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Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009

Terapia da Fala

            Depois de ver tantas séries de qualidade americanas fiquei com noção de que nos Estados Unidos é bastante usual dizer caralhadas. Na série “os Sopranos” é compreensivel, pois trata-se do sub-mundo da Máfia, mas a cena repete-se em todas as séries. Ainda pús a hipótese de isso não corresponder à realidade. Lembro-me agora dos talk-shows. A palavra F aparece lá de minuto a minuto (ainda que com o beep). Ok, são programas cómicos. Será mesmo assim tão corriqueiro?

            A dúvida desfez-se ontem com o presidente Obama a dar a conferência sobre o peru a quem concedeu perdão no Thanksgiving Day.

            Num é que o gajo disse coisas como:

 

"I was planning to eat this sucker."

 

Now, before this turkey gets too nervous that Bo will escape and screw up this pardon”

 

            Vamos ver como está o meu nivel de inglês. Embora sucker, para nós portugueses, até soe a brochista, acho que não o é (é mais cocksucker). Acho que Sucker quer dizer mais parvalhão, safado, em português simplificariamos a coisa com:

- Estava a planear (br: planejar) comer este filho da puta.

 

            Já Screw acho que quer mesmo dizer foder. Em tradução directa, fuck é foder. Screw será… talvez pinar. Bolas, esta foi forte. Ok, se calhar é mais light e significa lixar.

            Tenho a ideia que os ingleses já são mais refinados, anti-ordinarice.

            No final de contas isto dá uma imagem jovem e cool (fixe) do presidente dos EUA.

 

            Agora eu pergunto: que caralho é esta mania dos alfacinhas e do pessoal do sul com os palavrões. Ok, não se devem usar muitos palavrões, é falta de educação. Mas a atitude dos alfacinhas perante o palavrão é de completa aversão e choque! Eles têm horror ao palavrão e quem o diz é absolutamente ordinário e até reles, um gajo mesmo sub-humano.

            É do género: um gajo pode cometer a mais grave infracção das regras de transito, e o maior derespeito civil, como vir em excesso de velocidade, alcoolizado, contra-mão, bater-me de frente, mandar o meu carro para a sucata, partir-me as pernas e o crãneo, e eu na hora do embate, exclamar:

- Filho da puta! Fodeste-me!

            Perco a razão.

 

            Não há nada a fazer. O gajo até merecia 2 anos de prisão e dar-me uma indemenização de 50 mil euros. Na hora em que eu o chamo de filho da puta, não só não tenho direito a nada como no dia seguinte não posso sair à rua porque toda a comunidade me vai condenar.

- Lá vai aquele ordinário filho de uma prostituta que ontem proferiu impropérios dignos de um escroque que matou pai e mãe e sodomizou o cão.

 

            Qual é malta! Dizer umas caralhadas é engraçado, é terapeutico, é altamente. Só não se deve fazê-lo em frente a crianças.

 

            Quando a vida te corre mal, o stress aperta, e toda a tua raiva vai para aquela única pessoa que parece ser a causa de todo o mal da tua vida, nada melhor como a insultares em alta voz, do pior a que te possas recorrer (socorrer).

            Faz isto em privado, sózinho(a), pelo menos uma vez por dia. Até parece meditação transcendental. Escolhe o teu mantra.

 

            Quando uma pessoa exclama, por exemplo:

- Filho da puta!

            Ou outro palavrão qualquer, é apenas uma interjeição como outra qualquer. Não estamos a afirmar que aquela pessoa nasceu de uma mulher que não se importava com quem fosse os pais dos seus filhos. Estamos apenas a ser sintéticos, “a condensar o mundo num só grito”. Podem interpretar um filho da puta como, por exemplo:

- Detesto-te! Quero que agora te sintas muito mal.

 

publicado por antiego às 14:28
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