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Podem ler aqui um excelente e divertido post sobre As gordinhas e as outras.
Quando li isto, achei piada. Parecia uma coisa escrita por uma teenager no seu blog, revoltada com o mundo. Ía-lhe deixar o simples comentário:
- Altamente!
Ou seja, Este post demonstra uma criatividade acima da média para uma rapariga de 15 anos. Enquanto descobre o mundo, reflecte sobre ele, se revolta contra as suas injustiças, ela vai crescendo.
Quando ía a deixar o comentário reparei que já havia mais de 100 comentários ao post. E nos posts seguintes o nº de comentários também ultrapassavam a centena. UAU! Esta tipa é o maior sucesso, está a tomar a net. Só pode ser a fórmula irresistivel: uma mulher jovem a falar de sexo.
Mas quem é esta jovem com tanto sucesso na blogosfera?
Afinal.... era a Margarida Rebelo Pinto.
Xiça, minha, o que andas a tomar? Pilulas de rejuvenescimento?
É curioso que o poema que eu considero mais erótico-romãntico, da perspectiva da mulher, que é, provavelmente, o preferido das mulheres lusófonas, tenha sido escrito por um homem: Chico Buarque. É o poema e canção O Meu Amor.
Está a pegar nessas canetas, quero as próprias a descreverem o que sentem. Onde está a criatividade?
E já agora… quantos episódios de “O Sexo e a Cidade” foram escritos por homens?
A ERSE define o preço da electricidade, em Portugal. Para este ano de 2010 vem que:
Energia activa |
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(EUR/kWh) |
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Tarifa simples |
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0,1285 |
|
Tarifa bi-horária |
Horas fora de vazio |
0,1382 |
|
|
Horas de vazio |
0,0742 |
Estes preços são sem o IVA a 5%.
A hora de vazio da tarifa bi-horária é das 10 da noite às 8 da manhã.
Na nossa casa familiar, durante a semana de trabalho, não estamos entre as 9 da manhã e as 6 da tarde. O que significa que o aparelho que acaba por gastar mais energia é o frigorífico. E não há nada a fazer, está sempre ligado.
Não é preciso alterar hábitos e fazer sacrifícios para tirar partido desta tarifa. Ninguém vai deixar a loiça acumular-se para fazer 2 ou 3 máquinas durante a madrugada. A poupança não justifica tanto.
Mantendo as coisas como estão, vai sair mais barato.
Ainda que apenas gaste 16% da sua energia entre as 22-08 horas, fica a ganhar dinheiro.
A única atenção que temos é a de tentar fazer uma máquina de loiça e outra de roupa depois das 10 da noite. Estes aparelhos gastam muito. Acho que mais a da loiça que a da roupa.
Passados 4 dias de adoptar a tarifa bi-horária, em Setembro, fazendo as máquinas depois das 10, o que gastamos nas horas de vazio é praticamente igual ao que gastamos nas horas fora do vazio.
Fazendo as contas para um gasto de 350 Kw por mês, e supondo que se gasta 40% da energia nas horas calmas:
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Vazio |
Normal |
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KW |
150 |
200 |
350 |
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horario normal |
0,1285 |
0,1285 |
44,98 € |
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|
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0,0742 |
0,1382 |
38,77 € |
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ganho |
6,21 € |
Pode-se dizer: 6 € por mês não é nada. Mas aqui é que está o segredo do poupador: “grão a grão enche a galinha o papo”. Seis euros com a EDP, 15 € com o serviço de internet, 25 € com o seguro de saúde, etc. È somar tudo.
A opção pela tarifa bi-horária é mais ecológica que de economia pessoal. Evite que se gaste energia desnecessariamente, poupando o planeta, e ganhe algum com isso.
O meu Ego esá em alta.
A minha filha pequenina já há uns tempos anda esquisita com a comida. Tem ano e meio. O maior trabalho tem sido dar-lhe a pápa (e logo me calha a mim). Vê a colher e começa logo a abanar a cabeça. Temos que insistir, tem que ir na marra ou na distracção. Anda a escolher, não quer sopa mas quer iogurte.
Mas... eis que aparece a sopa de legumes do papá enriquecida com carne de peru da mamã. Comeu-a todinha. E não tinha lanchado há mais de 3 horas.
