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Quem não tem filhos não sabe disto:
1) Por cada filho no agregado familiar, o beneficio no IRS de um casal, é de cerca de 50 euros por ano. Sabendo quanto o estado dá de abono de familia, isto é o equivalente ao estado dizer: “NÃO TENHAM FILHOS”.
2) Os pais não casados (solteiros ou divorciados) podem deduzir a pensão de alimentos no IRS, o que pode equivaler a um beneficio de mais de uma centena de euros por mês.
O estado quer dizer: “Multiplicai-vos e divorciai-vos”.
O estado mata a familia e os filhos, numa altura em que os peritos chamam à atenção para os perigos da baixa natalidade actual e dos seus resultados catrastróficos, caso não se melhore a situação. Toda a gente aconselha os estados a incentivar a natalidade. O estado português parece estar a cagar-se para isso. O que interessam são os resultados imediatos.
A Associação de Pais de familias numerosas (APFN) já há muito vem chamando à atenção para esta gritante injustiça, e da grande ironia de pais divorciados serem bem mais beneficiados que os pais casados. O que ser pretende? Beneficios iguais para os pais casados.
Há uns meses atrás, quando me apercebi desta realidade e da pretensão da APFN, disse a brincar:
- É fácil: retirem o beneficio aos pais divorciados.
Esta ideia é filha da ideia de haver uma sociedade sem classes, em que todos os cidadões sejam iguais, o que pode ser obtido tornando-os todos pobres e miseráveis.
Pois bem, hoje no DN, pode-se comprovar que com os politicos que temos, trabalhar no contra-informação é a coisa mais fácil que há:
Divorciados vão pagar mais IRS
“Vamos ao IRS, o imposto sobre salários e rendimentos, dos divorciados. A proposta socialista elimina a actual dedução da pensão de alimentos no imposto, pela totalidade (ao rendimento colectável). Caso a maioria socialista aprove a proposta, em 2009 serão possíveis deduzir à colecta apenas 20% da pensão de alimentos. "À colecta devida pelos sujeitos passivos", refere a proposta do grupo parlamentar do PS, "são deduzidas 20% das importâncias comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes a encargos com pensões de alimentos a que o sujeito esteja obrigado por sentença judicial (...)".”
Este artigo é egocêntrico. Escrever é um excelente exercicio de auto-conhecimento. Vou-me conhecer mais um bocado e aos poucos que me conhecem.
Vou falar de uma das caracteristicas que mais me definem.
Durante a minha vida fui extremamente apaixonado pela música. Acho que devia de ouvir 16 horas de musica por dia e o resto dormia.
Uma das minha actividades favoritas era gravar musica. Primeiro eram as cassetes, depois os Cds.
Como eu adorava a música, adorava oferece-la. Gravava cassetes e oferecia-as aos amigos. No minimo emprestava a musica.
Para mim a musica é um bem supremo que deve ser partilhado. Eu queria vivamente partilhar aquilo que me encantava tanto. Seria incapaz de recusar musica a quem quer que fosse. Se um desconhecido chegasse à minha beira:
- Ouve lá, grava-me a discografia toda dos Dire Straits !!!
Eu marcava um encontro com ele para dois dias depois e entregava-lhe as cassetes. Acho que não recusaria qualquer musica, nem musica pimba, bem… talvez recusasse música que detesto a sério e por acaso não me lembro agora de nenhuma.
Embora tenha uma discoteca enorme, nunca vendi musica.
O grande parilhador e divulgador de musica.
As minha amizades de hoje em dia também me valorizam por esta minha faceta. Lembro-me que no começo das nossas relações, eu lhes dei a conhecer grupos interessantes de musica o que ajudou a que eles me achassem uma pessoa interessante.
Como dizia um anúncio de uma discoteca: “porque a música é um bem primário”.
Assiste-se a multiplos favorecimentos e trapaças na politica portuguesa. E mais arrelia ver os politicos comentarem os casos desta maneira:
- Não, é tudo legal, podem ir verificar.
