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Parece que o Bastonário anda muito preocupado porque, no futuro, imagine-se, podem haver médicos no desemprego.
E eu digo: Òptimo! Será um bom sinal. Prefiro 100 mil desempregados com formação em Medicina do que 100 mil desempregados com formação em Comunicação Social, Relações Internacionais, Psicologia, Latim, Relações Públicas, Relações Púbicas, e outros cursos superiores da treta.
Toda a gente terá um amigo médico a quem pedir conselho de saúde e poupar chatear a saúde 24 ou os médicos do centro de saúde.
Nada como uma pessoa ter medo do desemprego para se tornar num trabalhador mais atencioso e dedicado. Quanta mais concorrêcia houver, mais o cliente lucra. Como em qualquer outra profissão, que haja seleção natural. Que haja mérito e mantenham emprego os competentes e os médicos incompetentes que vão para uma caixa do continente ou fiquem numa recepção de centro de saúde.
Agrada-me ver o ensino da medicina mais massificado. Não acredito na justiça de um curso em que a média de entrada seja 19. O que me diz isso sobre a qualidade dos profissionais que vão sair dali? Que são uma cambada de marrões.
Quanta gente com grande competência não deve ter ficado de fora do curso de Medicina e que era muito melhor que um marrão de 19? Já para não falar das falcatruas e compadrios que devem ter ocorrido para meter o afilhado em medicina, de que nós só sabemos daqueles dois ministros que se demitiram por terem falseado a entrada da filha de um deles.
É desumano que exijam que a entrada num curso superior seja apenas tirar uma média de 19. Ok, é o numerus clausulus, a média de entrada é fixada pela menor nota dos alunos selecionados, mas como dá sempre essa merda, é o alvo para que os alunos apontam.
Poderiam-se criar mais parametros de avaliação que isso? Penso que não, ainda daria mais azo a embustes.
Com a criação de mais vagas para medicina, serão dadas mais oportunidades a pessoas que têm talento mas o azar de não conseguirem serem perfeitos num exame escrito de admissão a essa elite que é o curso de Medicina.
E claro, mais médicos por milhares de habitantes, estejam eles empregados ou não.