Na verdade fazer uma sopa é mais que simples. Descasca-se tudo, mete-se na penala, cobre-se com àgua e vai ao lume. Desfaz-se com a varinha, põe-se a parte sólida e põe-se a cozer outra vez.
Só tenho medo da panela de pressão. Embora a leve à água fria, tire aquela pecinha de metal (como se chama?) e já não haja pressão, tenho sempre a impressão que a panela possa estoirar a qualquer momento.
Como diria o mestre dos trocadilhos da Caderneta de cromos de Nuno Markl, é uma pressão que causa impressão.
Certa vez fui a uma casa de comes e bebés pedir um café, num centro comercial. Os cafés são servidos em copos de plástico. Mas esta casa fazia-me o favor de servir em chávena com a promessa que eu a devolveria. Encontrei uma empregada nova, perguntei, mais uma vez, se não poderiam servir em chávena. Devo ter insinuado a hipótese de uma situação excepcional. Ao que a empregada me respondeu toda cheia de personalidade:
- Não. Aqui todos os clientes são iguais.
No comércio há justiça! O comércio é católico, o comércio é comunista.
Errado. Não ouviram a buzina de concurso televisivo de resposta errada? Não, minha senhora, se há um mundo em que as pessoas não podem ser todas iguais, esse é no comércio. Se eu tivesse uma casa comercial, iria querer que todos os meus clientes se sentissem especiais e únicos.
No caso de negar um favor a um cliente, basta dizer não, não é preciso insulta-lo de igualdade a todos os comuns mortais.
Se não temos amigos, se estamos sós no mundo, e se os barmans e barwomans já nos tratam como uma pessoa sem rosto na multidão, resta-nos a linha telefónica da amizade?
O Culto televisivo do Bizarro, em massa, nasceu nos Estados Unidos. Desde cedo me habituei a ver séries americanas com as situações mais bizarras que se possam imaginar. Ao princípio tem muita piada, mas depois começa a cansar. Há uns anos ainda achei piada quando num gabinete de advogados irrompeu uma senhora, despeitada, acusando o marido de dormir com uma porca. Ela insistiu na ideia de porca, querendo fazer ver que era uma porca mesmo, um exemplar fêmea do animal suíno. O que é facto é que mais tarde se pode ver o marido a entrar naquele gabinete com uma porquinha de estimação.
Engraçado que mesmo nas séries que eu considero de grande qualidade, a certa altura, lá para a 4ª ou 5ª temporada, a série entra numa fase de bizarraria em que parece que as ideias ao escassearem dão lugar a ideias cada vez mais Extreme e sem nexo. As séries tornam-se Hardcore, surreais, extremas e loucas.
Isso até aconteceu com a minha série favorita “Sete Palmos de Terra”, e com a minha série de animação favorita “Family Guy”.
Quanto ao Pedro Almodôvar, achei “Tudo sobre a minha mãe”, uma obra-prima. Achei “Fala com Ela”, um filme perfeito. Nunca tinha tomado a atenção ao realizador espanhol, aqueles foram os primeiros dois filmes completos que vi dele. O Melodramático seduzia-me. Achei que tinha embirrado com ele ser espanhol, tendo assim perdido o comboio Almodôvar. Tinha que recuperar o tempo perdido:
Parti à procura do resto da filmografia. A certa altura fartei-me dos filmes dele. Achei-o demasiado americano, assim como outros filmes espanhóis que vi no cinema (que devem seguir o realizador bem sucedido). A sua série de filmes pareceu-me seguir o “quanto mais bizarro melhor”. È que tanta cena insólita não pode ser possível. Putas, proxenetas, Transexuais, Sida, Pedofilia, Droga, Homens com as mamas maiores que a sua própria esposa (como ele próprio refere num filme, demonstrando o seu culto pelo bizarro), rapaz que engravida rapariga em coma, mulher que faz companhia a bebés recém-nascidos que por doença têm apenas umas horas de vida e são rejeitados pelos próprios pais (história contada por uma personagem, digna de figurar no filme “A Canção mais triste do Mundo”), mulher com doença terminal que decide fazer tudo o que não fez na sua vida, enfim….
