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No concurso “Jogo duplo” de ontem apareceu mais um exemplar de psicologa.
Ela revelou-se na sua sabedoria sobre a alma humana, naquela fase em que os concorrentes se reúnem para falar deles e meter as petas que quiserem. Apenas um deles falou somente verdade sobre si, nem uma mentira. Comentário da nossa psicologa clarividente:
- Fulano de tal, Ah, é o perfeito bluffer.
Psicologos? São os perfeitos idiotas.
Há pessoas que são espetaculares. São super-prestáveis, até parece que nos davam a camisa se precisassemos. Uma simpatia, sorriso permanente, muito conversadeiras, boas ouvintes, umas óptimas companhias. Disponiblizam-se sempre a ajudar.
O que não sabemos é que estas são as mesmas pessoas capazes do maior deprezo por outras. O que nos distingue dessas outras? Será que estas nossas amigas se identificam mais connosco ou se apaixonaram por nós? Não. Simplesmente, por uma razão ou outra, nós somos individuos que lhes interessam. Ou pela nossa posição social, ou pela nossa capacidade. Ou seja, somos pessoas úteis ou que podem vir a ser úteis para elas.
As nossas amigas não têm razão nenhuma para desprezar as pessoas que desprezam, até porque nunca foram vitimas delas, muito pelo contrário, se alguém prejudicou alguém, foram as nossas amigas que prejudicaram as pessoas que deprezam, talvez mais para gozo pessoal. As nossas amigas exemplares desprezam as outras pessoas, simplesmente porque estas não têm valor ou qualquer útlidade.
O mais certo é que nunca vamos conhecer a outra faceta das nossas amigas porque nunca iremos caír em desgraça. E talvez, mesmo que caiemos em desgraça, tenhamos a sorte de elas ainda verem potencial em nós e nos ajudem. Ó meus amigos, é ajuda para ficarmos com um divida vitalicia. O que é injusto, porque as nossas amigas irão tirar um gozo intelectual tão grande com a nossa desgraça, que deveria ser paga suficiente.
Não é que anda por aí uma onda de indignação em prol da liberdade de expressão!
Uma onda moralista que muito se assemelha àquela pateta que em “Prós e contras” passou um correctivo moralista a quem disse mal das pessoas que davam o golpe do baú, do género:
- Quem é você para condenar o estilo de vida de pessoas que escolhem subir na vida através do casamento?
Estes moralistas da liberdade, andam revoltados contra a proibição de cartazes xenofobos. A ideia é: como há liberdade de expressão, deve haver liberdade para todos exprimirem as suas ideias e convicções. Mesmo para queles que divulgam ideias reprováveis pela população em geral. Pois é, temos que ser tolerantes.
Mas este pessoal é idiota ou anda a brincar de sensatos ultra-civilizados e iluminados da razão!!!
Então, agora, há liberdade para dizer tudo o que nos passa pela cabeça! Nem que seja ofensivo, ou falso !?
Bem, viva a liberdade. E já vou aproveitá-la para dizer o que penso:
Ó celtas, ide apanhar no cú e voltem para a vossa terra fria e nevosa.
Ó Suméria, sua grande puta, leva a tua cona para o crescente fértil, volta para o teu tempo da idade do ferro e não te atrevas a reaparecer por aqui, que este país é muito sério.
Há muito não fazia um tour pelos blogs. Desta vez deu para chegar a esta conclusão: blogs ilustrados… é demais!
Nada como um blog de forte cariz sexual em que cada post é ilustrado com uma foto de um gaja nua, ou um cartoon sexual-humoristico.
Para quem ganha dinheiro com as visitas ao seu blog, eu compreendo que todos os fins justiquem os meios. Não importa o que escreva, se escrevo merda, se faço pensar ou qualquer outra coisa, o que eu gosto mesmo é de receber visitas. Vou-me fazer uma puta blogueira e triunfar nesta vida, quero lá saber o que pensem de mim, quero é que pensem em mim.
Ler aborrece bastante. Já dizia um colega meu que mail com mais de 2, 3 frases é logo para apagar. Nada como umas boas fotos para o pessoal acariciar os olhos em vez de os massacrar.
Assim, mais uma vez se constata a fórmula para ter sucesso na blogosfera:
1 – ser gaja.
2 – falar de sexo sem limites com esporradelas para a cara e tau-taus no rabo (lol, espetacular é aquele comentário que diz algo do genéro: tau-tau? Não. Até me podem vir ao cú, mas não sou nenhuma máquina de flippers) – o machedo fica wild.
3 – Ilustrações picantes, sem limites. Até já li a um comentário de um gajo a fazer publicidade ao seu blog cujo endereço é qualquer coisa como www.sexo-com-fotos.blogs.pt.
Qual é? Como já dizia outro colega meu sobre as virtudes do concurso de TV Big-Brother: uma pessoa já se farta de pensar o dia inteiro, quer é chegar a casa e descansar um bocado. (ou viva a futilidade).
O 1º exemplo de que me apercebi de de um moralista de moralistas, foi o Herman José.
No concurso Masterplan, convidaram os concorrentes a visitar um pub Swing. Um dos concorrentes, demonstrou o seu desagrado por tal pub que visitara. Mas não foi nada ostensivo. Deve ter dito que não tinha gostado do pub. Nem me lembro que tenha condenado as pessoas que fazem troca de casais.
