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O Homem que declarou a independência do Brasil, tornando-se no seu imperador D. Pedro I e, mais tarde, D. Pedro IV de Portugal tendo doado o seu coração á cidade do Porto, bem que pode ser considerado um Herói moral, até porque o foi considerado na época. Um verdadeiro Homem de gandes causas e que qualquer causa o queria como seu Homem, pelos vistos.
É das personagens mais fascinantes da história portuguesa, porque a uma alma bondosa, desprendida e idealista (embora terrivelmente impetuosa), se alia um vivacidade invejável pelo próprio Eros. Se Eros vivesse apenas 36 anos, teria encarnado nesta vida. Os seus feitos e legado são colossais.
Como bondade, vivacidade e poder podem conviver no mesmo homem que não se interessou por ser um dos homems mais poderosos do mundo, tendo recusado as coroas de Espanha e Grécia e tendo abdicado das coroas brasileira e Portuguesa.
Os relatos sobre ele chegam a inspirar ternura, ficando-nos a ideia de que, afinal, o homem caprichoso só queria ser amado (e não ser o todo-o-poderoso): "Não era o desejo de D. Pedro I imperar como um déspota, pois "sua ambição era ser guardado pelo amor de seu povo e pela fidelidade das suas tropas e não impor sua tirania".
Transcrito da internet:
<<Em 1826, os liberais espanhóis ofereceram a coroa de seu país a D. Pedro, a quem consideravam um "bem-feitor dos Povos" e muito "digno".>>
<<Mas, como todas as naturezas espontâneas, tinha um fundo de grande bondade. Herdou do velho Rei seu pai a liberalidade […]. Tinha, da mãe, sobretudo, a impetuosidade. Foi essa impetuosidade, aliada ao seu estabanado cavalheirismo, que o levou a libertar dois povos.
Um punhado, largo, de boas qualidades: bravura, honestidade, desprendimento pessoal, idealismo. E um acentuado desejo de bem fazer – o que o não impedia de ser, muita vez, injusto e agressivo até com os seus melhores amigos.>>
"O príncipe era extremamente simples, e enquanto a sociedade da época como um todo considerava qualquer forma de trabalho manual algo relegado somente a escravos, D. Pedro não se importava em trabalhar com as próprias mãos.[8] Fazia questão de manter uma relação direta com o povo, e sentia prazer em estar entre gente comum.
D. Pedro I não acreditava em diferenças raciais e muito menos em uma presumível inferioridade do negro como era comum à época e perduraria até o final da II Guerra Mundial. O Imperador deixara clara a sua opinião sobre o tema: "Eu sei que o meu sangue é da mesma cor que o dos negros".[14] Era também completamente contrário a escravidão e pretendia debater com os deputados da Assembleia Constituinte uma forma de extinguí-la."
São estes heróis morais que deviamos dar a conhecer aos nossos filhos, como este que tinha "um acentuado desejo de bem fazer"
Veja com os seus próprios olhos o Coração de D. Pedro.
O menaço é um tipo maduríssimo, com ar ponderado, tão auto-confiante que nem precisa de falar muito, um olhar dele à matador pode dizer tudo. Ele não ri, esboça uns sorrisos paternalistas.
O menaço é como um paizão comedido, não entra em grandes brincadeiras, entra quando o rei faz anos e deixa no ar a ideia de que “quando ele quer, sabe ser engraçado”.
Na verdade, estamos unicamente na presença de uma imagem. O facto de ele falar pouco não é indício que seja uma pessoa de muita reflexão sensata, é mesmo porque ele não tem muito para dizer. O que diz passa pouco para além de banalidades e clichés. Não tem profundidade, não tem originalidade, não tem nada de novo para dizer. Não tem estilo, não é espirituoso, não é mordaz, não é romantico. Não conta longas histórias, não conta as coisas com muito entusiasmo, é desprovido de paixão. É um gajo muito terra-a-terra, não vacila enquanto olha e gosta de mulheres. As grandes qualidades advêm da sua temperança: tem consciência que não deve estar sempre a falar, é atento e sabe ouvir melhor que a média.
O exemplo mais conhecido de Menaço que me lembro é o Mr. Big da série Sex and the City. Outro, claro está, é o Pedro Abrunhosa.
Ou seja, a antítese de homens apaixonantes.
Uma engraçada paródia ao menaço é feita na série cómica Rockefeller 30, na personagem Jack Donaghy (Alec Baldwin) – o executivo maduro que fala "assim" (voz grossa, serena e pausada)... mas é um grande palhaço.
Desde os tempos da Universidade reparei nestes menaços, roído de inveja, com o sucesso que tinham entre as mulheres. Vejo a imagem de um a chegar à cantina, com ar muito sério e circunspecto, sem dizer uma palavra, a dirigir-se para uma rapariga de vinte e poucos anos. Ela sorri, ele mantém o ar sério à matador e chega a sua face para que a rapariga, feliz de o ver, lhe cumprimente com um beijo. Ele domina só com o olhar e atitude.
Compreendo que se sintam atraídas pela maturidade e segurança, agora acho muito pouco atraente pessoas que se interessam por homens tão chochos e desapaixonantes.
O Investimento em educação é aquela velha história: não tem resultados imediatos, nem em 5 anos - o tempo de uma legislatura. Os resultados levam 20 anos a terem efeito e quando o tiverem, ele não será muito notado, porque o pessoal só repara nas coisas negativas.
O Investimento não me parece muito comparado com o de outras áreas, e menos ainda quando estou certo que os ganhos são imensos e efectivos, muito maiores que os das outras áreas.
Louvo iniciativas particulares, que tenho visto aqui e ali, como os exemplos do programa “30 minutos” – trabalhos sociais nas escolas problemáticas. Os Clã gravaram um vídeo com uma escola super-problemática do Porto. Há outra escola de Lisboa (acho que a Sarney) com aulas de violino, que tem feito maravilhas com os miúdos (também vi uma reportagem no Brasil idêntica). A Fundação Luís Figo ofereceu 1 semana num campo de férias aos melhores alunos de cada turma da escola mais problemática de Setúbal.
Ao que parece o Real de Madrid comporta-se como uma verdadeira instituição de utilidade pública: Fundação Real Madrid abre escola desportiva para crianças desfavorecidas no Algarve. Acaba por não ser dinheiro perdido, porque é uma óptima forma de projectar o nome do clube.
O Valor de uma geração mede-se pela capacidade em criar a seguinte. As gerações parecem valorizar-se ao depreciar a seguinte. Se não és pai, não tens culpa nenhuma, se és pai a culpa é do sistema.