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E graças ao post (Des)Conhecimentos, já tenho uma ideia para partilhar. Mais uma vez oiço alguém a atacar o ensino dizendo que aprendemos montes de merdas inúteis. Este ataque vem até das pessoas mais notáveis, como grandes bandas e interpretes de musica. “Learn to Forget” do the Doors, “Aprendeste coisas inúteis de sobra, as coisas para se esquecer, as coisas para se esquecer” do Pedro Barroso.
Quem escolhe as matérias a lecionar concerteza não escolhe as cenas de animo leve e para o lado que acordou virado. A principal função do ensino é desenvolver o raciocinio, nas escolas, mais que tudo, aprendemos a aprender. Mais, tarde, por nossa conta, podemos escolher aquilo que mais nos convier. O principio básico da educação é a de que o conhecimento, em geral, é uma coisa extremamente útil. Acho que é sensato percorrerem as varias areas do conhecimento, dando-nos conceitos básicos em cada uma delas. Fomentar o gosto pelo conhecimento é tentar-nos munir de uma das armas mais poderosas para a nossa sobrevivência.
Que fazer? Ensinar os filhos a ler e escrever e depois ensina-los um modo de vida. Dois anos para ler e escrever, mais dois anos para aprenderem a serem trolhas, jornalistas ou engenheiros de polimeros. Isto é que era uma estratégia de grande utilidade nacional.
Alguém questiona a utilidade da matemática? Ou só basta ensinar os filhos a somar para não serem enganados nas contas? E Geografia, será que não nos vai servir para o futuro? Quimica, Fisica, Meio-ambiente, ciência, História, etc. Tudo o que não tem utilidade directa, não serve. Se virem vem, todas estas matérias acabam por ser úteis.
E a Filosofia e a Arte? Para que servem?
Mesmo as pessoas menos formadas que se podem rir dos intelectuais, têm momentos de reflexão e gostam de comunicar os seus grandes e doutos pensamentos, ou seja, mostrar que são sábios. Todas as pessoas, independentemente da sua formação ou classe social, têm veleidades filosóficas e porventura, artisticas.
Há algo no homem que o chama para a filosofia e para a Arte. Deve ser o sonho de ser uma estrêla de Rock’n’roll.