Pois, mas e os crimes que se cometeram para tornar a situação legal? Um ministro cria o imposto do SISA e foge a ele. Mentira. Não cometeu nenhuma ilegalidade, ora vejamos: ele, na altura em que comprou a casa, dispendeu cerca de 100 mil contos, Na realidade, na escritura, apenas constam 6 mil contos. Ora, onde está a fuga? Não tinha nada a pagar de SISA! Podem ir lá verificar, não houve fuga nenhuma.
- Não, não é verdade que fugi ao imposto do SISA, a minha casa custou 6 mil contos, de modo que estava isento de SISA, como podem comprovar na papelada.
Já burro burro foi aquele ministro tótó que meteu a filha em medicina com uma média inferior à da entrada no curso. E a diferença era pouca. A filha deve ter tirado um 18 para uma entrada de 19. Se o gajo tivesse sido um politico a sério, teria era forjado a nota da filha para o 19.
- Ah, mas então dizem que houve favorecimento na entrada da minha filha na universidade! Ela tirou 19!
O meu grupo de amigos, na universidade, fumava uns cacetes. Eu não alinhava.
Fumar umas brocas na universidade é a coisa mais banal que há. É quase como fumar tabaco. Todo o pessoal que sai com relativa frequência, à noite, já deve ter experimentado. É encarado naturalmente. Até nos locais públicos se fuma, sob o risco de serem apanhados pelo pessoal da casa. Ou seja, não é crime nenhum, nem estigma, um gajo fumar uma pedra de hash. Pelo contrário, pode ser bastante cool.
A certa altura comecei a ouvir falar muito da operação LUX. LUX para aqui, LUX para acolá. Via-os com um caderno a atirar apontamentos, envolvendo nota. Aquele tinha que dar tanto, aquele estava em falta, e decerto até havia multas. Parecia um assunto altamente secreto, falado em código, que ninguém mais deveria saber.
Faço por ser uma pessoa discreta, mas aquilo já se prolongava há muito tempo, até que revelei a minha curiosidade a um deles:
- Que cena é essa do LUX?
- O pessoal anda a juntar dinheiro para ir comprar um sabonete a Espanha.
- Haxixe?
- Sim.
- Ah, é só haxixe. Pensei que fosse uma coisa mais pesada.
- Ó maior, e achas 100 gramas leve!?
(mais uma pérola desse grande humorista nacional que é o David)
Custa-me ver os professores tratados como se fossem uns abutres.
Durante a minha vida só frequentei estabelecimentos de ensino público. Cerca de 17 anos a conviver com professores. Tenho que deixar aqui um grande
Obrigado !
Aos professores da minha vida
“To all the teachers I’ve had
I dedicate this song….”
(Ok, era uma piada com a canção do Willie Nelson)
Eu tive excelentes professores. Claro que alguns, poucos, foram mais que maus, mas o balanço deixa-me super-satisfeito.
Tive professores super-habilitados, daqueles que de certeza absoluta sabem tudo, competentes e empenhados. E além de serem óptimos professores, eram pessoas de forte personalidade, com brio, admiráveis, amigos, com quem dava gosto conviver.
Em suma, óptimas pessoas. Grandes educadores.
Uma vez ofereci uma daquelas frases pré-feitas, ao meu pai, por altura do seu aniversário:
- Um pai vale por 100 professores.
Ora, parece-me agora, que um bom professor vale por 1 centésimo de pai, e eu tive-os tantos que até penso que eles devem ser quase todos assim.
Uma coisa é certa: eles fazem um trabalho que eu não conseguiria fazer e também por isso, eu os admiro tanto e admiro o nobre trabalho que fazem.
Hey #/%$! Leave the teachers alone.
E graças ao post (Des)Conhecimentos, já tenho uma ideia para partilhar. Mais uma vez oiço alguém a atacar o ensino dizendo que aprendemos montes de merdas inúteis. Este ataque vem até das pessoas mais notáveis, como grandes bandas e interpretes de musica. “Learn to Forget” do the Doors, “Aprendeste coisas inúteis de sobra, as coisas para se esquecer, as coisas para se esquecer” do Pedro Barroso.
