Pode-se ler na página do Diário de Noticias
Como podem ler, se clicarem no link, isto deveu-se a um ganho de uma maior sensibilização por parte dos Juizes e com a ajuda das novas tecnologias, pela criação de uma base de dados a nivel nacional.
Congratulo-me pela noticia e pelo facto de a minha area estar a prestar serviço humanitário e à humanidade, em todas as areas.
Já há muitos anos atrás, nos meus 17, eu contava a um colega meu um sonho copiado de outras pessoas. As novas tecnologias iriam libertar o homem para o lazer, para a doce filosofia ao estilo da antiga Grécia onde o ócio era o pai da Filosofia, para a Arte, enfim, para actividades menos repetitivas e de escravo, para actividades mais agradáveis e sublimes.
Ele respondeu-me que eu pertencia a uma nova religião. Devia ser a religião que acredita que os computadores, robots, maquinas, vão devolver o homem ao jardim do Éden.
Esta cena superou as minhas parcas expectativas e até me deveria sentir envergonhado por isso. As novas tecnologias trazem mais justiça, salvam vidas e são um instrumento poderoso do conhecimento e tudo o que lhe é consequente.
Isto volta sempre à questão básica: seremos mais felizes hoje em dia do que nos anos 80? Bem, há sempre a questão da idade. Seria mais justo colocar a questão deste ponto de vista: seriamos menos felizes hoje em dia se tivessemos apenas a tecnologia dos anos 80?
Eu penso que sim, só que é impossivel nós nos apercebermos disso. É impossivel porque é sempre um se, e porque a felicidade não costuma se instalar de um dia para o outro. Poderá ser como nós não notarmos os nossos filhos a crescer, mas uma pessoa que não os vê há 1 ano, já ter dificuldade em os reconhecer.
Depois há sempre aquela intrinseca caracteristica humana: “I Can’t get no satisfaction”.
Eterna insatisfação que tirou a Eva e o Adão do 1º jardim do Éden.
E enquanto houver uma pessoa mais feliz que eu, eu não vou descansar.
O que é mais concreto é que essas crianças adoptadas serão mais felizes do que quando não tinham uma familia que lhes desse mimos e cuidassem delas.
De Ella a 21 de Janeiro de 2010 às 09:38
Adopção
Tenho uma opinião muito crítica nesse assunto porque acompanhei de perto um caso que foi muito mal encaminhado.
Contudo, um caso não são casos e os tempos mudam, permitindo que coisas melhores aconteçam.
Concordo em absoluto que as crianças estão muito melhor com pais adoptivos que nas instituições. Mesmo que esses pais adoptivos não sejam os pais perfeitos que as assistentes sociais tanto desejam. Para mim, honestamente, um casal - partindo do princípio que o é - não precisa de ser excelente para poder adoptar, basta ser bom. Há tantos pais naturais que são autênticas nódoas como educadores e ninguém lhes tira os filhos por esse motivo.
Antiego a tua última frase resume tudo.
Esse devia ser o slogan da adopção.
No que diz respeito às novas tecnologias concordo que, sem dúvida alguma, elas são uma mais valia para a nossa qualidade de vida.
Não concordo tanto com a ideia de se ser mais ou menos feliz por se viver numa época mais ou menos evoluída tecnologicamente.
(Isso seria, por ventura, considerar que os nossos antepassados não tinham grandes hipóteses de chegar à felicidade pelo simples facto de viverem noutras épocas.)
Concordo sim - muito, mesmo muito - que hoje em dia é mais confortável viver por pudermos usufruir de tantas tecnologias que auxiliam a nossa forma de viver. Não há casa alguma, por muito retrógrada que seja, que não tenha várias evidências tecnológicas. Bom, pelo menos neste cantinho à beira mar plantado.
Se me perguntarem se prefiro viver nesta época ou se preferiria recuar 50 anos no tempo, sem dúvida alguma responderia: "prefiro avançar mais 50 anos e ver a extraordinária evolução do deconhecimento em meio século."
As novas tecnologias são sempre bem vindas. Tenho pena que, alguns ganaciosos e ávidos de poder, utilizem conhecimentos científicos para prejudicar terceiros.
Se utilizassemos a nossa brilhante capacidade de descobrir e inventar apenas em prol de interesses maiores e altruístas...
What a wonderful world!
De
antiego a 21 de Janeiro de 2010 às 11:26
Agora é que pusesseste o dedo na ferida, quando escreveste:
"Há tantos pais naturais que são autênticas nódoas como educadores e ninguém lhes tira os filhos por esse motivo."
Ainda assim vão-se tirando alguns contra aquele velho cliché "Ah, mãe é mãe".
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