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Não é o cantor Paulo Alexandre desse lindo hino português que é o “Vinho Verde”. Aliás, ó idiotas que disseram que o nosso hino está desactualizado, aqui está uma boa opção: “Vamos brindar com vinho verde que é do meu Portugal….”.
O PA de que vou falar trata-se de um crítico de cinema que escrevia para o jornal o Independente. Este jornal era um bom viveiro de pedantes. Entre outras coisas, divertiam-se a escrever artigos que eram autênticos plágios a livros inteiros. Estou-me a lembrar de um artigo que era um decalque do livro “O cú através dos tempos”. Também se divertiam a cortar na casaca a tudo e a todos. Este jornal fez escola. Considero que este jornal formou a geração a que eu chamo “A geração do Independente”. Era ver os universitários todos malucos, chegada a sexta-feira, a comprarem o jornal onde pontificava o idiota do Miguel Esteves Cardoso.
Nunca me esqueci do nome do critico Paulo Alexandre porque, primeiro é homónimo do referido grande cantor, depois porque o gajo teve o mérito de me chocar ao ponto de eu ter escrito uma carta para o Jornal onde escrevia. Nunca cheguei a enviar a carta. Primeiro, li a critica ao filme do Akira Kurosawa: “Os sonhos do próprio”, estou a brincar, o titulo é “Os sonhos do Alkira Kurosawa. Não é que nesta critica ele aconselha o velho a dar um tiro na cabeça ! Entre outras coisas, delirava ele: “onde é que o gajo viu o olho?”. Há uma cena no filme, em que num conto sobre Hiroshima, se fala num olho gigante. O critico queria dizer: onde é que este idiota foi desencantar aquele olho?
Na mesma edição, fazia uma critica a outro filme onde aconselhava o realizador a ir plantar batatas. Há que dar valor a este crítico: publicava a sua foto nas criticas. E pela sua foto percebia-se a necessidade vital que ele tinha em cortar na casaca da maneira mais bruto-ordinária.
Como nunca enviei a carta, estava a dever esta publicação.
Paulinho, mete uma coisa na tua cabeça: não foi o Akira Kurosawa que viu aquele olho. Foi o olho que viu o Akira Kurosawa. Mas isto é uma coisa que os reles de espírito nunca compreenderão acerca da criação e dos criadores.