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Sábado, 17 de Outubro de 2009

Cinema Culto

            Nos tempos da universidade houve um ano em que eu e um amigo meu do apartamento iamos 1 vez por semana ao cinema, numa de cultura. Deve ter sido o ano mais morto da minha vida acadámica. Esse mesmo amigo que mais tarde meteu na cabeça que tinha de gosta de música clássica porque a clássica é que era. Lá arranjou um série de cassetes com músca clássica da pesada (aquela que não são os hits da clássica e são mesmo dificeis de tragar). E acho que lá foi conseguindo o seu objectivo. Parece que à décima audição de gramar uma cassete referiu que aquela cena já estava a entrar, já conseguia gostar um pouco.

            Quando era adolescente os meus irmãos cultivavam as idas ao cinema. Era muito giro. O cinema nos anos 70/80, antes de aparecem os videos e os video-clubes, eram muito giros. Era um evento social. Cinemas repletos, os intervalos. Para um miúdo era altamente, sair com os irmãos mais velhos, à noite, para ir ao cinema.

            Depois houve uma fase morta, em que eu fiz-me sócio de um video-clube e dava-me para alugar filmes clássicos ou bem referenciados.

            Havia os encontros da prache com o sexo desejado, que passavam por ir ver um filme ao cinema.

            O cinema é um interesse que nos une a todos.

 

            Aos poucos o cinema foi perdendo o interesse para mim.

            Olhar à minha volta e ver que as pessoas que cultivam o cinema não me atraem, ajudou a perder o interesse por essa arte. Essa gente que gosta muito de cultura e que confunde cultura com cinema. Ir ao cinema é cena de pessoa culta. Conheci um anormal que chegado o fim de semana ía ver 2 filmes por dia. Era um gajo muito culto. Devia saber muito pormenores inúteis sobre a Sétima Arte. Conheci uma androide que disfarçava melhor. Não só ía ao cinema, como gostava muito de exposições, e esforçava-se por gostar de música menos convencional como Music of the World. Leonard Cohen para ela já era uma coisa mais para o piroso. Sabia cada pormenor que valha-me deus. Que a coreografia do Missão Impossivel 3 tinha sido feita pelo mesmo gajo que fez não sei o quê. Análises sobre os filmes? Pensamentos sobre a arte que ela consumia? Nada. Leva-me a crêr que ela limitava-se a consumir e pronto. Faz-me lembrar aquela história muito engraçada daquele gajo entusiasmado que tinha a ultima versão de tudo quanto era Software:

- Ei pá, já tenho a versão tal do Dreamwave, Photoshop, magicDreamer (....)....

- Boa. Como são, sabes trabalhar com isso?

- Não. Mas tenhos-as.

 

            Depois há a mania do cinema francês que é para os/as mais requintados. Filme americano não, filme francês é do melhor.

            Já agora refiro que convivi muito com alemães e constatei que eles são uns cinéfilos do camandro. Tomara, com a vida que levam... (ou não levam).

 

            Já há vários anos que a ideia de permaneces fechado numa sala escura, durante 1 hora e meia, concentrado num écran, é uma coisa que me deixa bastante desmotivado. Das ultimas vezes que fui ao cinema lembro-me de ir ver com uma conhecida o “Era Uma vez no México”. Passamos o filme a rir-mo-nos e a segredar piadas ao ouvido um do outro. Brilhante aquela famosa frase:

- Are you a MexiCan or a Mexican’t ?

 

            Depois, é verdaed, com a idade tornamo-nos mais esquisitos. Ainda tentamos ver filmes em casa. Cerca de metade dos filmes, vejo os primeiros 5, 10 minutos, e já me apetece desistir. Parece que já não temos tempo a perder com coisas menores. Aliás eu estou nessa, deve ser a pressão do tempo, estou pensando seriamente em encetar uma politica de Best Of’s. Se dizem que a vida é curta, então já metade da minha passou a avaliar pela esperança de vida. Acredito que a paciência é uma coisa que também se gasta ao longo da vida. Aliando a falta de paciência à falta de tempo, acho mesmo que o melhor é não perder mais tempo com coisas com as quais não criamos uma boa empatia.

            Aliás, se tivesse tempo pegava em todos os meus CDs e retirava de lá só as músicas que realmente me embalam. Já não há tempo para ouvir músicas da treta que pouco fazem para nos fazerem sentir melhor.

            (Pronto, derivei um bocado).

 

            Já que considero 1 hora e meia muito tempo para estar em frente a um écran, comecei a dedicar-me mais às séries. E houve um BOOM de séries de grande qualidade:

 

  1. Sete Palmos de Terra
  2. Family Guy
  3. Os Sopranos
  4. The Office
  5. Extras
  6. Coupling

 

            Há outras que não me lembro. Sim, 4 destas 6 séries são cómicas. Deus seja louvado, vai-se fazendo sempre excelente humor nesta terra.

 

            Actualmente o que está a render é a série Shameless (em exibição da SIC Radical).

 

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publicado por antiego às 22:39
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De tou anónima, não me chamo helena a 18 de Outubro de 2009 às 10:43
Começo cada vez mais a perceber porque ganhaste esta fã. Ou porque venho aqui espreitar diáriamente o que escreves.
Alguns posts dizem-me mais do que outros, claro. Mas alguns são certeiros na opinião que tenho sobre o mesmo assunto.

Este é sobre o cinema, mas o ponto onde identifico mesmo a minha opinião é na referencia ao insistir-se ou "naquilo que nos une a todos" (modas) ou naquilo que nos possa distinguir de todos, nem que para isso se tenha de passar um martirio até a coisa entranhar, como o teu amigo com a musica clássica.

Leio pela blogosfera até algumas coisas pertinentes em que a postura de diferença faria todo o sentido se fosse bem argumentada ou sequer argumentada.

Se a cultura passa por dominarmos até ao limite um assunto qualquer sem interesse e que não nos tras nada de novo, ou por só lermos livros, vermos filmes ou ouvirmos musicas que mais ninguém conhece e que nos faz sentir importantissimos porque pertencemos a um grupo restrito e limitado que tem gostos acima dos outros, então sou uma inculta do caraças.

Aquela frase lugar comum que diz que até do Snoopy podemos tirar conhecimento, eu subscrevo-a.
Gosto do que gosto porque gosto. Porque me tras conhecimento, porque me faz pensar, porque me faz sentir ou só porque me diverte. E raramente sei pormenores técnicos disto ou daquilo, só se me tornar verdadeira fã e veja tudo o que vier dai.

A primeira série do Shameless foi-me oferecida há uns bons anos num por uma Inglesa. Depois adquiri as outras. Lá era moda, cá nem se sabia o que era. Mas gostei e pronto.
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