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Quando se telefona para as informações de um serviço assumimos que vamos falar com um entendido que domina a cena, a não ser nas questões mais complicadas. Se o nosso interlocutor trabalha num call-center, não é de esperar grande coisa. Não sabemos há quanto tempo trabalha lá e com que motivação.
Agora, se telefonamos para um serviço do estado, como as finanças, é de esperar que ele domine mesmo os factos do IRS.
Atende-me um gajo que diz que ainda não sabem bem como vai ser o IRS para 2011, porque ainda se está a discutir o orçamento 2011. E não é que ele me atira que as despesas de educação e saúde, que não tinham limite, podem passar a ter?
Ora aqui está um triste que não deve ter filhos com certeza. Desde quando as despesas de educação não têm limite? Eu lá lhe disse que o limite de dedução seria uns 500 e tal euros, mais cento e tal euros por cada filho a mais (se calhar até a um limite de 4 filhos).
Será que é grande esforço de memória saber que só as despesas de saúde não têm limite no IRS?
Vá lá um gajo fiar-se nestes tipos.
Fiquei abismado quando ele me disse que o corte aos benefícios fiscais terá efeito já relativamente ao IRS do trabalho de 2010. Era bom que quando nós começássemos a trabalhar soubéssemos, de antemão, quanto vai sair do nosso salário mensal.
Bem, vou dar a mão à palmatória relativamente ao meu post Nem eu Faria melhor.
O que eu gosto no canal Q é eles entrevistarem gente da vanguarda. È gente com outras ideias, mais à frente, e sem o arreliante “politicamente correcto”.
Numa dessas entrevistas, sobre o orçamento do estado, ouvia um ilustre desconhecido a dizer qualquer coisa como:
- Eles impõem estas medidas dando-as como inevitáveis. Mas não são inevitáveis! E o negócio da PT porque não foi taxado pelas finanças, o que daria 900 milhões de euros de impostos?
E deu mais 1 ou 2 exemplos. Foi só aqui que eu percebi aquele cliché “São sempre os mesmos a pagar”. Porque toda a gente diz isto e ninguém explica que outros podem pagar e em que situações, excepto os casos do pessoal com negócios que esconde que foge aos impostos escondendo a facturação. Quanto a estes, não há muito a fazer, a não ser apertar com a fiscalidade e administrar multas pesadíssimas.
Não obstante, o meu pensamento era correcto (só que insuficiente). Tirar 10% ao pessoal com salários mais ricos, não mexendo nos salários dos mais pobres, faz muito sentido social. Ainda por cima mais criando o novo escalão de IRS a 45%.
O mais arreliante é o corte nos abonos de família. Isto é o fim.
Família, com um filho, que ganhe cerca de 1250 euros brutos, não tem direito a abono de família. Devem estar a brincar.
O Júri do concurso Ídolos em Portugal, não se cansa de lembrar os concorrentes que está em causa escolher um ídolo na área POP.
O Irónico é que este júri, com ares de erudito, é um júri arreliadoramente anti-POP.
Chamam à atenção para a imagem de determinado concorrente que não é POP, e não vão muito para além daí. Põe umas calças de ganga, solta o cabelo e tá feito.
Quando aparece um concorrente como o Carlos, dos Ídolos de 2009, o Júri deita-o abaixo completamente, fica vermelho e ira-se com a possibilidade de tal concorrente ganhar. Um concorrente brutalmente Popular é uma ameaça a ganhar o Ídolos da música POP.
O Carlos não mereceu ganhar o concurso que o Filipe ganhou justamente, porque não foi regular. As últimas actuações dele foram fracas. Mas o Carlos teve actuações soberbas em que eu olhava para ele e via rendido: este é o melhor de todos os tempos. Todo ele era POP, entusiasmo e alegria.
Por outro lado, aparecem concorrentes que escolhem canções com qualidade, são bons tecnicamente, sóbrios, certinhos, e eles acham o máximo. Quando eu vejo actuações desgarradas, monocórdicas, sem melodia e hirtas disfarçadas de garra.
Já agora, o que está a fazer aquela brasileira no júri? Ela faz comentários como quem escreve horóscopos.
Há um homem bem formado, eloquente, de boas famílias, da linha (Lisboa), inteligente e espiritual, que tem uma página no facebook. Embora tenha nascido antes dos anos 70, acompanha as novas tecnologias.
Tem vários vídeos na sua página, onde expõe a sua vida pessoal com o seu filho e mãe do seu filho, que provavelmente é a esposa. Vêm-se cenas de férias ao ar livre. Um dos vídeos começa de uma forma embaraçosa para o espectador: a sua mulher a ajeitar as partes baixas. Noutro vídeo, ela vai falando sobre a vida entre os dois, e quando se refere que eles vivem numa relativa felicidade, ele, que filma, tece logo um comentário sarcástico: “que pensamento profundo”.
Agora eu pergunto: que pretende um gajo destes ao expor-se deste modo na net, ao publicar estes tristes vídeos de vida corriqueira familiar?
A resposta só pode ser uma: “OUÇAM! O MEU CASAMENTO VAI UMA MERDA, EU ESTOU DISPONIVEL”.
Este sábado, ouvi na rádio uma nota surreal sobre a mudança de hora que iria ocorrer na madrugada de 1 de Novembro de 2010.
Gostava de ter o texto e ainda o googlei na internet. Será que esta pérola da psicologia não ficou registada?
A Jornalista começou por afirmar que a mudança de hora é uma coisa complicada. O sistema humano vai-se abalar, temos que nos precaver para nos adaptarmos com menos sofrimento possível a esta terrível violência que é a mudança horária.
A seguir surge a douta psicóloga a esmiuçar a cena. Compara a mudança de hora com as alterações de humor sazonal, alerta para os perigos e até aconselha a prática de exercício físico para melhor suportar essa inevitável hora de diferença. “Se ainda não pratica exercício físico, esta é uma boa altura para começar”.
Meu deus, quais são os limites para a idiotice das psicólogas?
A gaja parecia que estava a falar do Jet-Lag de alguém que viaja de Portugal para o Japão.
Mais a mais, atrasar uma hora, não dá azar nenhum. É mesmo como ganhar uma hora na vida. Quando se muda para a hora de verão é que pode ser um bocado penoso.
Duas coisas que os psicólogos deviam de saber antes de falarem sobre a alteração do ciclo diário:
Se houve gente que levou a sério esta psicóloga, eles não foram os notivagos.