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Estou com uma imensa pena do desperdicio que é a blogosfera.
Temos aqui um espaço único de sermos mais autênticos, mais nós próprios, mais humanos. Um espaço único para fazermos uma terapia à séria e assim evoluirmos.
Tudo isto é deitado ao lixo. Ao contrário, isto torna-se um espaço de vaidade asquerosa, de alter-ego, de ainda mais falsidade do que aquela que usamos no dia-a-dia.
A grande vantagem que eu via nos chats era aquele romantismo de primeiro conhecermos o interior da pessoa e só depois o exterior. Os chats têm aquele dom de nós podermo-nos mostrar mais como nós somos. Ao não sermos intimidados pela presença e pelo rosto da outra pesssoa, podiamos falar mais abertamente de nós próprios.
Esse era o encanto dos chats. Começarmos a teclar com uma pessoa, e passados 3 minutos já estavamos a falar de um coisa tão intima que só contariamos a pessoa conhecida na vida real, depois de conviver com ela meses, estar apaixonado ou com uma grande bebedeira.
Ao escrevermos num blog sobre nós, podiamos ir mais fundo e escrevermos sobre o que realmente somos. Sobre as nossas coisa mais únicas, as mais inquietantes, aquilo que nos mói o juízo, os nossos pensamentos menos politicamente correctos.
Mas não, encontramos aqui um espaço para nos engrandecermos ainda mais, para sermos ainda mais perfeitos como senão bastasse a perfeição que já demonstramos ao nosso circulo social.
E alguém pode ser feliz a fingir? Claro, toda a gente pode ser feliz na ilusão.
Como já disse aqui, eu próprio caí no pecado da vaidade e divulguei aos meus amigos que tinha um blog. Já não tenho tanta liberdade como teria.
Ainda assim vou fazendo um esforço para descer debaixo do perfeito que eu sou.