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Li no Jornal, que vão ser investidos 17 mil milhões de euros em barragens para que se produz apenas 3% do consumo nacional. Era mais uma lista de criticas à governação. Estes números, por si só, não me dizem nada. Interessa-me saber em quantos anos poderíamos recuperar o investimento. Para isso tenho que saber quanto é o consumo nacional. Um documento da EDP na internet diz que o consumo em 2010 foi de 52,2 TWH. Contando que:
1 TWH = 1,000,000,000 KWh
E que o KWh doméstico custa 0,1448 €
Três por cento disto tudo são cerca de 227 milhões de euros. Ou seja, o investimento seria pago em 75 anos. É muito tempo. Bem, é muito tempo para uma vida humana, mas pouco para a vida de uma nação. E não sabemos como vai evoluir o mercado energético.
<<O Espiritismo pretende chegar à compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas clássicas de conhecimento, que seriam a ciência, a filosofia e a moral. Segundo Kardec, cada uma delas, tomada isoladamente, tende a conduzir a excessos deceticismo, negação ou fanatismo.[carece de fontes] A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre as três, visando à obtenção de uma forma original que, a um só tempo, fosse mais abrangente e mais profunda, para desta forma melhor compreender a realidade.>>
Eu próprio me encarreguei de desfazer o mito em que eu acreditava sobre o Espiritismo. A ideia que eu fazia do espiritismo era demasiado pobre e redutora. Fruto das histórias que ouvimos ao longo da vida sobre sessões espíritas. Toda a imagem que eu tinha sobre espiritismo era a de charlatões que convenciam as pessoas que os mortos podem comunicar connosco e se aproveitavam da credulidade das pessoas. Por outro lado, eu não sentia muita pena das pessoas abusadas, porque achava que elas estavam a pedi-las. Pessoas que acreditam que podem comunicar com mortos, são muito freaks, são uma espécie de extreme fans de telenovelas. São pesssoas kinkies a quem já não basta saber e contar a vida toda dos vizinhos, têm que ir mais além: têm que saber dos mortos e quiçá tirar partido das forças das trevas, lançando feitiços aos vivos, fazendo maus-olhados. Com certeza, grande parte das pessoas que se dedicam ao espiritismo, têm tendências satânicas e padecem do defeito mais feio no ser humano: a inveja.
Ora… Isto pode acontecer muito por aí, mas a verdade é que o espiritismo, como foi fundado, não é nada disto, excepto na parte que diz respeito em comunicar com espíritos desencarnados. Sempre associei o espiritismo à prática do mal e até mesmo ao terror – imagem passada pelos filmes dessa especialidade.
Na verdade, o espiritismo é totalmente voltado para a prática do bem, cujo um dos principais lemas é “Sem Caridade não há Salvação”. Logo à partida demarca-se do charlatanismo, afirmando que um médium não deve cobrar pelos seus serviços.
Podem consultar aqui algumas das características do espiritismo:
Volta do Espírito à matéria (reencarnação) tantas vezes quantas necessárias para alcançar a perfeição. Os espíritas não creem na metempsicose.
Ausência total de hierarquia sacerdotal;
Abnegação na prática do bem, ou seja, não se deve cobrar pela prática da caridade nem o fazer visando a segundas intenções;
Uso de terminologia e conceitos próprios, como, por exemplo, perispírito, Lei de Causa e Efeito, médium, Centro Espírita;
Total ausência de culto a imagens, altares, etc;
Ausência de rituais institucionalizados, a exemplo de batismo, culto ou cerimônia para oficializar casamento;
Incentivo ao respeito para com todas as religiões e opiniões.
Chico Xavier foi o maior espírita brasileiro. Notável o relato de ter psicografado 451 livros nos seus 92 anos de vida. A Psicografria não é mais do que fazermos cópias do que os espíritos nos ditam. Assim, supostamente, ele até publicou poemas de fantasmas de autores já falecidos, como João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro.
Verdade ou não, o que me convence na mini-biografia que li desta figura brasileira, proposta a prémio Nobel da paz em 1981, é a sua bondade. Todo o dinheiro que ele ganhava com a sua notoriedade, como por exemplo, a venda de milhões de livros, era para um Fundação sua que ajudava pobres.
Sou agnóstico, nem acredito nem deixo de acreditar no espiritismo e tudo o que é sobrenatural. O que eu não acredito é em pessoas que tendo poderes especiais, sobrenaturais, os usem para ganhar dinheiro. Um homem como poderes espirituais é forçosamente um homem elevado, que coloca os seus poderes ao serviço da humanidade. Espírito de missionário. Assim deviam ser um pouco os médicos.
Um parente da minha mulher era um “endireita” a quem ocorriam pessoas de todo o país, frustrados com a medicina convencional. (chegavam a ir lá mulheres de médicos) Não levava absolutamente nada por curar as pessoas , fazia-o contra a vontade da familia, e correndo o risco de arranjar sarilhos se algo corresse mal.
Há poucas noites atrás, enquanto adormecia os meus filhos de 2 anos, ocorreu-me que este meu blog poderá servir também de um registo biográfico do seu pai. Poderá ser que lhes interesse o que o pai pensava. Uma vez um amigo meu disse-me que a coisa mais importante que um pai tem a fazer é passar valores para os filhos. Que isto seja também uma passagem dos meus valores para os meus filhos. As minhas filhitas não acharão muita piada à misóginia que eu demonstro em certos posts, mas eu terei a oportunidade de lhes explicar pessoalmente a razão de ela existir. E desse modo elas poderão ser pessoas mais nobres e evoluídas (como a mãe). Posso apontar contra-valores como a mesquinhez, o egocentrismo e o egoísmo. Resulta, e com muito sentido de humor resulta ainda mais.