Quem escolhe as matérias a lecionar concerteza não escolhe as cenas de animo leve e para o lado que acordou virado. A principal função do ensino é desenvolver o raciocinio, nas escolas, mais que tudo, aprendemos a aprender. Mais, tarde, por nossa conta, podemos escolher aquilo que mais nos convier. O principio básico da educação é a de que o conhecimento, em geral, é uma coisa extremamente útil. Acho que é sensato percorrerem as varias areas do conhecimento, dando-nos conceitos básicos em cada uma delas. Fomentar o gosto pelo conhecimento é tentar-nos munir de uma das armas mais poderosas para a nossa sobrevivência.
Que fazer? Ensinar os filhos a ler e escrever e depois ensina-los um modo de vida. Dois anos para ler e escrever, mais dois anos para aprenderem a serem trolhas, jornalistas ou engenheiros de polimeros. Isto é que era uma estratégia de grande utilidade nacional.
Alguém questiona a utilidade da matemática? Ou só basta ensinar os filhos a somar para não serem enganados nas contas? E Geografia, será que não nos vai servir para o futuro? Quimica, Fisica, Meio-ambiente, ciência, História, etc. Tudo o que não tem utilidade directa, não serve. Se virem vem, todas estas matérias acabam por ser úteis.
E a Filosofia e a Arte? Para que servem?
Mesmo as pessoas menos formadas que se podem rir dos intelectuais, têm momentos de reflexão e gostam de comunicar os seus grandes e doutos pensamentos, ou seja, mostrar que são sábios. Todas as pessoas, independentemente da sua formação ou classe social, têm veleidades filosóficas e porventura, artisticas.
Há algo no homem que o chama para a filosofia e para a Arte. Deve ser o sonho de ser uma estrêla de Rock’n’roll.
Estive a avaliar as exteriorizações dos sentimentos, de que fui testemunha ou tive conhecimento, das pessoas em relação à sua cara metade, conjuge ou great companion.
Não é de esperar que as pessoas falem frequentemente dos seus sentimentos mais intimos, mas bolas, acho que a amigos intimos os devem confessar uma ou outra vez, e até àqueles amigos menos confidentes, numa hora de entusiasmo, devem ter sentido a vontade de os expressar. Em menor ou maior grau, as pessoas têm a necessidade de falar sobre si próprias e de partilhar as suas paixões.
Neste campo, o meu balanço revelou um resultado um pouco pobre ou até mesmo fútil, ou será a minha memória fútil e pouco sensivel a paixões alheias?
Os grandes elogios que ouvi as pessoas tecerem à sua cara metade, vão pouco além de:
- Eu gosto muito do (da) …
Eu, que sou um bocado mais exigente com as explicações, acho isto de uma banalidade tremenda. Mas se calhar eu gosto mais um bocado de palavras (e quiça de justificações) que a maioria.
Falar da pessoa que eu escolhi para namorada ou companheira e apenas dizer:
- Eu gosto muito dela.
Soa a paixão adolescente e não valoriza em muito a pessoa amada. Quem ama, provavelmente desejará valorizar a pessoa que ama. E dizer apenas que gosta muito dela ou que ela é “espetacular”, não será uma descrição muito personalizada dessa pessoa.
Ao dizer:
- Eu amo-a tanto.
Acho que o valor vai mais para quem a ama e pela sua capacidade em amar, do que propriamente para a pessoa que é amada. E realmente, acho que não há muito mérito em sermos amados, o mérito vai quase tudo para quem nos ama. Para nos amarem, basta que sejamos belos ou charmosos.
Hmmm, agora esta bateu-me a sério: Será que quanto uma pessoa diz que ama muito outra, não será, em muitos casos, uma forma de vaidade? Como quem diz: “bolas, eu sou mesmo bom, capaz de um grande amor, eu é que vivo bem, numa paixão do caneco, e tu?”
Viva o amor personalizado. Ai, eu gosto tanto dela, é mesmo de quem parece gostar de gostar. Temos que gostar de alguém porque essa pessoa é especial, mais que isso, única. Não me basta dizer que gosto muito da minha namorada. Tenho que o justificar. Não quero cair no risco de ter que gostar de alguém.
Das pessoas que me lembro, só a minha irmã e o meu amigo gay, realmente valorizaram a pessoa com quem escolheram viver toda a vida. Falam das suas caras metades com encanto, inumerando as suas principais qualidades e dizendo o quão sortudas foram.
