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Artigos e serviços cujo preço monetário é mais baixo do que o usualmente praticado só são teoricamente e relativamente baratos.
As coisas só são baratas na realidade, quando:
1. forem consumidas.
2. Trouxerem as vantagens que se esperava delas.
3. O custo e incomodo de as manter não for relevante.
Há aqui uma rua mais sossegada no bairro, um bocado interiror, com pouco transito automóvel, mas ainda assim vão passando carros. Tem duas faixas, uma em cada sentido. Hoje ía atravessar a rua e vi um carro parado e outro a ultrapassa-lo muito vagarosamente. Eu esperei pela ultrapassagem para poder atravessar. Ao passar à minha frente vi o casal que ocupava o carro. A mulher com ar de reprovação a olhar para o carro de trás e olha para mim a abanar a cabeça à espera da minha anuência, e eu sem saber bem o que se passava. O condutor furibundo, virado para trás dizia bem alto:
- Isto é que é categoria! Que grande Categoria! O que é preciso é ter categoria. Sim senhor!
Realmente, olhei para o carro parado e vi um homem na maior, relaxado, sem dar qualquer sinalização e sem se importunar minimamente com os protestos dirigidos a si. Estava a planar, por cima. Já era tarde para mostrar ao casal a minha soliriedade.
Nunca gramei o UML. Sempre me pareceu uma bonecada para regalar pessoas que não são capazes de programar. Ainda consegui sabotar a primeira formação de UML na minha empresa, há uns bons anos atrás. Mas eles insistiram. Estava na moda, o pessoal pensava que UML era a luz e que quem não aprendesse ía ficar para trás.
O UML parece-me o expoente máximo de um movimento que deve ter começado nos anos 80 de estupidificação do programador.
Este movimento teve como objectivo complicar e burocratizar de tal maneira o ciclo de desenvolvimento de software que o próprio desenvolvimento de Software tornou-se a coisa menos importante no ciclo. e por consequência, o pogramador tornou-se no trabalhador mais estúpido - aquele que apenas faz o que os outros desenham para ele fazer.
Segundo este brilhante processo de desenvolvimento de Software, passa-se 2 meses a recolher requisitos, gerando 3 documentos de 3 niveis diferentes de requisitos. Passam-se 6 meses a especifcar a solução, passam-se 2 meses a preparar testes, produzem-se uma dúzia de documentos os quais provam que o trabalho está mesmo a avançar. Concebem-se incontáveis diagramas UML, dignos de um verdadeiro arquitecto. Com toda esta perfeição, o desenvolvimento de código em si, leva uns 15 dias e qualquer macaco o consegue fazer.
O UML é como a inteligência emocional: serve para aqueles pessoas que não são mesmo inteligentes, se sentirem inteligentes, de algum modo. Quem não perecebe de programação, não precisa, basta olhar para uns bonecos de UML e isso dá-lhe a sensação que domina todo o processo e o resto são pormenores técnicos.
Finalmente a comunidade está a chegar à conclusão que o UML é uma grande perda de tempo e... de papel.
Acho que já é tempo para os senhores do futebol perceberem que o que é natural é 11 jogarem contra 11. A diminuição de jogadores numa equipa é uma pena demasiado capital. È a tal história da pena de morte: e se o julgamento foi injusto?
Ainda que seja justo, não será uma pena demasiada? O cartão vermelho penaliza mais a equipa do que o próprio jogador e sabe-se como as coisas aquecem no futebol e sabem-se os erros que os árbitros cometem e a subjectividade das suas decisões.
Para resumir, a minha pena para o cartão vermelho seria:
1 - Jogador expulso (tal como até as regras actuais).
2 - Penalty.
3 - Jogador expulso pode ser substituido por outro, se as substituições não se esgotaram.
4 - Se a falta que originou a expulsão é um penalty, o jogador substituto só entra 10 minutos depois.
5 - penas de suspensão de jogos mais duras para cartões vermelhos e com recurso a imanges televisivas (agressões que o árbitro não viu, por exemplo)
Imaginem o que é haver uma expulsão aos 5 minutos de jogo, justa ou injusta, e passar-se o resto do jogo 10 contra 11. È adulterar completamente o jogo. Onze contra dez não é justo.