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Formando o governo com o menor número de ministros de sempre.
É sempre a curtir, é sempre a bombar, no próximo fim-de-semana dois grandes serões: Portugal-Noruega no Sábado, Eleições no Domingo. Não resisto a fazer um trocadilho futebolistico: no sábado joga Portugal, no Domingo joga-se Portugal.
Você prefere ser governado por um aldrabão ou por um pateta?
No mesmo dia da noticia do vídeo da jovem de 13 anos que foi espancada por duas colegas de escola, eu fui às urgências de um Hospital Pediátrico com os meus filhos, tendo também dado lá entrada um caso de um adolescente espancado violentamente, ao que parece também por colegas da escola, ao ponto de ficar desfigurado e sem dentes. O Adolescente não devia ter mais de 15 anos.
Eu fugi do caso como também fugi da história da menina de 13 anos. Só sei a notícia de cabeçalho dessa pobre menina, e quando vi o adolescente na maca, afastei-me ainda sem saber da gravidade. Vim a saber da história depois. Pelo que me contaram também estavam nas urgências a PSP com um dos agressores.
Acabei por me encontrar com a aflição e choro da mãe daquele menino, enquanto passeava com os meus filhos pelos corredores. Quando passou a mãe e o menino na maca, baixei a cabeça com reverência, como quem teme fitar deus, troquei o meu ar feliz por um ar pesado. Ouvir a mãe era de cortar o coração.
Mais uma razão para não ter filhos.
Vi há uns meses anunciado vídeo vigilância em todas as escolas. Já defendi aqui vídeo vigilância nas ruas. Mas pode haver quem prefira ter privacidade a dentes, dos outros.
Estou aqui a tentar arranjar uma teoria para explicar porque é que todos os comentadores do debate Sócrates-Passos deram a vitória ao Passos Coelho. Vi os 4 comentadores da análise na RTP1 logo a seguir à contenda e li as análises no Jornal i (mais 4 comentadores e reportagem do debate).
De notar que as frases de rodapé que ia passando no especial informação da RTP1, eram tendenciosas. Só passaram citações dos comentadores que eram abonatórias para Passos Coelho, quando houve observações positivas em relação ao Sócrates.
Eu não vou votar em nenhum deles. Considero-me isento.
Hipótese 1: todos os comentadores são simpatizantes do PSD.
Hipótese 2: todos os comentadores como gente muito esclarecida, da elite intelectual portuguesa, sabem que qualquer coisa será melhor para o país do que ele ser gerido por Sócrates. Prestam serviço nacional, fazem manipulação. Sabem que Sócrates cedo desferiu um golpe de KO, mas pelo interesse nacional, fazem uso da mentira branca.
Hipótese 3: a Inveja.
Achei piada a um artigo da Ana Sá Lopes, há cerca de 3 anos atrás, em que justificava todo o comportamento do mundo mulçumano com a inveja que sentiam do ocidente. Bateu. A teoria da inveja é muito usado nos nossos bairros quando não conseguimos encontrar uma explicação para as pessoas que nos criticam ou atacam.
Sócrates é provavelmente o politico do mundo mais bonito. Eu diria mais, Sócrates é o homem ideal. É charmoso, é atraente, tem auto-confiança, tem lábia, tem atitude positiva, é optimista, tem alto astral, é o politico português com mais sentido de humor de sempre (a par com Rui Rio, esquecia-me), tem um certo ar infantil, apaixonado e até idealista, tem aquele sorriso maroto e trocista, tem ar de bandido (para muitas pessoas é mesmo um bandido), tem poder e é inteligente.
Não pude deixar de me rir a bom rir quando um jornalista do i dizia que é um mistério como Sócrates vai à frente de Passos nas sondagens. É um mistério para mim que todos os comentadores (oito) tenham dado a vitória ao Passos.
Grandes profissionais do jornalismo, realmente tenho a noção que Sócrates deveria estar a levar uma cavazada nas sondagens, nestas e nas sondagens das ultimas eleições. O vosso mistério tem dois nomes: Manuela Ferreira Leite e Passos Coelho.
Ou... O povo não consegue resistir ao charme do Sócrates.
Não compreendo o comportamento do Jornal i e isto deita por terra as teorias da conspiração. Este Jornal pertence ao grupo Lena. O Grupo Lena tem um negócio chorudo na Venezuela de construção de um bairro social que lhe vai render mil milhões de Euros. Quem conseguiu este negócio? O nosso bandido charmoso. Se tudo fizesse sentido o jornal i deveria estar a dizer que é um mistério porque Sócrates não tem 90% nas sondagens.
