Uma vez fui ver com um amigo um filme intitulado “Infedilidade”. Como bem a minha companhia reparou, à excepção de nós, a sala de cinema estava cheia de casais. Parece evidente que o tema infedilidade dá uma grande tusa ao pessoal. Já vi olhos a brilharem, de casados, ao discutir o tema.
Hoje vou falar de um preconceito meu. Deve ser por eu ser do norte, não sei. Para mim, uma mulher manter um relacionamento com um homem casado é algo a roçar muito o nojento. E podem-me perguntar vocês: e então, que pensas de um homem manter um relacionamento com uma mulher casada? Ao que eu respondo.
- Não sou gay, não estou para aí virado. De qualquer modo, de longe, o mais comum é ouvir uma mulher a andar a ser comida por um homem casado.
Dar uma queca com um homem casado, ainda vá que não vá. Agora, namorar com ele, foda-se! Isso é coisa de grande vaca louca. OK, não sou mulher, se calhar não compreendo que um homem casado possa ser mais apetecivel, pela transgressão, pela emoção, pela competição velada entre as mulheres, porque estatisticamente um homem casado é um homem mais experiente, mais charmoso (é bom, é natural que já esteja tomado), é mais valioso (tem o sêlo de qualidade de ser casado), e outras coisas que não consigo imaginar mas que peço que me expliquem.
Também me podem dizer que as paixões não se escolhem. Gosta-se de este homem, o azar é que é casado. Tretas! Todos nós já eliminamos montes de pessoas porque não cumpriam os nossos parametros em relação ao seu estatuto. Uma pessoa que não tem o escrupulo de se relacionar ou não com uma pessoa casada, não é flor que se cheire.
Afinal que quer uma mulher que mantem uma relação de namoro com um homem casado? Será que está iludida com as patéticas promessas dele, será que se masturba com a suposta desgraça do seu casamento? Será que se sente mais mulher por ter um relacionamento fogoso com um homem que tem um casamento desastroso ou um casamento que o faz procurar outra mulher, logo ela? Será que sente esta grande bajulação?
Será que pouco lhe importa se o homem é casado, trai ou não trai? Será que é irrelevante se alguém comete um adultério consigo? E como haveremos de julgar o romantismo desta mulher? Eu aprecio mulheres romãnticas. Para mim, é uma qualidade intrinseca à mulher. Pateta iludida ou mulher excitada em encornar outra?
Não acredito em mulheres que não queiram casar e ser felizes para sempre.
Ou deverei dizer: há as mulheres que querem casar e há as putas.
De Anónimo a 27 de Setembro de 2009 às 12:53
Mas...." Será que pouco lhe importa se o homem é casado, trai ou não trai? Será que é irrelevante se alguém comete um adultério consigo? E como haveremos de julgar o romantismo desta mulher? Eu aprecio mulheres romãnticas. Para mim, é uma qualidade intrinseca à mulher.Pateta iludida ou mulher excitada em encornar outra?"
E se a mulher se envolveu precisamente por ser romantica? Ai será a pateta romantica e não a excitada em encornar outra, não é? A tal romantica.
E aqui teremos de ter em conta o facto de que regra geral (sei que há muitas excepções) o homem não facultar a tal informação de que é casado!
Posso expor o meu caso. Tenho os meus valores e convicções bem defenidos. Não estou a pensar em casamento, acontecerá se algo evoluir nesse sentido, não procuro "quecas", e de homens casados quero distância. Além dos motivos que mencionas, acrescento os de o meu ego exigir exclusividade, o de a pessoa com quem estou ter disponibilidade, o admirar caracter recto, e o de saber que quem o faz a outra o fará a mim também. E viver descansada que nao me vao tocar à porta a reclamar o que "é seu".
De
antiego a 27 de Setembro de 2009 às 22:23
Tal como a senhora do anterior comentário, mais me congratulo em verificar que parece haver muitas mulheres que acham muito anormal envolverem-se com um homem casado.
Gostava de compreender a psique de quem se envolve. Será que ée do fruto proíbido? Será que dá um gosto especial "roubar" o homem de outra? Será que é o tal sêlo de garatntia que tem o homem casado?
De Anónimo a 12 de Outubro de 2009 às 09:17
Já que foi neste post que contei a minha historia sobre um relacionamento com um homem casado venho postar a conclusão e redimir-me de um possivel rotulo de puta:)
Dei o beneficio da duvida, que o meu caracter exige, mas encontrei as provas.
Usei-as e terminei.
Deixei de ser puta....mas provavelmente passei a ser destruidora de lares a partir do momento em que decidi telefonar à esposa e contar tudo. Uma Senhora do norte que me surpreendeu com a forma correcta como falou comigo.
Se foi despeito ou vingança? Não. é mulher como eu. Tem o mesmo direito que eu tenho de estar na posse dos factos para poder escolher se quer ou não continuar a ser enganada.
De
antiego a 12 de Outubro de 2009 às 11:32
Muito bem, Atitude é preciso. Mas há falta de homens solteiros bons?
De Anónimo a 12 de Outubro de 2009 às 13:19
Sinceramente? Há, há uma falta imensa de homens solteiros/disponiveis bons dentro de uma determinada faixa etária. É a conclusão a que chego. Quando digo bons é com caracter, bem resolvidos e a saberem o que querem.
Há muitos homens com essas caracteristicas. Uns ainda muito novos, os restantes seguiram o percurso normal de qualquer endividuo: fizeram asneiras, exprimentaram e afirmaram-se durante a adolescência, quando isso é normal, quando faz parte esse tipo de postura. Depois passaram ao estágio seguinte, e esse tipo de homem, nesta fase dos 40, estará casado, com uma pessoa a quem admira e respeita, responsabiliza-se pela familia e já não sente necessidade de procurar situações externas para alimentar o ego. está seguro de si, não precisa.
