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Não proponho que sejamos como a Suiça… bem, por acaso, nem era mal visto. Pronto, não proponho que sejamos paranoicos como os Suiços, mas adoptar boas práticas e costumes de outros povos, poderia nos facilitar a vida.
Tenho reparado que há muitos poucos relógios nos lugares públicos portugueses. Bem precisavamos, pois temos uma média de atraso que é um insulto ao próximo.
No outro dia estava no hospital, à espera de uma consulta, e relógio nem vê-lo. Qual é a ideia? Não calcular o atraso do atendimento do médico? Ou de uma maneira mais filosófica: liberta-te das amarras do tempo, parte essa algema que é o teu relógio de pulso e vive como se este fosse o teu último dia?
Os relógios são altamente, são amigos do homem. Sem eles, é o desnorte, o principio do caos. Além disso, os relógios distraiem. Está um gajo sem saber o que fazer e… tunga, olha para o relógio. Está um gajo sem saber o que dizer e aponta para o relógio da parede e diz:
- Ei, estou atrasado meia-hora, tenho que vazar !!
E despachamos a pessoa com uma boa desculpa.
Se eu tivesse uma casa pública, um café, um consultório, não deixaria de colocar um belo de um relógio, bem visivel, para os meus clientes.
Mais estranho é as empresas que não têm relógios. Eu punha logo um à entrada a lembrar do atraso dos meus empregados. E um relógio atrasado 10 minutos em cada gabinete. Punha um relógio no bar da empresa para lembrar os trabalhadores o quanto tempo estão lá a pastar e que há trabalho por fazer.
Imagine que assiste a um acidente e até é daqueles tótós que está disposto a testemunhar no tribunal. Se lhe perguntarem a que horas foi, se tiver um baita relógio naquela praça do desastre, as chances de se lembrar com mais precisão, serão maiores.
O mundo está em constante evolução para melhor. Cada vez o humano está menos grunho, mais civilizado, mais educado, mais consciente, mais sábio. Apesar de persistirem preconceitos milenares, que até e porque alimentam o ego, como por exemplo: “a geração dos meus filhos é muito pior que a minha, irresponsáveis, malandros e frouxos”. É, os homens já não são como antigamente, já não se fazem homens como se faziam, cada vez há menos machos e mais conas de sabão, “eu sou como os homens de antigamente, gosto de mulheres”. Sim, os homens antigamente, de tão machos que eram não ligavam nada aos seus próprios filhos até eles se tornarem machos também.
Cada vez mais a sociedade vem chamando os pais ao seu dever, à sua consciência. O governo português criou, o ano passado, a licença parental que dá mais um mês ao pai, e só ao pai, para estar com o seu bébé.
As revistas e jornais ajudaram à consciencialização. Várias revistas publicaram 3 ou 4 testemunhos de pais que gozarem 5 meses de licença parental com os seus bébés recém-nascidos. A Noticia Magine até publicou uma reportagem sobre os padrastos, dando também uns 3 testemunhos.
As escolas e creches têm consciência da importãncia fundamental que tem este dia do pai. As escolas abrem as portas aos pais para eles conhecerem donde os filhos vão tirar recordações de infãncia para a vida inteira. Os pais voltam à escola e recordam as suas infãncias também. Conhecem os colegas dos filhos, os professores, os espaços da escola que ficarão sempre gravadas nas memórias ternas dos filhotes.
Hoje todo o mundo é uma familia. Nos tempos que correm, mais importante que o dia da mãe é o dia do pai, porque toda a gente diz que “mãe há só uma”. Mas pai, quantas milhões de vezes não houve nem um, e o corpo dele estava lá? Cada vez mais os pais devem ser maternais, cada vez mais essa frase susceptivel de aparecer em musicas pimba “mãe há só uma”, deve perder o seu peso.
As pessoas liricas, que vivem num mundo cor-de-rosa, não é que estão convencidas que o mundo será um sitio melhor se pai houver. Ou dito por outras palavras, o mundo será mais feliz se uma criança fôr criada por duas mães.
Vou-vos contar a história de como um café de maquina me ficou por 1 euro e meio (1.5 €).
Estava eu no consultório da Pediatra, de manhã, sem ter ainda tomado café. O Café da máquina era a 50 cêntimos. Já vi mais barato. Aí vai uma moedinha. E não é que era preciso ter posto o copo por baixo da saída do café? Andei mal habituado por uma máquina que colocava o copo automaticamente. Não, não era uma máquina, eram todas aquelas das quais já havia inserido moedas para tomar café.
Vou a ver e só tenho uma moeda de 1 euro. Pronto, é o vicio. Desta vez coloco o copo, o café sai, mas... o troco não sai. E eis que leio o que está escrito na máquina: “esta máquina não dá troco”. Um verdadeiro caso para a DECO.
A “gente não lê”, já dizia o Rui Veloso. Afinal estava lá tudo. A máquina dizia a boas letras que era preciso colocar o copo e que não dava troco. Mas ninguém ouve ninguém. Ninguém está para ler. Tomara, como o stress do dia a dia, senão automatizarmos cenas, a vida sai mais dificultada. Ou será que a solução é a meditação transcendental? Será que vale a pena pensar pela n-ésima vez nos problemas da vida, enquanto estamos a tirar um café, ou teriamos mais a lucrar se estivessemos serenos e apenas pensassemos no que estamos a fazer?
De qualquer modo, já passaram 3 meses e continuo a chorar o café mais caro da minha vida. Nem em Londres tomei um café tão caro, e era um expresso de uma casa italiana.
Um exemplo de generosidade a se aplaudir é o do Jogador Chileno Matías Fernández, do Sporting Clube de Portugal.