Sòcrates é um politico elevado, bem que poderia dar o golpe baixo no debate:
- Que amigos tem você? Queria-o ver a arranjar negócios de milhares de milhões com os seus amigos.
A mais irónica análise que li no jornal i, tinha o titulo “Se perdes, ganhas”. O comentador diz que Sócrates foi melhor mas que a Passos bastou a honestidade intelectual para ganhar o debate, precisamente por não ser um politico manhoso. Deixa ver se percebi a ideia: se não és bom politico, o que é equivalente a seres um bandido, logo és melhor que um politico. Fraco politico <=> boa pessoa, bom primeiro-ministro.
Aliás, tudo o que eu li no Jornal i sobre o debate é de bradar aos céus. Parece o jogo dos meus filhos "o mundo ao contrário". Li os excertos/ideias do debate no fundo da página, quatro de cada um dos candidatos. Os excertos do que Sócrates disse estão todos às avessas. Nada daquilo se passou, chegam a trocar as coisas. Põem palavras na boca do Passos que foram do Sócrates. È uma deturpação incrivel, não é jornalismo.
Ai ai, jornal i, quanto ingratidão. Com as histórias de como Sócrates é um déspota que arrasa com todos os jornalistas de que ele não gosta, não vos dou meio-ano. Com muito desconsolo meu, porque é o meu jornal favorito.
Frase que define um candidato:
“Temos que deixar um conceito salazarento de que tudo o que é público é bom”
A quantos Passos de estoirar com o estado social? A coelho e meio? Podia ser um politico mais manhoso, podia ser mais súbtil. Mas não, e a gente até agradece. Cuidado, muito cuidado.
Eu não posso confiar num candidato que pior que parecer um puto, parece que fala demasiado ponderadamente. Eu não confio numa pessoa que parece ter um ship na cabeça dedicado ao discurso. Fede de artificialidade.
Há uma crença muito engraçada de que os homens casados invejam a liberdade dos homens solteiros. Isto faz-me lembrar automaticamente de quando eu passei de estudante universitário a trabalhador, de como fui pateticamente mauzinho e tive a resposta que mereci.
Vejam esta imagem: eu, em casa de amigos ainda na Universidade, deu-me para tentar ser espirituoso, com esta ideia original:
- Sortudos. Vocês é que levam uma rica vida: a de estudante universitário.
Ao que o mais atento e frontal respondeu em tom sério e grave:
- Vai-te foder.
A conversa abortou logo ali. Vai provocar o c***.
Eu sou a supra-sumo da educação. Sei exactamente o que fazer em cada caso. Analiso minuciosamente cada situação que vi de má educação nos filhos dos outros. Não me poupo nas críticas, sou frontal. As desventuras dos outros filhos são as minhas delícias, até me babo toda ao descrever os filhos dos outros. Há por aí muito mãe desleixada que não sabe como fazer as coisas.
A prova do que eu digo está à vista: são os meus filhos. Muito atinadinhos, com cabeça no lugar. Não são perfeitos mas eu sei lidar com as suas imperfeições. Outra prova da minha educação é nunca ninguém ter feito uma critica aos meus filhos. São bons rapazes. Eu nunca me questionei sobre a educação que estava a dar porque… não há nada a apontar.
Eu acho que devia ser aproveitada como conselheira parental e até matrimonial. Os meus valores são demais, muita gente devia-os adoptar. Mas o facto de serem únicos tornam-me ainda mais única e especial. Gentes do meu bairro, entreguem-me os vossos filhos, coitados, num casarão onde caibam 150 crianças, que eu educo-os a todos. Ide lá fazer coisas que saibam fazer bem.
O meu filho não tira melhores notas que o teu, mas é mais atinado, o meu filho não é tão popular como o teu, o meu filho não parece tão feliz como o teu, o meu filho não é tão agradável, caloroso e querido como o teu, mas é mais atinado.
Sou uma mãe profissional.
Estudo revela que os Escorpiões são os mais propensos a terem acidentes de aviação, ao terem 8,3% dos acidentes de entre todos os signos do zoodiaco.
Estudo comprova que as pessoas irritam-se mais quando são contrariadas.
Estudo prova que os homens são naturalmente mais polígamos que as mulheres. O estudo foi posto em prática pelas próprias investigadoras, 18 psicólogas, que saíram á rua. O teste consistia em 2 ou mais psicólogas abordarem uma mesma pessoa, sem tabus, propondo-lhe descomplexadamente “Quer transar comigo?” Cerca de 20% dos homens responderam afirmativamente a todas os convites, enquanto nenhuma mulher abordada demonstrou qualquer interesse nas 18 psicólogas.
