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E se eu estivesse convicto que era uma pessoa muito interessante, inteligente, boa, muito sensível, com um grande sentido de humor, humilde e com boa aparência, MAS alguém tivesse a coragem de me dizer que eu era fortemente estúpido, de vistas curtas, com um sentido de humor vulgar, que eu era um grandessíssimo egoísta frágil e egocêntrico (ao invés de ser uma pessoa sensível), um grande arrogante, um gajo que tem a mania que sabe muito mas é deveras limitado, um tipo com um mau carácter muito vincado que se manifesta frequentemente com sentimentos mesquinhos como a inveja, o deleite pela desgraça alheia, pelo mexerico barato e completo desrespeito pela vida do proximo, pelo materialismo, que não tenho nobreza de espírito, nem muitos valores me movem, excepto o dinheiro que me dá a volta à cabeça, como acontece a muitas outras pessoas, que eu próprio critico mas longe de me rever nesse sentimento mesquinho pelo dinheiro, e, para acabar, que a minha aparência física é normal?
Eu aceitaria a critica, mas responderia peremptoriamente, continuando muito convicto (o que revela personalidade forte) que não concordo, por que vistas bem as coisas eu sou mesmo… assim. Que eu me conheço muito bem, melhor do que ninguém.
E se as criticas que me fizeram correspondessem em grande parte à verdade? E se na verdade eu era uma espécie de concorrente ao concurso “Ídolos” com uma apresentação e voz sofríveis? Porventura uma autêntica vitima de amigos patético-simpáticos, ou graxistas manipuladores ou cínicos gozões que nunca tiveram a coragem, a atenção ou o cuidado de manifestarem a sua opinião mais sincera de que a minha voz não é assim tão boa.
Ora, se ouvir tais opiniões sobre mim eu não aproveitasse para me pôr em causa, para parar e pensar, perdia uma grande oportunidade na existência de me conhecer a mim próprio, de me limar um pouco, colmatar melhor as minhas limitações, porventura de evoluir. E a minha vida continuaria a ser uma autêntica Farsa.