Eu também, em certa medida, sigo um padrão feito, na minha atitude e discursos na blogosfera (e no mundo cá fora). Sou o cliché “ser do contra”.
Há quem se queira destacar, sendo do contra, como um adolescente que se quer afirmar.
Há quem tenha uma reacção natural, quase instintiva, de desgostar de algo assim que saiba que é demasiado popular.
As crianças repetem uma graça indefinidamente. Com a idade cada vez mais nos irritam as repetições. De facto, até me custa contar a mesma coisa, nem que seja a duas pessoas diferentes.
Mas toda a gente não gosta de ver outra pessoa com a mesma T-Shirt que a sua.
Posto isto, entre o “Idiota do contra” e o “Popularucho”, acho que o primeiro será mais interessante, por causa da repetição.
Um dos “Idiota do contra” mais populares e que fez escola, é o Miguel Esteves Cardoso.
A pessoa do contra também pode revelar uma personalidade insatisfeita que só está bem onde não está. A pessoa cliché, alegre popularucha, pode revelar uma pessoa de bem com a sua vida.
O mesmo amigo que um dia me disse:
- Eu quero morrer sem ter visto o filme o Titanic.
É o mesmo que anda a tentar-me convencer a criar uma página no Facebook. Só para ser diferente, digo:
- NÂO! Jamais terei uma página no facebook.
A não ser que veja grandes vantagens reais nisso como pertencer a um grupo de trabalho cuja útil ferramenta de comunicação é o facebook.
Eu já tenho um blog, porque raio haveria de criar outra página pessoal? E criar uma página pessoal onde coloco o meu nome verdadeiro, me identifico, me exponho, acho muito estranho.
Já agora, elucidem-me: se no facebook nós só mostramos o que queremos e escolhemos a quem queremos, porque raio há essa polémica da privavicidade no facebook? O sistema é pouco seguro, andam mirones por lá?
Acho que o pessoal do facebook anda-se a enganar a si próprio. Acho que a ideia do facebook é mesmo a revelação. Ei, olhem para mim, estou aqui, sou fixe. Eu faço isso através dos meus textos.
Basta atentar ao nome da ferramenta para se desconfiar que o pessoal quer é se mostrar e ser visto.
De dL a 16 de Junho de 2010 às 14:03
Os tempos mudam... email... internet... blogs... redes sociais... (o facebook é (não só mas também) o velhinho "forward" num formato mais agradável...)
vê este link: http://www.facebook.com/alexandre.sa1#!/notes/david-leal/social-media-and-social-network-educational-infographics/451013879672
PS - continuo sem ter visto o filme
De
antiego a 16 de Junho de 2010 às 14:41
Obrigado Amigo! Há uns 10 posts que não recebia nenhum comenário. Xiça, tou desolado. Mais vale acabar com esta merda e abrir uma página no Facebook com uma foto minha em T-shirt caviada.
De Anónimo a 21 de Junho de 2010 às 02:00
Lembrei-me de ti ao ver este título e por isso vim aqui,abr dL "Facebook sentencia fim do email":
http://tek.sapo.pt/multimedia/facebook_sentencia_fim_do_email_1072753.html
De Ella a 22 de Junho de 2010 às 12:34
Normalmente sou do contra mas, talvez por isso mesmo, não gosto de fazer parte do grupo que é sempre do contra.
Aquela história do "desta água não beberei" é uma regra mesmo feita para ser quebrada. Uma daquelas coisas que dão gosto à vida.
Be wild
Deixar de beber coca-cola porque a maior parte do pessoal gosta: no sense
Usar malinhas louis vuitton só porque está na moda: no sense
Ter facebook porque é giro é tão estúpido como começar a fumar para acompanhar os amigos.
Há quem o faça. Eu não.
Pelo menos por enquento... lol
Cumprimentos ao patrão da casa com votos de que não desista do blog nem dos seus leitores despistados que não têm tempo para responder aos post mas que se sentem felizes ao vir aqui ler umas ideias maradas e pertinentes.
De
antiego a 22 de Junho de 2010 às 14:33
Obrigado Ella. Eu tenho contador e sei que vou tendo visitas, mas as visitas é um simples click, não significa que seja lido. Se sei que são os Habitués, assim já sei que sou lido de alto a baixo.
De Ella a 24 de Junho de 2010 às 18:02
Não tem nada a ver com o post, ou talvez tenha, se eu inventar uma ligação digna - mais coisa menos coisa - entre as duas coisas.
É pá! (Peço desculpa pela expressão; detesto usá-la mas ainda estou em transe.)
Ontem levei o meu filho e o meu marido ao Coliseu ver o Slash.
Foi inesquecível, hipersensitivo e louco.
Ainda bem que os meus homens, grande e pequeno, não são do contra e embora não apreciando muito este género musical, resolveram fazer-me a vontade e acompanhar-me nesta viagem ao mundo sensorial.
Pois ainda me soube melhor.
É nestas alturas que sabemos, melhor sentimos, que somos sortudos.
Há lá alguma amizade de facebook que dê este tipo de sensação e segurança?
Escrever incógnito na net é uma espécie de viagem ao sofá do psicanalista.
Falar com os amigos ou divulgar alguns dos nossos pensamentos pode ser interessante se isso nos fizer sentir melhor, mas atenção...
Há coisas que nos fazem sentir bem mas que fazem um mal desgraçado.
Viver na net ou pela net é ter uma vida virtual, não chega realmente a ser vida. Por vezes parece mas não é.
Eu não sou contra a net, utilizo-a para me facilitar a vida e me distrair um pouco. Muitas vezes utilizo-a como ferramenta de trabalho.
Mas a minha vida, aquela que faz com que os amores da minha vida mostrem que me amam "simplesmente" por fazerem um esforço para ouvir o mesmo que eu...
Isso não há web que tenha.
Resumindo e concluindo: Hoje eu estou feliz.
E gostava que todos vocês também estivessem.
Obviamente falhei o tema do post mas...
Desculpem por ser loura.
Em última análise podem sempre pensar que só escrevi isto por ser...
Simplesmente ser.
De
antiego a 25 de Junho de 2010 às 12:48
Obrigado por partilhares coisas positivas no meu blog.
O Computador é péssimo se matar a "vida real".
O que acontece, a maior parte das vezes, é que a internet vem fazer companhia a muita gente solitária e aí presta um serviço maravilhoso.
O perigo esta nas novas gerações se viciarem na internet e esquecerem que há essa vida real. É como aprender que a fast-food é a melhor coisa.
De
carma a 24 de Junho de 2010 às 23:00
Eu tenho facebook e sou feliz. lol
De
antiego a 25 de Junho de 2010 às 12:49
Pelos vistos és feliz e mais uns não sei quantos milhões de pessoas.
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