Já estou como um critico literário que uma vez li. Dizia ele que é tão ou mais difícil escrever uma história corriqueira, do que uma história repleta de fantasia. Acredito que seja mais difícil escrever uma história banal e real, do que andar aí a inventar fábulas. Cenas muito loucas é facílimo de imaginar, toda a gente o consegue e gosta de fazer, agora imaginar a realidade, Ui, isso é que é quilhado.
Quando a isto, veja-se o magnifico exemplo do filme dos irmãos Cohen: O Barbeiro - Ou, como tornar uma vulgar história de um homem banal, desinteressante, sério, calado, taciturno e mesquinho numa coisa interessante e divertida.
Como escrevi em Cartão de Crédito, pura e simplesmente não o tenham. Ainda para mais hoje em dia em que as própias casas comerciais dão imensas facilidades de crédito. Comprar um electrodoméstico com o cartão de crédito a pagar um bom juro é grande estupidez quando muitas casas vendem electrodomésticos a prestações sem juros, como a Worten, por exemplo.
Além disso não se cai na tentação de se gastar o que se não tem.
Não acho que alguma vez eu tenha sido vitima de mentiras conscientes. As mentiras que disseram sobre mim, partiram de erros de interpretação. Os mentirosos estavam convencidos do que diziam, pese embora a sua interpretação estivesse tolhida por sentimentos mesquinhos. Ou seja, não tenho conhecimento que tenham mentido sobre mim com pura má fé, de maneira consciente.
Quanto a mim, sou um péssimo mentiroso. Uma vez afirmei que era um verdadeiro compulsivo. Por um lado digo isto orgulhosamente. Por outro lado sinto-me um atrasado mental por não ter habilidade em mentir. Tenho extrema prequiça mental em mentir. Como um dia dizia o António Feio e o José Pedro Gomes, mentir dá imenso trabalho. Ao contrário deles, sou péssimo a representar.
Quando vejo o Carlos Cruz na televisão a defender a sua inocência de abuso de menores, aquilo não me cheira. O homem não é convincente. Mas que raio, o homem não era actor de telenovela mas era um apresentador de televisão.
Quando ele foi acusado (julgo que em 1983), lembro-me muito bem quando o vi na televisão. Numa mini-entrevista, provavelmente num telejornal, em que chorava com esta injustiça. Quando o vi nessa figura, com as suas palavras, com a sua expressão, pensei imediatamente
Bolas, é culpado.
Ou seja, eu aposto que o homem é culpado. Quem aparece daquela maneira na televisão e chora daquela maneira, a justificar-se, está com a consciência a acusar. Isto é como aqueles burlões que usam um discurso do género:
- Atenção, isto não é burla nenhuma, isto é um negócio sério. Andam por aí muitos aldrabões, mas eu não sou aldrabão!
Ainda bem que me avisa porque nem sequer me passou isso pela cabeça.
Não sou omnisciente, e por isso dou 5% de dúvida à culpabilidade de Carlos Cruz e dos outros condenados. Das declarações que vi ontem, só uma me deixou na dúvida. Um dos condenados dizia, em jeito de dor serena:
Mesmo que tivesse sido absolvido, serei sempre conhecido como o homem que abusou de determinada pessoa.
Não quero condenar o que desconheço e reconheço que a justiça portuguesa fica mais super bem vista com a condenação, neste caso da Casa Pia, do que ficaria se absolvessem toda a gente. Lá estariamos todos nós a dizer:
- Pois, é o país da impunidade. A culpa morreu pela infinitésima vez solteira, os tubarões safam-se sempre.
Colocando-me no lugar de um condenado injustamente no caso Casa Pia, como reagiria eu? É fácil falar quando se está de for a, mas faço esse exercicio de imaginação.
Chegam uns 10 jovens, que eu nunca vi, e dizem que eu abusei deles num lugar onde nunca estive. É caso para exclamar, esquecendo toda a educação:
- Foda-se !!!!!!!!!! Estes gajos andavam a tomar LSD quando viam o 1, 2, 3 ????
Para isto tudo bater certo, realmente para eu praticar actos que nunca cometi em lugares em que nunca estive, só mesmo com pessoas que eu nunca vi, ou pessoas que nunca existiram. Estes acusadores existem mesmo? Eu achar-me-ia na quinta dimensão, ou Twilight Zone.
