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Há uns tempos estava na moda esse grande moralismo que era contra a generalização, a torto e a direito. Calma, não era contra a generalização a torto e a direito, o moralismo é que era, a torto e a direito, contra a generalização.
Meus amigos, a generalização, a sistematização, a padronização, não é só um sinal de inteligência, como uma arma de sobrevivência. Atentamos a esta tese:
Em Abril conheço um norte-coreano e ele cumprimenta-me com um cachaço. Junho conheço outro norte-coreano e ele cumprimenta-me com um cachaço. Em Setembro, apresentam-me um norte-coreano, e eu, sem pensar, protejo a minha nuca, de nada valendo, pois ele prega-me um cachaço. A partir desse mês, nem quero ouvir falar do continente Asiático. E mais, chego a uma verdade absoluta:
- Os norte-coreanos cumprimentam ao cachaço.
Até que conheço um sul-coreano que já viveu na Coreia do Norte, e ele tem outra perspectiva da minha experiência de vida:
- Tiveste azar. Os Norte-Coreanos que conheceste, segundo os ultimos censos, representam cerca de 0,007% da população daquele país, que têm por hábito cumprimentar à cacetada, devido, julga-se, a uma malformação do gene Xymox, que teve origem na Dinastia Ymong, na casta Xim-Xim, quando na noite de núpcias, o noivo descobriu que afinal não só tinha casado com uma Matarata, como ela não era virgem. Tem cuidado com essas merdas de generalizações.
Bem, eu compreendo. Deviam-se estar e referir a generalizações baseadas em preconceitos, e não em experiência própria. Mas generalizaram, e passaram a condenar todas as generalizações.
Esta ideia deve ter partido das pessoas doutas e mormente utilizadas por esses idiotas que pensam que são psicologos, só porque têm um canudo em Psicologia. Vi-os em acção em programas televisivos, a criticarem esta prática ignóbil de sistematizar.
A generalização barata ou sem fundamento é que é chata. Mas ninguém ponha em causa que há um padrão de comportamento nos homens, mulheres, Ingleses, Tripeiros. Heterossexuais, brancos, Portugueses, Católicos, Mulçumanos, etc.
O que acontece, eu já falei aqui nisso em relação ao que as pessoas acusam nos Portugueses, é que a generalização peca por ser direcionada para aquele grupo. Metam estas cenas na cabeça:
- Não são os homens ou as mulheres que são uns sacanas, é o ser humano – é mais genérico ainda.
- Não são os Portistas que são uns insurrectos e arruaceiros, são todos os fanáticos, sejam de que clube forem.
- Não são os Portugueses que são mesquinhos e invejosos, isso está na génese humana.
Porque as mulheres, na sua guerra dos sexos, insistem em se afirmar adoptando comportamentos masculinos? E alguns deles nada edficantes.
Porque será que a mulher tem o ego tão frágil? Serão séculos de opressão sistemática ou apenas infantilidade? Aí deve estar uma boa razão porque alguns clamam a sua elevação de alma. Não se apoquentem, o complexo de superioridade justifica-se. "Está na cara".
A imaginação nunca foi uma caracteristica muito própria delas. Daí que redondem em belas macacas de imitação. Tudo bem, desde que imitemos o que é bom e belo. Não assassinem é a natureza.
Quanto mais posts e comentários leio, mais gosto da minha cara metade.
A blogosfera veio confirmar que, nesta vida, tudo se resume a sexo. A coisa mais importante no mundo é o sexo. De facto, até já li que a internet floresceu devido à indústria pornográfica. A percentagem de ficheiros partilhados, por esse mundo fora, são, na sua esmagadora maioria, videos pornográficos. A indústria do prazer é a principal lesada da pirataria informática.
Ainda se falassem sobre sexo de uma maneira original e autêntica… mas não, é só escarrapachar clichés.
Já li vários posts a iluminarem os blog-leitores que o grande mal do mundo é a falta de sexo. Eureka! Devem-se ter sentido uns génios ao terem essa percepção aguda que o grande mal estar das gentes é devido a não darem umas quecas, bem dadas.
Coitados, não sabem mais, só sabem de sexo. E tudo gira á volta do sexo, como se fossem adolescentes a iniciarem-se sexualmente ou a fervilharem por se iniciarem. Dizem que é das hormonas.
Há coisas bem mais graves do que a falta de sexo. Está certo que sexo é uma necessidade básica fisiológica. Quem se priva de uma necessidade, seja comer, beber ou ter sexo, sofrerá de forte irritação. De uma maneira, ou de outra, a necessidade sexual se resolve (Já a necessidade maternal se satisfaz com um macho ou o seu sucedãneo). Mas há uma necessidade básica que não é, de maneira alguma, auto-sufciente. E essa é o afecto.
Podem também fazer outro exercicio de imaginação: emigrante brasileira a viver num país frio, a trabalhar 12 horas por dia, vivendo num quarto em condições paupérrimas.
Para as bloguistas cheias de cio, é só ter sexo e andam o dia inteiro de sorriso de orelha a orelha. Dá para as Imaginar num sketch porno em que o canalizador dá-lhes a chapa 5: Chupa! começa romanticamente de missionário, ela monta-o de costas, ele dá-lhe uma canzana, vai-lhes ao cú e depois vem-se para a cara da gaja, para grande alegria dela.
Há coisas bem mais graves que a privação de sexo e que fazem ou deixam uma pessoa rabujenta e mal-humorada. Elas são a privação de afecto e, tão simplesmente, a privação de sono.
Para sua imensa sorte, estes iluminados do sexo (em que o sexo é o caminho da felicidade) nunca sofreram daquelas privações, de uma maneira doentia.