Estudo biológico conclui que os humanos são tendencialmente heterossexuais. Num estudo levado a cabo através da análise de expressões faciais perante uma lista de fotografias eróticas, verificou-se que cerca de 87% das pessoas, mostravam natural simpatia para fotografias onde surgiam pessoas do género diferente do seu. Quando confrontadas com estes resultados, os voluntários do estudo sentiram-se mais aliviados ao lhes explicarem que o seu comportamento era normal e aceitável, contudo sendo aconselhável uma consulta de psicologia para despistar uma possível neurose sexual.
Homens que recebem mails de “Penis Enlargement” tendem a sofrer mais depressões e mulheres que recebem mails de “Penis Enlargement” tendem a ser mais libertinas.
Pessoas que quebram cadeias de e-mail, revelam uma personalidade anti-social.
Consultas de psicologia são directamente proporcionais ao número de filmes que vemos, parece dizer estudo.
Filme Filhos do Século:
<<Esta é a história de amor entre George Sand e Alfred de Musset. Escritores já célebres quando se encontram, nem um nem outro acredita no amor…<<
A George é uma escritora que se interessa por Alfred, um intelectualóide meio freak. Aquela cena começa por ser uma amizade intelectual já que ambos são escritores. Ela é casada e tem filhos, mas está separada do marido que mora na província. De uma maneira frouxa, ela parece querer algo mais, uns miminhos. O intelectual diz-lhe qualquer coisa que a amizade está fixe. Até um dia em que ele não se contem e salta-lhe freneticamente em cima.
Aparecem os cenários fílmicos da praxe tipo os dois a correrem por um bosque de mão dadas, sorrindo, em pleno Éden. Até que chegam a um belo penhasco, e ele transborda:
- Nunca seremos mais felizes do que agora, bora lá saltar-mos juntos deste penhasco abaixo e perpetuar esta felicidade.
Ela recua e fica com aquele ar de quem acha aquilo uma freakalhada. Ou seja, há limites. Atira-te tu que eu ainda não estou preparada, além do mais que vão pensar os espectadores de mim que tenho 2 filhos para criar?
Vai daí, resolvem viajar juntos para Itália, numa de cultura e história.
Já na viagem de barco se começa a ver a decadência da relação, por parte dele. Simplesmente: o gajo já está farto da gaja. Fartou-se, pronto.
Começa-se a ver o verdadeiro Alfred, ou seja, uma completa besta. Se até então eu não tinha visto nada de engraçado nele, inclusive o aspecto físico da personagem é meio repelente, então a partir daí vi que o gajo não tinha mesmo ponta por onde se lhe pegasse.
O gajo dá um show de tudo quanto é mesquinho num homem, desde chegar a casa num barco junto com 2 rameiras, até abandonar a sua companheira quando ela está doente, do género “ai, que nojo, não suporto doenças”, e voltar quando ela fica curada:
- Eina, milagre, curaste-te.
Inveja da própria amada (como escritora e pessoa famosa), ciúme, egoísmo, não há nada que se aproveite.
Passamos o resto do filme a ver quando ela lhe dá com os pés. O gajo é asqueroso. Até ao fim do filme ela anda a arrastar-se por ele, a implorar encontros, num: é impossível deixar de te amar, embora eu vá tentando, visto que és execrável. .
O problema é que o filme é meio chocho e não torna isto verosímil. Bem sei que o coração não funciona com a razão e que as paixões não se escolhem e blá blá blá. Mas nem acreditamos que seja possível amar incondicionalmente aquele homem, nem a personagem da mulher nos faz acreditar nisso:
- Ok, vocês não gostam dele, mas o que interessa é que eu gosto. Até porque eu sou uma Artista genial muito excêntrica.
A enamorada está longe de ser uma pessoa carente. Além de ter um bom percurso de vida, tem filhos para criar e é popular entre os homens. Na sinopse diz até que ela não acredita no amor (realmente dá um ar intelectual de quem acredita mais no sexo e no poder criativo). Quando está com ele, não parece uma mulher encantada. Ela não demonstra admiração por ele em qualquer capítulo que seja. Ele não apresenta qualquer qualidade ao espectador (ao menos pusessem um actor atraente).
Não dá para acreditar no amor, no amor dela por ele e no amor dele por ela. O filme torna-se inverosímil.