Discretamente, passados dias do terramoto do Chile, a Bola lança a noticia:
Matias oferece 30 casas a vítimas do terramoto no Chile. O Equivalente a uma doação de 21 mil Euros.
E perguntam-me vocês que não são da colectividade berdejante: que é este Matias? Não sei. Sei quase tanto como vocês, sendo eu adepto de futebol. Já tinha ouvido falar deste nome. Acho que chegou este ano ou o ano passado ao campeonato português.
Cristiano Ronaldo, logo após a tragédida na Madeira, prestou-se logo a mostrar uma camisola com a palavra Madeira e a prometer um jogo de angariação de fundos. Até hoje não sei de esse jogo e custa-me a crêr que o Real de Madrid veja com bons olhos o seu jogador mais valioso nessas brincadeiras. Se Cristiano já doou alguma coisa à Madeira, ou o fez muito discretamente ou a comunicação social anda a dormir.
Imaginemos qual a diferenças de rendimentos entre esse desconhecido Matías Fernández e Cristiano Ronaldo. Imaginemos a diferença de Fortuna entre Joe Berardo e Matías Fernández.
Há cerca de 8 anos vi uma reportagem sobre o Dia Mundial da Mulher no jornal da noite. Diziam que cada vez mais a mulher ganha posição na sociedade e até empregos outrora exlusivos do sexo masculino, hoje em dia cada vez mais eram também preenchidos por mulheres.
Deram o exemplo de motorista da Carris. Para tal convidaram uma motorista mulher para o programa, para um curta entrevista.
A ultima pergunta e derradeira parte da entrevista, decorreu mais ou menos assim:
- Então, ouve muitas bocas por ser uma condutora mulher?
- Sim, algumas.
- Pois, há homens menos compreensivos.
- Não, geralmente os homens têm uma palavra doce e de incentivo para me dar, as pessoas mais duras e criticas são as mulheres.
E assim uma mulher assassinou o Dia Mundial da Mulher.
Não resisto a uma piada masculina pela qual já espero há meses e pensei que esta seria a data ideal. Não, os homens enaltecem o Dia Mundial da Mulher e estão longe de reclamar o dia mundial do seu próprio género no calendário. Porque “dia do homem” é quando a mulher quiser.
Ih ih ih, Reparo agora, com grande dose de ironia, que a sapo tem como blog em destaque o E Deus criou a Mulher. Nada mais apropriado para prestar homenagem às mulheres, no dia de hoje. Será uma maneira de dizer: o grande valor das mulheres, aquilo que elas têm de mais elevado, são os seus estupendos corpos !! E podemos renomear este dia para “Dia das mulheres boas”. shlep.
Ou será este o Dia Mundial da Mulher a Dias?
Com esta tragédia na Madeira revi um comportamento humano tipico: o das palavras bonitas, nobrissimas intenções, revelando o que de melhor a alma humana tem, mas… gesto, acção, intervenção… Zero. Dá muito trabalho.
Já que esta tragédia se abateu na Madeira, a rádio entrevistou um dos seus filhos mais notáveis, o
Joe Berardo. O homem estava visivelmente sentido com a catástrofe, e depois de muitas descrições e considerações, o entrevistador pertinentemente perguntou-lhe:
- Vai disponibilizar alguma ajuda à Madeira…. Através da sua Fundação…
- Todos nós! Todos nós devemos ajudar a Madeira, blá blá blá.
Quer dizer, o triste homem, acabou por fugir à pergunta, derivou para uma resposta muito à miss Mundo, verborreando por ali a fora. Qual a ideia que me fica? Ou o gajo não vai dar ajuda alguma à sua própria terra ou é burro que nem um cepo. Esperava-se que ele desse o exemplo, falasse do tipo de ajuda que vai dar e que depois sim, unisse o povo português incentivando a ajuda de todos nós.
Se um Multi-milionário Madeirense esquiva-se a responder à ajuda que vai dar à Madeira, porque hei-de eu andar aqui a sacrificar-me feito lorpa?
Ao menos, o Cristiano Ronaldo disponibilizou-se de pronto a ajudar a sua terra natal.
Aqui na blogosfera vi um caso idêntico. Um post lindissimo sobre a Madeira, muito dorido com o seu sofrimento. A bloguista até costuma passar férias na Madeira e apela à união dos portugueses para ajudar a ilha nesta hora dificil. Por curiosidade, perguntei-lhe o que ela já havia feito pela sua pérola do Atlântico. Ela não percebeu a insinuação. Pelos vistos, o que ela fez, foi apelar à união dos portugueses através daquele post ultra-humanista.
Vi o trailer do filme It’s complicated (Amar é complicado) estrelando Meryl Streep.
È o Sexo e a Cidade para mulheres cinquentonas: mulher muito certinha, que nunca fez nada de Wild, esteve casada durante 20 anos e era encornada à força toda. Agora vê-se divorciada e tem que aturar as aparições do ex-marido, com sentimentos de embaraço e talvez humilhação. O Marido está envolvido com uma jovem modelo de vinte e poucos anos (claro que esta relação, à semelhança do Mr. Big e o casamento com a sua Vintona, vai pelo cano abaixo e o cafacheste infiel vai-se quilhar).
A grande vingança: ela começa a ter um affair escaldante (muito sexo e até drogas) com um homem casado, e excalama extasiada: “Eu agora sou a outra!”. Outra é palavra dourada na música pimba pirosa portuguesa.
Foste encornada pelo teu marido, ele trocou-te por uma jovem boazona de vinte anos? Nada melhor do que arranjar um homem casado e vingares-te encornando uma mulher, seja ela quem fôr. Fuck the World.
Na sua versão mais light, como dizia uma gaja na net: mais vale ser eu a amante do que ao contrário: a mulher enganada.