada na Direcção Geral de Acção Social, com o n.º 18/93, em 19 de Fevereiro de 1993, como Instituição Particular de Solidariedade Social, de utilidade pública, com fins de saúde.
Em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 5 de Julho de 2003, procedeu-se à alteração do domicílio da Sede Social, da denominação e da sigla da Associação, tendo sido aprovado o nome: Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares, (ADEB).
A Sede Nacional da ADEB está instalada, desde 1 de Maio de 2003, na Av. Dr. Alfredo Bensaúde, Lt. C2 e C3 – Loja A, 1800–174 LISBOA (Junto ao Quartel do Ralis).
A Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB) tem Sede Nacional em Lisboa, Delegação na Região Norte (Porto) e Delegação na Região Centro (Coimbra) e o propósito de criar, a médio prazo, núcleos no Alentejo (Évora) e no Algarve (Faro).
A ADEB é, actualmente, a maior Associação na área da Saúde Mental e a única que presta apoio aos doentes Unipolares e Bipolares e seus familiares, a nível nacional.
A comissão europeia elegeu este ano como o da “igualdade de oportunidades”. Um movimento para um mundo mais civilizado, contra a descriminação.
Este fim de semana que findou, ocorreu, na praça do Comércio, a festa da “diversidade e igualdade de oportunidades”. É incrivel a falta de divulgação que este evento importante mereceu. Afinal, canal público para quê? A publicidade apareceu quando o evento já estava a decorrer.
(Ok, este blog também devia ter publicitado esta festa antes)
Várias associações de solieriadade social deram-se a conhecer, em dezenas de tendas. Um espaço de divulgação e informação. Espetáculos musicais e workshops a toda a hora. Um evento enriquecedor.
O aspecto negativo que eu registei é fenómeno que se instalou no nosso mercado. O comércio tradicional morreu. Mesmo nestas tendas de divulgação, os “balconistas” tinham uma atitude demasiado passiva. Era ver a tenda com os vários items expostos e eles lá atrás sentados, refastalados, à espera que alguém os incomodasse.
Para desenvolver este assunto e falar do comércio e serviços, teria que escrever outro ou outros vários artigos. Só termino dizendo que isto toca-me pessoalmente porque eu pertenço a uma familia de comerciantes e passei milhares de horas a ver os meus familiares a darem-me uma lição de como atender ao público. E perderam-se expressões tão bonitas como:
- Tenha a bondade.
Hoje, nem boa tarde. Quanto mais um robusto e imperativo:
- DIGA!
Haja brio e gosto em comunicar.
Há um estado de espirito em que não se é suficientemente velho ou suficientemente jovem para se dar valor à juventude. Uma espécie de estado zombie.
Os seus possuidores, por terem apenas mais 10 anos que os outros (ou ainda menos) arrogam-se de ter infinita mais experiência, bom senso e sabedoria. E vão falando com um paternalismo nauseabundo.
Herman Hesse frisou bem a diferença entre conhecimento e sabedoria. Depois, há a experiência e há a maturidade. Há muita coisa. Há muita merda. E nada é tão simplista e matemático. Quão unanime será a ideia de que pode haver um rapaz de 18 anos com mais sabedoria, experiência, maturidade ou conhecimento, que um homem de 80?
O que estes paizinhos (muitos moralistas) nos querem dizer? Que a idade traz experiência e maturidade? Ó pobres velhinhos arrogantes. Isso tudo é tão subjectivo.
A ùnica certeza que existe, o único facto frio, é que a idade só traz velhice.
Até ao séc XX, O Ocidente e o Oriente criavam a mulher para servir o Homem, se bem que estes ultimos de uma forma mais subserviente.
Era altamente (e na Àsia ainda deve haver umas boas resistências à velha tradição). Um gajo casa-se e fica com uma mulher para o servir (se bem que o ocidente descurou cristianamente a parte do sexo).
Qual a grande diferença? A diferença é que o ocidente vilipendia a mulher. Toda a gente já ouviu falar do dote. Um princesa casava-se e o seu pai tinha que oferecer metade do PIB do seu reino. Nos ultimos tempos, o mais leve era só as despesas do casamento ficarem a cargo do pai da noiva. Ainda ouvi dizer “dou graças a deus por deus só me ter dado filhos”. Não há aqui algo que bate mal ??? Algo muito contra-natura.
No oriente as coisas é que acontecem naturalmente. Um gajo casa-se com a mulher que o vai ajudar na vida, e tem que pagar por isso à familia da noiva. Claro que, quanto maior o extracto social, mais pagará. Na classe mais alta, autenticas fortunas. Isto é que é o natural, isto é que é o justo !!!!
O que aconteceu durante séculos no ocidente é um insulto grave à mulher. A mulher é educada para servir o seu futuro homem e ainda tem que se pagar esse marido! Do género: Obrigado por levares a minha filha, livra! Antes isso do que ficar aqui com ela para tia – o sindrome da tia.
Não admira que a europa toda não desejasse ter bébés raparigas. Além de todos os riscos, ainda eram encargos.
Será que a europa alguma vez tomará consciência disto, se encherá de vergonha e compensará as mulheres?
Ps: Deixem os homens das obras mandarem piropos, afinal são eles que constroiem os nossos lares.