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Vi uma reportagem muito engraçada na televisão feita por uma jornalista. Era tipo um resumo do 25 de Abril em que ela narrarando ía dando a deixa a jovens (até aos 18 anos) para rematar um episódio histórico do 25 de Abril. Vi pelo menos uns 4 jovens empenhados em demonstrar que se interessam e percebem bué da revolução dos cravos.
Com esta intervenção ficam todos a ganhar: Aqueles que têm a superioridade intelectual de já estarem vivos no 25 de Abril, tendo assim podido participar, testemunhar e analisar a revolução mais importante da história do país. E os coitados que vieram a nascer depois do 25 de Abril que têm assim a oportunidade de demonstrar que, pese embora esse facto, ainda conseguiram apanhar o último vagão. Nós mostramos que somos a geração mais cool que alguma vez viveu em Portugal. Uma geração Hippie com cravos na boca, cheia de ideais e de causas. Eles mostram que são não são uma geração superficial, pelo contrário, são uma geração do estudo e do conhecimento.
Tudo seria assim bonito se não fosse eu não ter percebido quase nada do que todos os jovens ditaram, tal foi o tom robótico e apressado como falavam. Será o espelho do o entusiasmo com que os jovens vivem o 25 de Abril?
- Gostas do 25 de Abril?
- Siiiim.
Digam-me que houve cunha na escolha dos jovens.
O meu pai disse-nos vezes sem conta que começou a trabalhar com 10 anos. Agora eu vingo-me no meu filho de 13 dizendo-lhe que com 10 anos eu já acordava por mim, com o meu despertador tic-tac, tratava do meu pequeno almoço e ía para a escola sózinho. Completamente autónomo. Matriculei-me sózinho para o 2º ano do ciclo preparatório, o 6º ano, coisa inimaginável para um adolescente de agora.
Estas gerações estão cada vez piores. Cada vez mais irresponsáveis.
Será que tal como não á aconselhável uma criança começar a trabalhar aos 10 anos, é exigir muito que uma criança tenha a responsabiliade de se preocupar em se levantar sózinha?
Sem dúvida Quaresma, tens razão, o Porto está a ser uma vergonha. Nas meias finais da taça da liga vamos ver se o Benfica começa a jogar com 9 para ver se a partida fica mais equilibrada.
Gosto do canal Q excepto quando passam certos programas idiotas ao estilo do antigo jornal "O Independente". Pedantes, presunçosos e idiotas. Se os participantes fossem mais ingénuos poderiam ser psicologos.
Ontem vi uns minutos de um programa com a Ana Markl, um gajo que berra de mariquice e mais um casal. A Ana e o mariconço parecem ser os residentes, o casal parecia ser o casal maduro convidado.
Falavam em relações. Passaram umas fotos de um casal feitas por uma artista. A Ana Marl dizia excitada que as fotografias tinham sido tiradas, por acaso, 2 dias antes do casal se separar.
Toda aquela conversa idiota tinha um único fim: desancar nos compromissos romanticos duradoiros de que o casamento é o expoente máximo e, por isso, o principal alvo a atingir. Compromisso mais a fundo, ir morar juntos? Oh, que horror! Isso é coisa careta e nós todos somos mais que cools para não nos deixarmos cair nessa e temos bué de personalidade para não nos deixarmos pressionar pela sociedade para nos casarmos e acabarmos por nos enforcar duplamente ao ter um filho.
Ai a sociedade tão quadradona anda a pressionar os jovens a casar e a ter filhos, tse tse. Se calhar a sociedade também anda a pressionar muita gente a estudar, a arranjar um emprego, a apanhar aviões, a arranjar amigos, a ser bem educada, a praticar o bem, a lutar pela felicidade... Xiiii, esta sociedade pode ser mesmo qulhada. Não caiam nessa.
Uma boa fatia dos adultos que conheço hoje em dia são pessimistas o suficiente para não passarem por otários e acreditam em teorias da conspiração para passarem por pessoas muito bem informadas e inteligentes, ou seja, o oposto do otário.
O 1º chumbo do tribunal constituicional às medidas do governo de Passos Coelho foi um exemplo. Todos os sabidos da minha empresa não tinham a menor dúvida que o chumbo era uma orquestração do PSD. Ui! Por amor da santa.
Triste é ver que alguns destes adutlos têm vinte e poucos anos. Um certo cinzentismo. A mim ningém me come!
Será que se eu chegar aos 70 anos serei um velho egocentrico incapaz de ouvir quem quer que seja por mais de um minuto?
Será que só me apetecerá contar as histórias da minha vida, estando completamente desinteressado em ouvir histórias contados pelos outros ou até detalhes da vida dos meus interlocutores?
Este egocentrismo se calhar faz parte do tão falado regresso à infancia. Tornar-nos-emos mais carentes e, por conseguinte, com menos capacidade de dar atenção aos outros?
Filha - Mamã, o mano disse uma asneira.
Filho - não, não, rabo não é asneira. Rabo é o nosso rabinho.
Será queda para a advocacia?