E o populucho do Herman José resolveu afirmar-se, mais uma vez, como gajo muito à frente. Começou a condenar o concorrente por ele não ser uma mente aberta, por ser tão preconceituoso, etc, esses clichés. Até frisou como é que uma pessoa tão jovem poderia ser tão atrasada nestas coisas. O jovem apenas respondia que, pronto, não curtia, tinha aversão a essa prática.
Isto de atacar um hipotético moralismo com moralismo é infantil e anedótico. Soa a "É proibido Proibir" ou ao anúncio mais engraçado sobre racismo que eu vi:
- Racistas? Não tenho nada contra os racistas. Só não gostava que uma filha minha casasse com um.
No programa prós e contras relativo à nova lei do divórcio, o defensor da nova lei disse que os casamentos actualmente realizados com comunhão de bens, são, na esmagadora maioria, golpes do baú, e na sua maioria, perpetrados por conjuges do sexo masculino. E terá dito isto com um tom condenatório.
Logo a seguir vem uma gaja condenar a condenação do homem. Do género: “então, com que direito vai condenar estilos de vida, de quem quer enriquecer pelo casamento!”. Perdão !?? Que patetice é esta? Ainda para mais sabendo que os anti-nova lei do divórcio dizem-se defensores do casamento. Um dos argumentos é que o novo casamento facilita a sua destruição e fragiliza os mais dependentes, na sua maioria, as mulheres.
Então quem defende o casamento, que supostamente deve ser uma coisa elevada e bonita, baseada no afecto e na amizade, defende o casamento por interesse? Defende o casamento hipócrita! Diz que é perfeitamente aceitável uma pessoa enganar outra, casando ao assalto ao dinheiro do outro, chamando-lhe estilo de vida? Fosca-se, nem queria acreditar.
Nestas merdas de defesa de altos valores essenciais à vida, os moralistas parecem patetas infantis e com muito poucos escrupulos. Estranho que na altura da lei do aborto, os defensores da vida fossem os gajos que desferiam os golpes mais baixos, não se coíbindo de deturpar realidades na defesa da vida, ou seja, de mentir deliberadamente mesmo, para obter o pretendido. Devia ser do estilo: todos os meios justificam os fins. Já que os anti-aborto são os primeiros a favor da pena de morte, devem achar que ela devia, em primeiro lugar, ser logo aplicada a quem defende o aborto.
Ora bolas, as pessoas gostam de jogar com as palavras, conceitos e usam as falácias mais idiotas. Então não será de condenar uma pessoa que casa por interesse enganando outra pessoa? E agora, vamos tolerar os gatunos, dizendo que cada um escolhe o seu estilo de vida?
Depois, estes mesmos, entulhidos de clichés, devem ser os primeiros a dizer que já não há valores. Daqui a bocado não se pode dizer mal dos vigaristas, ladrões, assassinos e pedófilos. Pois, viva a diferença, todos iguais todos diferentes, respeitemos os estilos de vida. Deixemos de ser caretas, preconceituosos e atrasados.
Foi por volta de 1993 que me apercebi que estava na moda esta brilhante frase:
- Se voltasse atrás, fazia tudo na mesma.
Uma frase de plena afirmação pessoal, sim senhor, a soar aquele outra frase ainda mais explicita “Confesso que vivi”.
Mais engraçado ainda é ver agora gajos com altos cargos, na TV, a proferirem a mesma frase após grandes falhanços.
- Pois, eu comprei 100 milhões de euros em acções, na bolsa portuguesa, em Julho de 2007. Se voltasse atrás faria tudo na mesma.
Ora que cena, que raio de orgulho. Bolas, ainda que hoje eu esteja muito satisfeito com a minha vida, e que mesmo as coisas que correram mal foram males que vieram por bem, se eu voltasse atrás faria tanta coisa diferente! E se calhar, mais que isso, lá está, faria muita coisa que não fiz.
Já para não falar numa ideia mais académica: faria quase tudo diferente porque gostaria de ter outras experiências.
Mas fora estas questões mais existencialistas, vamos a verdades mais palpáveis: bolas, quantos erros nós não cometemos? E quantas decisões que poderiam ter sido melhor tomadas?
Não contemos com a sorte. O que interessa é tomar a melhor decisão perante as circunstãncias. Uma das coisas que sempre questionei no jogo da Sueca, com os velhos, foi eles pensarem que o mais importante é o resultado. Uma pessoa comete um erro mas acaba por ganhar o jogo:
- Hmmm, não interessa, ganhamos na mesma.
Não, não. Não pode ser assim. Ganhamos porque calhou, tivemos sorte. E até pode acontecer que aquela carta mal jogada tenha acabado, por sorte, por nos dar a vitória. Mas isso é abusar da sorte. Deve-se fazer a jogada mais correcta. Por outro lado, os bons jogadores da sueca, muitas vezes têm esta sabedoria:
- È esta a carta que deve ser jogada.
- Ah, e se o outro trunfa, e se…
- Paciência.
Ou seja, há uma carta certa a se jogar e claro que as coisas podem correr mal, naturalmente. O jogador sensato da sueca está ciente da sorte e joga com o risco, o mau jogador joga à sorte, ao calhas.