"Espicaçar as consciências adormecidas"

.posts recentes

. ------------ Back to Sapo...

. Pessoas boas para beber u...

. Lei do Ruído 2017

. Pretender

. FC Porto mais português!

. Os homens são todos iguai...

. Ninguém faz nada!

. A moda do brunch

. Lopetegui a treinador do ...

. Treinadores Portugueses

. Super-Mães

. Deve haver uma explicação

. E depois do Adeus

. Ginastica Mental

. Hino à prostituta

. Banco Alimentar

. Teoricamente barato

. Pessoas com Categoria

. UML: para pessoas que gos...

. 10 contra 11, não!

. Taxista Sportinguista

. Escolher um Bacalhau

. Só os Belos empacotam

. As leis não escritas

. Programador burro

. Programador vs Eng. Softw...

. O Porto da minha Infãncia

. Fazer amigos

. Fui eu que inventei

. Pessoas bem-educadas

. Antigamente

. Jorge Jesus e P. da Costa

. AH! Apanhar uma Camioneta...

. Ser Benfiquista

. Ninguém sabia o que fazer

. Almas Gémeas

. Aprendendo a ser Jovem

. Homens Misteriosos

. Depois de Babel

. Melhor que Telenovela

. 25 de Abril para os Joven...

. No meu tempo

. FC Porto vergonhoso

. O Canal Q e a cidade

. Pessimismo e conspiração

. A fugir do próprio Ego

. Rabos e rabinhos

. BCP é bom camarada

. Palpites

. O Drama dos Penalties

.arquivos

. Agosto 2024

. Maio 2018

. Março 2017

. Maio 2016

. Janeiro 2016

. Agosto 2015

. Maio 2015

. Abril 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Setembro 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Maio 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

Em destaque no SAPO Blogs
pub
Terça-feira, 7 de Outubro de 2008

Fazia tudo na mesma

            Foi por volta de 1993 que me apercebi que estava na moda esta brilhante frase:

- Se voltasse atrás, fazia tudo na mesma.

            Uma frase de plena afirmação pessoal, sim senhor, a soar aquele outra frase ainda mais explicita “Confesso que vivi”.

            Mais engraçado ainda é ver agora gajos com altos cargos, na TV, a proferirem a mesma frase após grandes falhanços.

- Pois, eu comprei 100 milhões de euros em acções, na bolsa portuguesa, em Julho de 2007. Se voltasse atrás faria tudo na mesma.

            Ora que cena, que raio de orgulho. Bolas, ainda que hoje eu esteja muito satisfeito com a minha vida, e que mesmo as coisas que correram mal foram males que vieram por bem, se eu voltasse atrás faria tanta coisa diferente! E se calhar, mais que isso, lá está, faria muita coisa que não fiz.

            Já para não falar numa ideia mais académica: faria quase tudo diferente porque gostaria de ter outras experiências.

            Mas fora estas questões mais existencialistas, vamos a verdades mais palpáveis: bolas, quantos erros nós não cometemos? E quantas decisões que poderiam ter sido melhor tomadas?

            Não contemos com a sorte. O que interessa é tomar a melhor decisão perante as circunstãncias. Uma das coisas que sempre questionei no jogo da Sueca, com os velhos, foi eles pensarem que o mais importante é o resultado. Uma pessoa comete um erro mas acaba por ganhar o jogo:

- Hmmm, não interessa, ganhamos na mesma.

            Não, não. Não pode ser assim. Ganhamos porque calhou, tivemos sorte. E até pode acontecer que aquela carta mal jogada tenha acabado, por sorte, por nos dar a vitória. Mas isso é abusar da sorte. Deve-se fazer a jogada mais correcta. Por outro lado, os bons jogadores da sueca, muitas vezes têm esta sabedoria:

- È esta a carta que deve ser jogada.

- Ah, e se o outro trunfa, e se…

- Paciência.

            Ou seja, há uma carta certa a se jogar e claro que as coisas podem correr mal, naturalmente. O jogador sensato da sueca está ciente da sorte e joga com o risco, o mau jogador joga à sorte, ao calhas.

publicado por antiego às 17:44
| Comentar (ou não) | Adicionar aos Posts Favoritos
2 comentários:
De Ella a 24 de Novembro de 2009 às 18:16
Até me doi dizer isto mas...
Eu não mudava muitas coisas.
Algumas delas dicididamente sim.
Outras coisas, mesmo algumas que me fizeram sofrer bastante, ensinaram-me tanta coisa...
A ser menos impulsiva.
Menos julgadora de casos alheios.
Mais sensível a certas coisas que realmente são importantes.
Mais humana.
Faz-me bem acreditar que os meus maiores percalços na vida me fizeram crescer por dentro, enquanto pessoa.
Isto soa horrivelmente mal.
Eu sei.
Mas não consigo ver isto de forma diferente.
É um dos meus inconfessáveis segredos.
Não digas nada a ninguém, ok?
Contudo, pensando bem na coisa, desviava-me de algumas coisas e pessoas.
Diria a outras pessoas que já não podem ouvir coisas que gostaria de ter dito.
Viajaria mais.
Em certos casos não hesitaria e mudaria a minha postura.
Começaria mais cedo aquilo que tento fazer agora:
viver a vida. Viver mesmo.
Relativizar mais.
A coisa que mais me arrependo de não ter feito foi de não ter ido ver, quando tive oportunidade, um dos concertos dos Queen.
Ok. Fazia certamente uma carrada de coisas diferentes.

Agora sinto-me um bocado a cair num outro cliché:
Se eu tivesse 20 anos e soubesse o que sei hoje.
rsrsrsrsrsrs
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Certo?
De antiego a 24 de Novembro de 2009 às 21:00
È sabida a ideia de que as más esperiências nos ensinaram, que o sofrimento tem o seu lado positivo pedagógico.
È quando as coisas correm mal que pensamos em mudar, e isso pode redundar em evolução.

Toda a gente faz mil e uma borradas. Acho até que quando alguém diz "não mudava nada" isso quer dizer mais "não quero pensar nisso". Sim, porque não vale a pena perder tempo com o passado. Mas cada borrada que fizemos se soubressemos que ía dar nisso, acho que não tinhamos feito. Se bem que fiz borradas consciente de que eram borradas.

Comentar post

.tags

. todas as tags

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Agosto 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
23
24
25
26
27
28
29
30
31
blogs SAPO

.subscrever feeds