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Quando falei de o Verdadeiro Blog, devo-me ter esquecido de referir que o blog que mais se aproximou deste meu conceito foi o diário de um frustrado.
Regozijo-me agora ao verificar que o frustrado está de volta, após uns longos meses de ausência. Ele escreve bem e diz umas coisas interessantes. Nesta chafurdice de banalidades que é a blogosfera, foi um blog que me prendeu, porque tem os ingedientes de um Verdadeiro Blog.
Contudo, acho que ele joga muito na cantiga do coitadinho: “ai, nada me corre bem, só a mim me acontecem estas coisas, já vivi até aos 30 anos o que toda a gente vive até aos 80, estou tão sózinho, sinto-me tão frustrado, as pessoas não páram de me desiludir, que raio de vida, sou um inadaptado” – só falta terminar com aquela frase lapidar “sinto-me cansado” (da vida). As pessoas curtem ouvir estas coisas. Então aquelas pessoas paternais e maternais estão sempre prontas a escrever uma palavra amiga.
Há algo que não bate certo no meio disto tudo. O Post que mais recordo deste blog, parece uma anedota. Ele está em A foda kafkiana.
Neste Post, o nosso amigo conta em como recebeu um convite de uma amiga para ir a casa dela, na possibilidade preciosa de dar uma queca. A aventura torna-se numa verdadeira história Kafkiana. No caminho para casa ela encontra todo o tipo de contrariedades, tipo lei de Murphy. Inclusive a peripécia de ir uma farmácia comprar preservatvos (homem prevenido tem duas piças), e ter apanhado uma bicha do caraças e depois o multibanco não funcionava, etc (se calhar já estou a acrescentar um ponto).
Resultado, chega bué de atrasado, a gaja vem com uma amiga e acabam o serão a 3, a conversar. E tem ele a lata de desabafar, segurindo, que estas coisas só lhe acontecem a ele e tinham que acontecer a ele. Na altura comentei:
“Não poderia ter acontecido comigo porque nunca na vida eu iria perder tempo a comprar preservativos, estando atrasado.
Problemas como: "Apalpei-lhe as mamas e agora não tenho preservativos", são aqueles que eu queria ter na minha vida.”
Recordando este post hoje, achei-o mal contado, estranho. Resta-me a dúvida: Ou esta história é uma grande invenção ou o nosso frustrado é um grande idiota. Pois que nem quando escfeve esta história acha estranho um gajo ir comprar preservativos antes de ir para casa de uma gaja com a qual não tem assim tanta certeza de ir ter sexo com.
Volto a repetir: desde quando eu iria comprar preservativos, estando atrasado, antes de ir para casa de uma amiga, com a qual nunca tinha tido relações sexuais e não era certo que o tivesse nessa noite? Mais a mais, nos dias de hoje, se fosse muito provável haver coito nessa noite, o mais provável é que ela própria tivesse preservativos em casa. Se a coisa aquecesse, sexo não é coito, e se aquecesse a ponto de querem o experimentar irresistivelmente, até seria engraçado partirem os 2 juntos à procura das farmácias de serviço.
Idiota ou mentiroso?