Explicar esta situação, tem duas saídas:
Não faço a minima ideia do que se está a passar, eu não tenho inimigos, porque raio aparece tanta gente a incriminar-me. Será que me estão a confundir com alguém? E se eu servisse de cristo para encobrir outros, porque raio me escolheriam a mim? Foi tirado à sorte, estavam a ver o 1,2, 3 quando pensavam num nome? Ou será que andei estes anos todos enganado e tenho inimigos?
Eu tenho inimigos. Será que é uma estratégia deles? Quem são eles. Eles estão ligados aos menores abusados.
Porventura os condenados já disseram coisas parecidas com estas, não sei, não os vi.
Poderá ser natural que os acusados, sintam uma injustiça tal, que ganhem raiva aos miúdos da Casa Pia que testemunham contra eles, ao invés de mostrarem alguma simpatia. Mas, não seria elevado, mesmo no banco dos réus, mostrar alguma compaixão pelas vitimas infantis de abusos sexuais? Não seria natural ver, da parte dos réus, repugnancia por este tipo de crime e sentirem-se para lá de chocados em serem acusados desta aberração?
Bonito seria ver um acusado a mostrar compaixão pelas vitimas e pedir publicamente para dizerem a verdade e perguntar porque o acusam a ele.
Do que eu me lembro, após a condenação, há uma coisa que me pareceu que mais que um condenado disse e não soou bem. Quando um condenado do processo Casa Pia alegava a sua inocẽncia, acrescentava que nenhum dos outros 5 condenados também era culpado. Que raio. Mas como podem eles afirmar tal coisa? Que certezas têm eles? Até dá a impressão que estes acusados eram já muito amiguinhos entre si. Dizer que os outros também não são e não o justificar, soa muito mal.
Só vejo aqui uma lógica: estamos unidos contra o inimigo comum: os miúdos. Mas isto é a lógica da peixeirada. Pessoas com a formação destes gajos, apenas poderiam afirmar coisas como:
- Também não acredito que os outros acusados sejam culpados, porque acho que eles estão a mentir em todos os casos, não têm credibilidade.
Dá uma impressão de corporativismo, lobby, de gente que afinal se cruzava naqueles meandros, conhecendo-se assim. Isto leva à frase mais estupida de toda esta telenovela televisiva, quando um certo senhor, em defesa de Carlos Cruz, afirmou publicametne:
- Se Carlos Cruz é pedófilo então eu também sou.
Mas que palhaçada é esta? Que idade tem o homem que proferiu esta idiotice? Quem é que consegue numa só frase incriminar alguém e a si próprio ao mesmo tempo? Não seria mais simples dizer:
- Eu e o Carlos Cruz somos pedófilos e até estamos juntos nas festas.
Ao defender alguém sobre este assunto, o máximo que se poderia dizer acho que seria:
- É impossivel o senhor Carlos Cruz ser pedófilo, já o conheço há 50 anos.
Outro aspecto é o Argumento de Carlos Cruz em que ele foi acusado para encobrir outros tubarões. Ele disse isso porque lhe disseram, sem mais nenhum pormenor, que era o que se estava a passar? Afinal, que conhecimentos tem Carlos Cruz sobre este caso? Carlos Cruz, além da sua inocência, sabe mais sobre a Casa Pia do que sabe a Justiça Portuguesa? Ou seja, gostava de ver Carlos Cruz como testemunha deste caso.
Carlos Cruz é uma pessoa que está completamente a leste da Casa Pia, vivendo um episódio completamente surreal? Ou, até por se ver forçosamente incluído neste processo, por via de uma acusação falsa, foi adquirindo informações sobre este sub-mundo da pedófilia, ao longo destes anos todos?
Se Carlos Cruz sabe quem são os Tubarões que ele próprio está a encobrir, porque não põe a boca no trombone? Será que está com medo que lhe ponham em cima processos de difamação? Acha que há coisas piores do que ser condenado por fazer sofrer cruelmente crianças ou que as coisas podem sempre piorar?
E se ele teme pela sua familia, e as consequências que a sua filha de 8 anos pode sofrêr (entendi que em termos de imagem, de sociedade), que coisas são essas que ele não explicou? Ou será que existe coisa pior para uma criança na escola do que ser chamada de filha de pedófilo?
Ou há muita coisa que a comunicação social omite? Bem, reconheço que à comunicação social interessa que haja culpados.