Está certo que umas pessoas são melhores com as palavras do que outras, mas isso não é desculpa. Só faltava dizer que não há palavaras. Há sim senhor, não é preciso ter tirado um curso superior de linguas para ter palavras para descrever um pouco a pessoa amada.
Podemos gostar muito de qualquer idiota. São infinitos os casos de pessoas que amam pessoas que não merecem. Aliás, há muitas mais pessoa a amarem quem não merece do que quem merece.
Raro é amar uma pessoa que merece isso e bem mais.
A minha namorada é muito mais do que a pessoa que amo, é uma mulher admirável. Da qual eu me orgulho bastante, com a qual eu aprendo e evoluo, que tem uma alma elevada que eu gostaria de ter. Ela é uma lição de vida, uma lição de alegria, positivismo e optimismo. Ela é Eros. Ela é um modelo. “I wish I was special” – Radiohead.
Por mais que tente, ainda não consegui perceber o que as pessoas vêem no corte inglês de Lisboa.
Nem produtos, nem preços e muito menos staff, atendimento ao cliente.
Será um centro comercial fino para os tios e tias? Será o nome Corte Inglês? Será simplesmente a localização?
É fácil de identificar: é a casa em Lisboa com pior razão entre preço e qualidade. O Centro comercial ideal para tótós. E para pessoas com gosto muito pouco cultivado. Ó pimba.
<<Meu marido me traiu com a minha melhor amiga, a minha irmã, a minha cunhada (mulher do meu irmão), e diz-me que eu não sei da missa nem a metade. Está desempregado há 3 anos, acabou-se-lhe o subsidio de desemprego, está a acabar com as minhas poupanças, levantando dinheiro da nossa conta conjunta todos os dias, para os seus vicios, inclusive do jogo. Ando uma pilha de nervos, até já me senti tentada a vingar-me pelas traições dele. O vizinho voltou a dar em cima de mim e qualquer dia temo ceder. Eu sei que é errado, mas não consigo parar de pensar no vizinho, e em como o meu marido se divertiu e não me liga afectiva e sexualmente. Que hei-de fazer?>>
Cara A., A sua é uma situação muito dificel. Sente-se muito zangada com o seu marido e é natural que a revolta se revista em tornos de ódio vingativo. Mas relaxe, tenha paciência. Não procure a troca de afectos negativa. Vingar-se não vai resolver a situação.
O melhor é dar tempo ao tempo. Perdeu uma batalha mas não perdeu a guerra. Deve estar aberta ao diálogo e conjuntamente com o seu marido, empenharem-se em resolver os vossos problemas conjugais. As infedilidades acontecem, hoje é você, amanhã sou eu, mas o mais importante é ser tolerante e saber perdoar. Tem que recuperar a confiança em si mesma para poder recuperar a confiança no seu marido.Todos nós temos as nossas fraquezas e não serei eu, ou você, a julgar o seu marido, Talvez ele ao envolver-se com pessoas do seu circulo afectivo estivesse a transmitir-lhe um afecto transitivo que dificilmente consegue-lhe transmitir directamente. Provavelmente o seu marido foi uma criança muito carente com pais muito ausentes e tenha imensos receios em tirar a máscara perante si, dando-lhe um insustentável sentimento de vulnerabilidade. Tem que dar tempo ao seu marido e trabalharem os afectos.
Cabe-nos reinventarmo-nos a nós próprios, investir na relação com o nosso parceiro, dar-lhe espaço e criarmos espaço para nós próprios, não negligenciando o terceiro elemento: nós, a relação.
Veja esta provação como uma experiência, uma oportunidade que a vida lhe deu para aprender. E que seriamos nós sem os tempos de sofrimento? Não dariamos valor aos tempos de bonança.
Acredite em si, acredite em vós
(este artigo foi altamente e proficuamente inspirado em Traição no casamento)
Sendo as mulheres as que mais prazer têm no sexo, porque são os homens quem mais o procuram (como uns tarados) e porque são as mulheres que têm fama se serem umas insatisfeitas ? (insatisfeitas de carácter, entenda-se).