. ------------ Back to Sapo...
. Pessoas boas para beber u...
. Os homens são todos iguai...
. Lopetegui a treinador do ...
. UML: para pessoas que gos...
. Programador vs Eng. Softw...
. AH! Apanhar uma Camioneta...
. 25 de Abril para os Joven...
. Palpites
Só me apetece ouvir esta canção tão triste como bela:
“- Tu que tens, ó D. Fernando,
que andas tão triste na guerra?
Ou te morreu pai ou mãe,
ou gente da tua terra.
- Nem me morreu pai, nem mãe,
nem gente da minha terra:
ando triste pela amada,
deixei-a e vim prá guerra.
- Aparelha o teu cavalo,
sete anos te dou de espera;
ó cabo de sete anos,
soldado, voltas da guerra.
- A tua amada é morta,
é morta, eu bem na vi;
- Dá-me os sinais que levava,
pra eu me fintar em ti.
A saia era de seda,
b(e)lusa de carmesim,
o cinto que a apertava
era d'ouro e marfim.
- Eu vendia o meu cavalo,
vendia-me também a mim,
pra mandar dizer de missas,
tudo por alma de ti;
- Nem vendas o teu cavalo
e não te vendas a ti:
quanto mais bem me fizeres
mais pena se mete em mim.
As três filhas que nós tinhamos
leva- as pra junto de ti,
que não se percam por homens
como m'eu me perdi por ti.”
Andei longos anos a pensar que o amor poderia ser assim, ou eu poderia amar assim.