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O obreiro caiu mas a obra não. Aliás, fazer obra, erudidamente: obrar, é das coisas que este artista melhor sabe fazer. Desde pérolas como “Assim não dá, queres fazer amor comigo sem tirares o Wonderbra” até ao novo hit “fazer o que ainda não foi feito” que mais parece um plágio ao Jorge Palma. Este Artista melhorou bastante, nesta ultima canção não é que ele se atreve a cantar mesmo!
O Pedro apresenta-se como que um Artista plástico e diz coisas que soam muito bem. Estamos, é evidente, na presença de o Artista intelectual mor do nosso país.
Mas… uma réstea de humildade, o Artista também é humano
Não é que o Pedro Abrunhosa deu-se ao trabalho de escrever um testamento sobre o seu trambolhão! Mais uma vez, pior a emenda que o soneto. Ok, os génios têm destas coisas, uma disfuncionalidade qualquer que os torna grandes.
Vejam Pedro, o Eloquente, em:
Aqui podem ver como um Hamlet Lusitano acusou a sua tragédia! O
eminente criador destilou ódio e rancor pelos milhares de adolescentes que reinaram dele. Só faltava não gostar de crianças e flores. Em resumo, a sua resposta é:
- Sim, eu também sou humano e obedeço à lei da gravidade, mas já ganhei binte discos de platina e o meu novo disco vende como roscas. Sim, podem ter-se rido de mim e terem espalhado o meu ridiculo pela internet, mas eu, EU, sou melhor que todos vós juntos! Eu sou um rei da pop, vocês são uma merda e hão-de ser a vida inteira!
Vê-se na sua resposta ofical ao trambolhão, que ele é o grande mártir da mesquinhez nacional. Esta publicação é a sua vingança, a sua sublimação de ter sido alvo de chacota Lusitana. Só faltava convocar uma conferência de imprensa.
Uma queda no estrado, uma gargalhada estridente, um prato partido na cantina, umas palmas no ar, uma aluna que tem o periodo no meio da aula, o chato do colega de trás que não se cala, uma réguada que doi não na palma mas na alma (é preciso ter palma não dar o TPC pela alma), um vidro quebrado, um setôr gozado, um corredor de rasteiras, uma borracha de asneiras, uma cabeça rachada, uma bola que… ninguém me PASSA!
O homem deve ter tido pesadelos, vendo-se num auto da fé, não a ser queimado, mas a ser gargalhado até à morte. O gajo diz que as pessoas viram e reviram a sua queda, tendo extases multiplos com essa visão.
Meu caro, ninguém perdeu tanto tempo contigo, a não ser os infantes das escolas secundárias. Não andam 10 milhões de pessoas a pensar 8 horas em ti e as outras 16 horas a rirem-se.
Pedro, não havia necessidade de reagires assim, foi um exagero. Passaste-te da cabeça. Não era preciso acusar tanto o toque, feito um adolescente com um embaraço social atroz de ficar corado perante uma turma inteira.
Dúvidava que o pedro tivesse um blog. Mas será que ele tem algo para dizer? Tem, sobre trambolhões.
Agora vou-me armar em Bobone e dizer o que fazer nestes casos. Se dás um trambolhão, o ideal era seres mesmo um gajo cheio de humor e rires-te de ti próprio. Rias-te genuinamente, dizias umas graçolas espontâneas e não se falava mais nisso. Aliás, se fosses uma grande estrela, saías tão airosamente do hipotético embaraço, que as pessoas iriam-se rir tanto da queda como da tua atitude.
O problema é que eu e tu, não temos grande presença de espirito. Acusamos o embaraço do trambolhão. Que fazer? Dar um sorriso amarelo e dizer uma graçola cliché qualquer como:
- Maldição, quase que caía.
E depois, não falar mais nisso. São coisas que acontecem. Ah, esquecia-me, depois nas entrevistas toda a gente nos vai falar nisso. E tanto mais vão falar quanto nós acusamos o toque. Preparar uma ou duas respostas curtas e até fazer como o Pedro no Herman 2010 – mudar rapidamente de assunto. Não tem importancia.
Agora, eu caír perante milhões de espectadores e achar que não hão-de haver uns milhares que se vão rir à fartazana e falar a semana inteira sobre isso, é achar que eu sou uma figura tão reverente que toda a gente deve é lamentar o facto como se eu fosse um Papa Octagenário que desse uma queda em solo que acabara de benzer.