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Na vida, como em tudo, nós parecemos ter um limite na nossa evolução pessoal, na nossa evolução espiritual. Em Filosofia, poderiamos chamar a esta evolução de ontogenética.
A maior parte dos humanos pára o seu desenvolvimento quando? Vamos atirar uma idade para o ar. Eu diria que as pessoas, em média, param de crescer para aí quando atingem os 30 anos. Muitos param de amadurecer aos 18 anos, ficando com uma mentalidade adolescente para toda a vida. Outros há que param de crescer aos 7 anos, ficando intragavelmente infantis até morrer.
Hermann Hesse diz no seu livro Sidarta: o conhecimento pode-se transmitir, mas a sabedoria não (não vale mesmo a pena ler o livro, ele resume-se a esta máxima). Deste modo, é possivel haver gente que não aprende nada a partir dos seus 15 anos, apenas podem ir acumulando conhecimentos. O máximo a que podem aspirar é a tornarem-se em boas enciclopédias humanas, mas nunca em pessoas verdadeiramente cultas.
Há um caso que acontece muitas vezes: aquelas pessoas que não gozaram a sua adolescência no seu tempo devido, que é entre os 12 e os 20 anos, mas que vão viver essa puberdade numa idade mais tardia, nos seus vinte e muitos ou trintas. A fase da adolescência é crucial para o desenvolvimento humano. As crises da adolescência é que vão formatar a personalidade. Geralmente, quem não viveu a sua adolescência na idade devida, são jovens que tiveram a sorte de não terem essas crises. A vida correu-lhes bem demais quando eram adolescentes. Eles não pararam para pensar porque não precisaram. Ao invés de serem alvos de criticas ou até da crueldade infantil dos adolescentes, eram uns miúdos mimados. Isto é perigoso porque não vão desenvolver sensibilidade nenhuma e ficarão mais frágeis à adversidade. Numa idade mais avançada, quando se depararem com problemas ou com o tédio, eles vão entrar, um bocado pateticamente, na fase da adolescência.
Há o personagem do burro velho que não aprende mais e pior: não quer aprender mais. Os próprios dizem que são assim e pronto (será lei do menor esforço ou exaustão?). Deve ainda haver a figura mais caricata do velho maduro que senão sabe tudo, sabe incomparavelmente mais que os outros. Para quê aprender mais se ocupa o 1º lugar da tabela? Ninguém espera que alguém com mais de 60 anos mude a sua maneira de ser.
A minha ambição é poder continuar a evoluir mesmo com 70 anos. E para isso, tenho a sorte de ter conhecido as pessoas que conheci, e conto com as pessoas que eu amo e que me amam. Porque acredito inteiramente que: Só se aprende com as pessoas que se ama.
A nova lei sobre a União de Facto foi reprovado. Vi num noticiário algum entendido a afirmar qualquer coisa como não fazer sentido a União de Facto se tornar extremamente parecida com o Casamento. Assim também me parece.
Pelos vistos, a nova proposta de União de Facto não era mais que a ideia defendida por muitos:
- Deixem lá os larilas casarem, mas não lhe chamem Casamento.