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Há uma absoluta certeza no circulo social que me rodeia que a decisão do tribunal constitucional ter vetado o corte dos subsidios na função pública foi uma combinação com o governo.
O gioverno terá pedido que vetassem esta medida para ter justificação para ir ao bolso de todos os trabalhadores portugueses.
E ainda me chamam de ingénuo por eu não ver isto.
O que me parece sim é que o governo já se preparava para tirar, definitivamente, os subsidios aos funcionários públicos.
Respondem-me que com este veto vão é tirar, definitivamente, os subsidios a todos os trabalhadores. Nâo acredito, pelo menos a curto ou médio prazo, isso iria significar muito menos receita de IRS para o estado.
Temos que ver que são duas coisas muito diferentes: cortar um subsidio e criar um imposto extra para um subsidio.
Para mim não tem lógica nenhuma, a não ser uma lógica da primária. Será que este pessoal anda a ler o correio da manhã? Será que as mentes do sul foram formatadas durante dezenas e dezenas de anos, pelo correio da manhã?
Não acredito que o governo desejasse esta decisão. Fica com menos uma arma. O governo poderia ter continuado a cortar os subsidios através de impostos extraordinários como o fez no subsidio de natal de 2011. Só não o fez porque a troika exigiu que a consolidação fosse feita por parte da despesa. O governo não precisava deste veto para poder lançar impostos aos salários dos privados.
Bastava o governo estar mais apertado financeiramente para lançar um imposto extra sobre o subsidio de natal aos privados e penso que essa hipótese o Passos Coelho já a tinha em aberto, até já para este ano. Agora, claro, que com este veto, não vai ter alternativa para o ano.
Eu nunca fui á baila com teorias da conspiração. As teorias da conspiração cheiram-me sempre demasiado a Hollywood.
Segunda tentativa séria para deixar de fumar. Lembro-me que da última vez senti o que uma amiga minha sentia depois de casada:
Pensar que nunca mais beijarei outro homem, dá-me vontade de chorar.
A mim também me dava vontade de chorar ao pensar que não ía fumar mais um cigarro na vida.
Uma professora do secundário contava-me que preferia ir para a sala dos professores fumadores embora ela própria nunca tivesse fumado na vida. É que os professores fumadores eram mais interessantes. Faz sentido naquele contexto de professores do secundário mais trintões .
O pessoal que vai para a night tem a tendência de ser pessoal mais interessante e comunicativo. O não fumador esteve durante muitos anos associado ao ser aborrecido, à choquice.
Nestes ultimos dias tenho ido tomar café com os presumíveis chocos dos não fumadores. E não é que constatei que agrada-me muito mais as conversas deles do que aqueles da sala de fumo? Foi como uma revelação para mim. O pessoal da sala de fumo é desinteressante, têm só conversas da treta como falar de gajas e futebol e um sentido de humor que embaraça. Este é outro contexto, muitos destes não fumadores até já foram grandes fumadores e conseguiram vencer o vicio, ou seja, evoluíram. Eu considero-me inferior a um ex-fumador e irei-jme considerar superior a um fumador se me tornar um dos primeiros.
Ou seja, chego à conclusão que os fumadores são reles, vis e xungas. E quero-me demarcar dessa corja.
Se eu voltar a fumar podem-me chamar de vil reles xungoso.
Há uma regra de oiro para todo o viciado que quer deixar a sua adição: Não tocar jamais, uma única vez, no seu vicio. Como um ex-alcoólico que não pode tocar num copo de vinho. É esquecer.