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Foi por volta de 1993 que me apercebi que estava na moda esta brilhante frase:
- Se voltasse atrás, fazia tudo na mesma.
Uma frase de plena afirmação pessoal, sim senhor, a soar aquele outra frase ainda mais explicita “Confesso que vivi”.
Mais engraçado ainda é ver agora gajos com altos cargos, na TV, a proferirem a mesma frase após grandes falhanços.
- Pois, eu comprei 100 milhões de euros em acções, na bolsa portuguesa, em Julho de 2007. Se voltasse atrás faria tudo na mesma.
Ora que cena, que raio de orgulho. Bolas, ainda que hoje eu esteja muito satisfeito com a minha vida, e que mesmo as coisas que correram mal foram males que vieram por bem, se eu voltasse atrás faria tanta coisa diferente! E se calhar, mais que isso, lá está, faria muita coisa que não fiz.
Já para não falar numa ideia mais académica: faria quase tudo diferente porque gostaria de ter outras experiências.
Mas fora estas questões mais existencialistas, vamos a verdades mais palpáveis: bolas, quantos erros nós não cometemos? E quantas decisões que poderiam ter sido melhor tomadas?
Não contemos com a sorte. O que interessa é tomar a melhor decisão perante as circunstãncias. Uma das coisas que sempre questionei no jogo da Sueca, com os velhos, foi eles pensarem que o mais importante é o resultado. Uma pessoa comete um erro mas acaba por ganhar o jogo:
- Hmmm, não interessa, ganhamos na mesma.
Não, não. Não pode ser assim. Ganhamos porque calhou, tivemos sorte. E até pode acontecer que aquela carta mal jogada tenha acabado, por sorte, por nos dar a vitória. Mas isso é abusar da sorte. Deve-se fazer a jogada mais correcta. Por outro lado, os bons jogadores da sueca, muitas vezes têm esta sabedoria:
- È esta a carta que deve ser jogada.
- Ah, e se o outro trunfa, e se…
- Paciência.
Ou seja, há uma carta certa a se jogar e claro que as coisas podem correr mal, naturalmente. O jogador sensato da sueca está ciente da sorte e joga com o risco, o mau jogador joga à sorte, ao calhas.