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Que rico titulo de noticia vi agora: BCP quer ajudar as familias a poupar. Eu acho muito bem. Não li o corpo da noticia, mas estou certo que vai começar por deixar de roubar os seus próprios clientes criando comissões das quais o cliente não pode fugir, cobrando seguros carissimos e enganando os clientes sobre os seus produtos.
Comecei a tomar café num café mais longe de casa, cerca de 1km. É um café mais agradável e faz-me andar mais um bocado.
Hoje conversei com o meu velhinho favorito do café, um que apetecia adoptar para avô. Pronto, e lá me contou a história da vida dele. Um self-made man cuja principal qualidade que o fez vencer na vida foi gostar de trabalhar. Gostava tanto de trabalhar que se oferecia a trabalhar em qualquer coisa, embora tivesse as suas competências especificas. Gostava de variar de trabalho na mesma empresa. Achava que um trabalhador devia passar por todos os postos de trabalho na empresa e dava-lhe a volta ao estômago ver trabalhadores parados porque a máquina estava avariada. Achava que, como a máquina estava avariada, em vez de esperar pelo reparador, deviam meter-se a fazer outra coisa. Começou a trabalhar no final dos anos 50, entrou para o serviço da tropa com 20 anos (eram 2 anos) e disse-me a idade do filho.
A certa altura, questionou-me:
- O senhor sabe que idade eu tenho?
Eu já tinha o meu palpite, era o do ano do nascimento.
- O sr nasceu em 1935.
Ele parou um bocado e respondeu a olhar para o ar:
- Eu nasci em mil nove trinta e cinco.
Se fosse da nossa geração teria respondido:
- Não, eu nasci no ano 35 do século passado.
Quando começou a falar do 25 de Abril fiquei confuso e... vulgaridade, lembrei-me do Herman José a fazer de Baptista Bastos. Ele começou a falar dum sitio e eu não estava a perceber que sitio era esse.
- O sr estava aonde? No dia 25 de Abril, estava aonde, em casa ou no trabalho?
Ele ficou um bocado parado, e não pude evitar de fazer a piada:
- Ou era feriado? (ri-me).
- Não, Dantes ainda não havia nada, o 25 de Abril começou aí.
Quando nos despedimos achei fabuloso ele dizer-me a morada exacta dele. We'll meet again.
Ouvi dizer mais uma vez que a FIFA que acabar com o drama dos penalties.
Eu tenho uma solução simples, que promove o futebol de ataque e é mais justa.
Quando é uma final ou uma eliminatória, decida num jogo ou a duas mãoes, em caso de empate de golos, ganha aquela equipa que marcou o ultmo golo.
Digo isto quando, mais uma vez, o meu querido FCP venceu uma eliminatória (com o Nápoles) onde benificiou claramente de marcar golos fora de casa. O FCP já passou inumeras eliminatorias por ter jogado primeiro em casa e não ter sofrido golos. Verifiquem que, estatisticamente, as equipas que jogaram primeiro em casa passaram mais veze que aquelas que jogaram fora.
O Porto ganhou 1-0. Estava a perder 1-0 em Nápoles. A Eliminatória estava absolutamente empatada. Bastou o Porto marcar um golo para o Náploes ficar 2 golos atrás. É injusto. Como a minha regra ficaria apenas um golo atrás, que acaba por ser meio-golo, ou seja, bastava o Nápoles voltar a marcar um golo para ficar por cima outra vez da eliminatória.
Só em caso de dois jogos a zero a zero é que não daria para desempatar, mas também...
Já ouvi mais que um caso de determinada pessoa que mudou bastante a sua atitude para com os outros depois de seguir um tratamento de psicologia. Nada a opor a não ser que em todos estes casos a mudança foi para bem pior, ao ponto de começarem a se marimbar para a própia familia. Só faltava ser o velho cliché de culparem a familia por todos o seus traumas de infancia e resolverem que o melhor era afastarem-se da fonte dessas memórias nefastas.Imagino que as balelas de um tratamento de psicologia sirvam para reforçar o ego do paciente coitadinho.
Eu tenho uns defeitozinhos perfeitamente justificáveis pelos traumas de infancia que tive, fora isso, sou o maior e dou graças a deus a esta psicologa me ter aberto os olhos para a maravilha que eu sou, eu sofri muito e agora tenho o direito a ter a minha fatia de boa vida.
Um tratamento de psicologia em vez de ir pela via mais fácil e infantil: reforçar o ego, deveria ir pela via de reforçar o auto-conhecimento e tentar fazer do paciente uma pessoa melhor - a tal evoulção que agora está tanto na moda.
A psicologia em vez de convencer o paciente de que ele tem bué de valor, devia tentar convencê-lo de que ele pode ter muito mais valor.