O Estado está sempre a dever. Alienam os beneficios fiscais, cortam despesas aqui e ali. Agora é a ideia de cortar com o serviço nacional de saúde. Como uma vez disse o Cavaco Silva: não, não, não.
Isto é como um pai de familia que é estroina, esbanjador e governa mal a casa. Quanto mais ganha, mais mal gasta. Os cortes que fazem aqui e ali servirão para criar mais jobs for the boys, para chuparem o dinheiro, como puderem.
O pai resolve cortar com o pequeno almoço das crianças. Poupa 10 euros, por dia. Pode abater a sua divida de jogo de 120 euros, e quando a saldar, pode comprar mais um masso de tabaco, beber mais uns bons copos de vinho, e, entretanto, endividar-se até aos 200 euros, na lerpa.
Nós, como filhos, até pensamos que não é má ideia roubar o pai. Quanto mais dinheiro roubarmos, menos o pai gasta nos copos e no jogo.
(Que tal pensarem em cortar na boa vida, no jogo, no vicio, nas putas e etc?)
Ps: Os Estados Unidos não têm Serviço Nacional de Saúde, mas comparem o nivel de vida de um Português com um Americano.
De Maaf a 9 de Junho de 2008 às 10:11
Ainda esta manhã vinha pelo caminho a ouvir as noticias.. greves e mais greves, aumentos e mais aumentos e os senhores politicos? Viagens e mais viagens!
Tens toda a razão... e digo-te: Tenho medo do que nos possa acontecer, caso isto não mude por parte dos nossos lideres!
De Ella a 24 de Novembro de 2009 às 17:33
Relativamente aos Estados Unidos não posso passar sem fazer um comentário.
Os Estados Unidos por si só, são praticamente um continente. Quando comparados com a miudeza de Portugal... mais parece um pardal e uma avestruz. (Sem ofensa para as referidas aves.)
Os USA são capazes do melhor e do pior.
Têm um melhor sistema de ensino. Lá as escolas são respeitadas por alunos, pais e até políticos.
Têm um maior respeito uns pelos outros.
Que portugueses seriam capazes de pôr uma moeda numa caixa de jornais, e retirar apenas um exemplar? Vá lá... não seriam muitos.
Os americanos não se vangloriam por fugir ao fisco.
Têm um incrível sentido prático. É normal as pessoas andarem de chinelos ou sapatilhas na rua e mudarem de calçado ao chegarem aos locais de trabalho.
Nas ruas os polícias são simpáticos e perguntam se precisamos de ajuda.
Por outro lado, têm um péssimo sistema de saúde. Nos EUA morrem pessoam por não terem dinheiro para pagar uma operação que em Portugal é paga pelo estado. Quem não tiver um bom seguro de saúde está feito.
Têm um sistema bancário altamente penalizador. Uma falta de pagamento de uma factura de água ou electricidade pode fazer subir a prestação da casa e o seguro do carro.
Lá rapidamente se é classe média mas igualmente rápido se passa a viver numa caravana, ao estilo dos bairros da lata que conhecemos.
O nível de vida é francamente melhor para quem é honesto e trabalha para gente honesta. Contudo, gente pobre e a passar fome também não falta. São os campeões do endividamento.
Como em todo o lado há de tudo.
Na minha opinião, é um excelente país para passar férias ou para viver durante uns tempo se não se tiver que começar por baixo.
Portugal tem as suas coisas más, muitas, mas também tem coisas muito boas. Podemos não ser tão ricos mas, decididamente, não somos tão pobres.
Em história somos muito ricos.
Na capacidade de entreajuda somos muito ricos.
Se pensarmos que estivemos algumas décadas mergulhados mun regime fascista e que temos um legado extraordinário derivado das nossas ex-colónias, até nem estamos mal de todo.
Não somos demasiado racistas.
Jamais perdemos a esperança, mesmo quando dizemos mal.
Recebemos as pessoas (que não conhecemos) de braços abertos.
Confiamos.
Quanto aos políticos... são realmente um mau exemplo. Mas não é com os USA quue nos devemos comparar. Nesse campo eles não estão/estiveram melhor que nós.
Detesto política mas sou obrigada a reconhecer que é um mal necessário.
Podia era haver uma política menos corrupta.
Mas será que os honestos estariam na disposição de gastar o seu precioso tempo nos meandros e labirintos da política?
De
antiego a 24 de Novembro de 2009 às 20:56
Falei nos EUA fazendo alusão á possibilidade do estado portugues cortar na saúde. Podiam até argumanter: olhem para o caso dos EUA! Sim, mas a difreça de nivel de vida é enorme. O estado português não poderia entrar por aí, já que o povo é pobre.
È manter o que temos de bom.
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