Os livres, nestas idades são na sua grande parte divorciados que se casaram cedo de mais e que agora agem como perfeitos adolescentes, à procura de afirmação fora de época, outros com bloqueios ou traumas hipermirambolantes como herança de relações fracassadas.
Haverá as excepções....sinceramente não as tenho encontrado, mas não ponho em causa que possam existir.
Continuo a achar que os casados não são opção, mesmo porque os que estando nessa situação se mostram disponiveis são piores que qualquer um dos solteiros que mencionei atrás. Os bons casados nem se mostram disponiveis tão pouco.
respondi? :)
De
antiego a 12 de Outubro de 2009 às 13:36
Sim, essa a ideia que oiço de toda a gente. A mesma história:
"Os homens são todos iguais"
"Os homens são como as casas de banho, as melhores já estão ocupadas".
Toda a gente, homens e mulheres, têm uma pancada, ou como dizem os americanos, são "fucked up". As pessoas tornam-se mais amargas, muito mais revoltadas com a vida, revoltadas com a vida e sobretudo revoltadas com o "sexo oposto".
Ainda por cima tornamo-nos mais exifentes e selectivos.
Depois temos a nossa fasquia de beleza. Muita gente é eleminada logo pelo seu aspecto. É o que dizem também "não escolhemos as nossas paixões". Se calhar não escolhemos também as nossas atrações e por quem nos sentimosexcitados.
Eu acredito que há muita gente válida por aí. Mas não é descoberta porque não é atraente (não é princepe) e porque não estamos disponiveis a investir o nosso tempo e a sermos mais um pouco tolerantes.
Digam o que disserem, "a beleza é fundamental". E se os homens casados têm mais saída que os solteiros é porque provavelmente são mais atraentes.
De Anónimo a 12 de Outubro de 2009 às 16:30
Concordo com tudo o que escreves. É realmente a postura e a ideia geral. Mas não é a minha.
Se calhar não me expliquei devidamente.
- Definitivamente os homens não são todos iguais/ As mulheres não são todas iguais= As pessoas são todas diferentes.
- Não sou revoltada com o sexo oposto. Desilusões não me tornam amarga, principalmente porque tento não perder a consciência da minha responsabilidade nelas, directa ou indirecta. Mesmo que apanhe um mau caracter, a má análise foi minha. Outro motivo é porque não generalizo. E finalmente na próxima situação não vou estar com defesas abertas por causa da anterior. No máximo vou perceber melhor o que quero ou não quero e realmente tornar-me mais selectiva e exigente.
- As caracteristicas de atracção podem não passar pelo padrão beleza. Há en factores. O cheiro, a voz, certas caracteristicas fisicas que não fazem de alguém bonito ou feio mas o tornam para determinada pessoa atractivo. Aquela coisa da quimica, e que é necessária. Eu pessoalmente não tenho padrões de beleza que sejam factor eliminatório. Desde que não sinta repulsa estou muito mais focada na inteligencia, caracter ou postura. A questão é que tirando aquelas pessoas demasiado óbvias há sempre um percurso até se poder conhecer alguém a esse nivel. para algumas pessoas é mais fácil e cómodo fazer a triagemn pelo aspecto fisico.
- Dito dessa forma parece que os homens bonitos casam e os feios estão solteiros. Isso não é verdade de todo.
- O principe não tem de ter olhos verdes, 1,85m e vem montado num cavalo branco. Pode ter olhos cor de burro quando foge, fazer-me sentir mal de saltos altos e vir de bicicleta. Aliás, nem tem de ser principe...... só tem de me fazer sentir princesa!!!(bonito, não foi? Mas é verdade para a maior parte das mulheres)
Um homem com menos atributos fisicos aparentes, mas que ostente uma postura segura de irá transmitir essa ideia aos outros e torna-se cativante ou charmoso. Para mim, por exemplo, não há nada mais sexy que um homem bem resolvido e seguro, mesmo que não tenha atributos fisicos notaveis. Infelizmente nesta sociedade que dá tanto valor à beleza há a tendencia para quem não a tenha tenda mais para a insegurança e necessidade de afirmação (não há regra sem excepção mas é o mais comum).
Também acredito que há um universo de gente válida solteira e disponivel e sem a tal amargura.
A unica coisa que tentei transmitir, foi que a maior parte dessas pessoas validas (homens ou mulheres) a partir de certa idade constituem familia. É um processo natural.
Que haverá muitos livres até aos 25, menos ao 30 ou 35 e menos ainda aos 40. E os livres, quanto mais velhos forem mais marcas têm dessa tal amargura que vão deixando as situações que correram mal.
Mas existem. Tem de haver a calma, paciência e vontade de acreditar nisso até reconhecermos um como tal.
De
antiego a 12 de Outubro de 2009 às 17:57
As estatisticas não mentem: há 50% de divorcios. Portanto, cerca de metade dos homens com 40 anos estarão divorciados ou solteiros.
De facto, conheço homens entre os 30 e 50 que nem diorciados são, sou solteiros mesmo, e que se eu fosse mulher, iria-me interessar por eles. Têm muito bom carácter e são interessantes.
O problema é que não os vejo à procura. São pessoas extremamente atarefadas, com o seu tempo preenchido (mais profissionalmente). Não acreditam muito que haja mulheres válidas, não estão virados para o namoro. Mas, tal como as mulheres que se defnendem dizendo que não querem casar e vão ficar para tias, é claro que se aparecesse uma mulher interessante, eles dariam graças a deus.
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