Pequenada, se o velhote não vos parecer um chato, se quiserem saber mais um pouco sobre ele, aqui está este blog. Depois, tentem pensar melhor que ele.
Pelas notícias dos últimos dias, corremos o risco de ver a factura da electricidade aumentar em 30%, e a acrescentar a isto ver o IVA da electricidade aumentar de 6% para 23%. É bués.
O que eu proponho aqui é uma racionalização de custos. Os despesistas devem ser penalizados e a poupança deve ser incentivada e premiada.
O aumento que se afigura deveria ser substituído por fórmulas justas.
O problema do custo da electricidade à nação é que ele não é linear. Até um certo limite a electricidade é produzida por nós e é limpa, depois desse limite o custo é de importação e é energia nociva ao ambiente.
Daí que faz todo o sentido haver escalões. Quanto mais se gastar mais se deve pagar por esse acréscimo. Os entendidos na matéria que façam as contas aos custos da energia e à poluição que ela provoca.
Eu acho que se deveria considerar o gasto per capita. Os escalões deveriam ser calculados dividindo a energia gasta pelo nº de elementos do agregado familiar + 1. O uso abusivo seria penalizado, além de que esta lei iria penalizar o arrendamento ilegal e os cidadãos mais ricos. A energia gasta numa habitação própria e permanente seria bem mais barata do que numa segunda casa. Uma habitação que não seja habitação própria, teria a sua energia gasta a dividir por apenas 1.
Quem aluga ilegalmente habitações, como por exemplo o negócio de arrendamento de quartos a estudantes, iria ver uma conta da luz bem alta. Basta imaginar que o que gastam de electricidade 4 estudantes num T3 iria ser esperado que fosse gasto num apartamento vazio.
Os solitários não seriam demasiado penalizados, devido a divisão ser por 2 (1 + 1). Quem vive em locais sem gás canalizado, ou quem opta por não ter gás em casa, devia ter um custo menor na electricidade.
Complicado? Complicado para quem não trabalha na energia, não sabe de matemática e trabalha sozinho.
Esta taxação racional de energia devia ser à escala planetária. Os governos deviam taxar pesadamente os produtores de energia quando estes geram energia "suja"
Esta foto foi retirada do blog Bitaites, no post SÓ PARA DIZER QUE JÁ ESTOU FARTO DO 11 DE SETEMBRO.
Quando aconteceu esta tragédia ainda não havia blogs, mas eu já era um blogueiro. Escrevia mails-posts e enviava a um circulo de amigos e conhecidos. Na altura escrevi sobre este acontecimento. Achei a reacção dos media americanos hollywoodesca. Achei demasiado o titulo “América Under Attack!”. Parecia uma produção cénica americana. Tanto que tive logo uma forte percepção de que teriam sido os próprios americanos os autores deste atentado. OK, eu estava a delirar.
Era só para dizer que eu não senti nada, mais uma vez. Muita gente disse que ficou chocada, encheu-se de compaixão, alguns até entraram num mini-pãnico ao ver o drama em directo. As fotos que mais me chocaram foram as das pessoas que, em desespero, se atiraram daqueles arranha-céus.
Pronto, sou uma besta insensível. Este 11 de Setembro foi mais um espetáculo para mim, que uma coisa real. A culpa é dos americanos e dos seus filmes fantásticos, a culpa é dos telejornais e correio da manhã. A culpa é das centenas de mails que recebemos que são autêntica petas. Eu já mal distingo a ficção da realidade, a não ser que eu presencie o sofrimento ou me reveja nos actores da peça.
O 11 de Setembro foi uma coisa muito abstracta para mim. Foram uns vídeos na televisão, umas centenas de fotos que vi, passados a milhares de quilómetros de distancia, no país que só é ultrapassado pela índia, em produção cinematográfica.
Muito mais facilmente me compadeço com um pedinte na rua. O engraçado é que me dá a sensação que muita gente que tele-sofreu com esta tragédia, não se compadece com o que se passa na sua cidade nem faz nada para suavizar o sofrimento humano do próximo.
O Inicio do ano, para mim, sempre foi no Outono. É o começo do ano lectivo. A estação das folhas de árvore caídas a voar em espiral, era a minha preferida, com uma atmosfera mágica. O renovar da esperança. A Passagem de ano, a 31 de Dezembro, era só uma ocasião social, não tinha significado para mim. Quando deixei a universidade e comecei a trabalhar, este ciclo morreu.
Agora regressou com os filhos, o vibrante Outono. Nunca vi o meu filho de 10 anos mais feliz da vida. Por um lado, chega de barriga cheia de umas férias em pleno, por outro lado ansioso para que comece o novo ano escolar. Uma verdadeira nova vida. Nova escola, reencontrar amigos, fazer novos amigos, ter novas actividades. Da minha juventude, a época que agora recordo com mais carinho é a do ciclo preparatório.
Tal como o meu filho, eu sinto este pulsar e esta alegria do começo de um novo ano, com a certeza que tem tudo para ser em cheio.