Já o autor de Chispes e Couratos, diria que:
- Anda por aí muita gente com falta de uma boa refeição! Se as pessoas comessem uma bose de lampreia ou tivessem em casa um delicioso presunto caseiro, não andavam por aí rabujentas e antipáticas com os outros.
Ainda me sobra aquela minha longinqua ideia de que um grande problema é o ego. Um ego mal saciado é do camandro. Mas, quem fala em ego fala em afecto? Também.
Neste ano de 2009, tal como no ano de 2004, o Futebol Clube do Porto persegue o sonho de mostrar ao mundo (e diria mesmo mais: à Europa) que o dinheiro não é tudo.
Se as desigualdades entre ricos e pobres são evidentes e lamentáveis, a lei Bosman veio exponencia-las, desvirtuando gritantemente o futebol e o desporto.
Não me agrada nada ver o meu FCP a jogar com mais de metade de jogadores estrangeiros na equipa. No caso das equipas inglesas é ainda pior, parece que encontrar um inglês é pura coincidência.
É preciso voltar a limitar o número de estrangeiros das equipas de futebol, ou então deixem as seleções dos países jogarem com os jogadores que as federações quiserem. Porque há-de uma seleção jogar apenas com jogadores da nacionalidade do país que ela representa? Essa merda é xenofobia, e diria mesmo mais: aversão aos estrangeiros.
O clube que apoiamos deve representar o mais possível a nossa terra, nós próprios. Num extremo, seria perfeito que os jogadores do clube fossem todos da terra ou ali radicados.
Em que mais nos podemos rever no nosso clube? Ele pertencer às suas gentes (aos sócios), os dirigentes e restante pessoal serem da nossa terra. Se aparecer um magnata e comprar o nosso clube? Resta vibrarmos com ele por hábito e estarmos todos unidos pela paixão.
De qualquer modo, os jogadores vão e vêm, e parece que este Porto tem alma própria (ou será que tem dinheiro?).
Esta é a vitória de Pinto da Costa sobre Mourinho. Os rivais, iluminados, afirmavam que o FCP tinha gozado do génio do Mourinho e que, uma vez aquele fora do clube, seria o caos. Foi-o, durante 2, 3 anos, como seria natural.
Mais credivel é eles afirmarem que sem Pinto da Costa, o FCP nunca mais será o mesmo. Será, ou é a pronúncia do Norte?
Foi um colega Alemão que um dia me falou do prémio Darwin. The Darwin Awards premeiam aquelas pessoas que, ao morrer das maneiras mais estúpidas que se possam imaginar, deram um contributo significativo para a evolução da espécie humana, não deixando descendência.
Armei-me em júri, e também distribuí alguns prémios Darwin.
Como respeito muito a morte e julgo que ninguém está livre de sofrêr qualquer tipo de acidente, premeio seres humanos que, não tendo filhos, dão um grande contributo para o acelaramento da evolução humana, como espécie com inteligência ou sensibilidade, ou consciência, ou sentido de humor, ou personalidade, ou com vontade e ideias próprias.
Geralmente há um grande grau de certeza que os premiados não serão, no futuro, pais e mães. Caso tal venha a acontecer, o prémio é-lhes retirado. Não somos a favor de prémios póstumos, que a gente os goze em vida, ora viva!
Confiamos assim nas pessoas, que não cometam nenhuma loucura (elas ou com quem elas privam, por mais esfomeadas e cegas que estejam), e se mantenham tal qual como estão, fiéis aos seus mitos, modas e clichés. Se é um forte candidato ao prémio Darwin e tiver problemas de infertilidade, tome isso como um sério sinal de deus. Não inista, não se atreva a mexer com o destino! Não entre em programas cientificos que poderão, a médio prazo, causar o colapso do universo.
Mais, como eu acredito que é possivel uma pessoa mudar, este prémio pode ser retirado, pela positiva, se a pessoa conheceu uma milagrosa evolução e passou a existir. Daí poder receber o prémio Descartes.
Durante a minha vida conheci duas pessoas verdadeiramente merecedoras do Prémio Darwin.
Ambos eram licenciados, meio calvos, meio fortes, do sul de Portugal e adeptos do SL Benfica. Dois, isto porque sou Bonzinho.
Mecos conhecidos, fortes candidatos ao prémio Darwin:
- Mário Lino
- João Soares
- Leonor Pinhão
(lista em revisão)
Eu sei que uma sociedade justa, sem classes, com a ideia comunista (e cristã) de que todos os homens são iguais, é uma utopia. Não posso deixar de defender a justiça.
Não acho justo que a minha profissão seja melhor paga que muitas outras. Se por um lado dá-me gozo, por outro lado lamento haver profissões tão dignas como a minha a serem pagas como se valessem um terço. Se dissesse isto a este Partido Socialista Socrático, no poder, eles logo íam tomar a medida iluminada de baixarem o meu salário para o salário das profissões mal pagas.
Cada profissão tem o seu valor e as pessoas devem ter brio e orgulho no seu modo de vida. Senão fosse a minha profissão não haveria Multibancos, telemóveis, internet e outras coisas que facilitam a vida das pessoas.
Então, e construír uma casa, trabalhar nas obras? Experimentei 10 dias de trabalho em remodelar a minha casa, e passei um mau bocado. É duro, stressante, dá um cabo de trabalhos enorme, e… estamos devotados para aquilo que é nosso.
Graças a esta experiência, comecei não só a dar valor a este tipo de trabalho, como tive o bom senso de extrapolar, e respeitar mais todos os outros.
Pese embora o mercado da oferta e da procura, porque há-de um médico, politico, engenheiro ou advogado ganhar mais que um professor, trolha, enfermeira, estafeta, ou educadora de infãncia?