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Vi 3 episódios de um documentário sobre o sexo ao longo da história. Fiquei na idade média.
Realmente, quem veio foder esta cena toda foi a relegião cristã. Em todas as outras épocas para trás e civilizações, o sexo é visto de uma maneira natural e aberta. Desde os Sumérios, Gregos, Rromanos, Maias, Aztecas, e ainda mais nas civilizações asiáticas onde o sexo era engrandecido, espiritualizado. O que se terá passado na cabeça dos cristãos para pecaminizar e conspurcar o sexo? Onde está a génese destas ideias sobre o sexo? Na própria biblia? Até havia civilizações que não tinham o conceito de virgindade.
Não bastava decretarem que sexo só para fins procriativos, como ainda houve um triste a determinar que só uma posição era permitida: a do missionário. Eu, se fosse inquisidor, e apanhasse uma mulher em cima de um homem, pegava-os assim mesmo, nessa posição, tal qual estavam, e punha-os a arder numa praça pública, para servirem de exemplo.
Esta é a grande diferença entre a civilização cristã e todas as outras.
Mas há um grande ponto em comum entre todas as civilizações proeminentes, ao longo da história, no campo sexual: a existência do casamento e a punição severa e cruel do adultério.
Mesmo nas civilizações mais abertas, tolerantes e pró-sexo, a traição é um crime púnivel, na maior parte das vezes com a pena de morte. Porque será? E em muitas civilizações, a familia é das coisas mais importantes. Mesmo na Roma antiga, havia incentivos à natalidade.
Meu deus, porque será esta grande intolerãncia do pessoal a uma facadazinha no casamento? Meus amigos, porque a traição é uma coisa muitissimo feia, mais feia que a inveja. Quando duas pessoas se casam, comprometem-se uma com a outra. Idealmente casariamos com a nossa alma gémea, por amor. Na impossibilidade da situação ideal, no minimo será a nossa companhia afectiva. a quem devemos respeito, afecto, amizade e cordialidade. Terá que ser a pessoa que ajudamos, sobretudo na doença e nos maus tempos. Será a pessoa de quem gostamos. Essa pessoa nos pertence, e nós pertencemos a essa pessoa. Nós confiamos nela, ela confia em nós.
O pior que pode acontecer na amizade é falta de lealdade.
Criou-se o conceito de relação aberta. Se um casal decidir ter um casamento aberto: tu namoriscas com quem quiseres e eu também, ok, pode-se até dizer que não há traição, as regras do jogo foram explicadas. Não acredito que, embora este conceito esteja na moda, o pessoal enverede muito por ele. E se enveredar parece-me mais garganta que outra coisa. Quem realmente fica indiferente ou tolera o seu companheiro ter tido sexo com outra pessoa?
Há ainda os mais avançados que dizem que ao casar, comprometem-se afectivamente, mas alto! Não sexualmente. Se tiverem sexo com outra pessoa, é só sexo, não significa nada.
- Continuo a amar-te, aquilo foi só sexo.
Há uns aversos ao casamento que acabam por casar. E o casamento significa: se eu morrer deixo os meus bens a esta pessoa.
Há outros anti-casamento que são aqueles que não se cansam de dizer que nunca casarão e terão filhos. É um choradinho evidente. Toda a gente sabe que são os mais mortinhos por casarem.