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Com o aproximar do dia 31 de Dezembro, surgem as compilações dos melhores momentos do ano que está a findar.
Daí que acho justo eleger-se o melhor post do ano 2008.
Assim que o li, lembrei-me logo desta ideia. O Post está mais que brilhante, de um sentido de humor genial. É também uma bofetada naqueles que só sabem dizer mal do nosso país. Meus amigos, isto nem vindo dos melhores humoristas profissionais.
Passo aqui a transcrição do post porque não se tem a certeza se no futuro o link para o blog Chispes e Couratos será válido: Alerta bacalhau.
“
Alerta Bacalhau!
Portugal é o maior consumidor de bacalhau seco do mundo: representa uma ingestão per capita de seis quilos por ano. De certeza que alguém ficou a arder em 3 quilos porque eu nunca fico abaixo dos 9 quilos. Todos sabemos que estes cálculos per capita são injustos, mas uma vez calha a uns, outra vez calha a outros. Por exemplo, o consumo anual de vinho dá para cada português 16 litros. Claro que eu confesso que ando a beber os meus e os de, pelos menos, mais 10 portugueses (um direito que me assiste, uma vez que tenho vários familiares que não bebem álcool e tomei a liberdade de ficar com os litros deles). Contudo, devia-me calhar, nas contas per capita, pelo menos um copito de Barca Velha ou Pêra Manca e alguém os anda a emborcar por mim. Se formos por aí, então isto nunca mais acaba.
Mas os números que me trazem aqui são outros. Portugal consome anualmente 70 mil toneladas de bacalhau seco. O Brasil já vai perto das 30 mil toneladas, um número que começa a assustar tanto mais que em 2000 rondava as 11 mil.
Mas o que me chocou foi quando descobri que afinal são pescados anualmente cerca de 500 mil toneladas de bacalhau em todo o mundo. Para onde está a ir este bacalhau todo? Eu sempre pensei que os portugueses fossem os grandes consumidores, que o Bacalhau representasse a nossa maior conquista, o nosso grande segredo, a essência da Alma Portuguesa. Mas não, afinal há mais pessoal a malhar-lhe e nós a vivermos na ideia inocente de que o Bacalhau era só nosso. O tanas!
Na verdade, o nosso consumo de 70 mil toneladas era ambientalmente sustentável, era um consumo mais do que amigo do Planeta (era
O que me assusta é esta irresponsabilidade de alguns portugueses que andam por esse mundo fora a espalhar que os outros não sabem comer, que o bacalhau é maravilhoso e que pode ser preparado de mil formas diferentes. Claro que a coisa começa a espalhar-se e os outros metem-se a experimentar.
Defendo que os cidadãos portugueses ou de dupla nacionalidade (como emigrantes) que andem a lesar o nosso bem comum devem ser responsabilizados criminalmente. Estou farto de ouvir: “preparei um bacalhau para os meus amigos franceses, que nem sabiam o que era Bacalhau, e eles ficaram deliciados, até me pediram a receita”. Nabos! Um dia destes vemos o nosso bacalhau à “Gomes Sá” conhecido em França
Fomos nós que tivemos a ideia de integrar nos hábitos alimentares o Bacalhau. Espero que o nosso governo faça valer isso quando a pressão das pescas obrigar a impor fortes restrições no consumo.
Os primeiros a cortarem deviam ser franceses, ingleses, húngaros, polacos, tchetchenos, sérvios, romenos, iranianos, etc, que nem vão dar por ela. Se cortarem 1% aqui, 0,5 % acolá, no final deve dar umas valentes toneladas de bacalhau que fica nos mares a procriar.”