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Ah! Apanhar uma auto-estada!
Pelo preço do combustivel e das portagens, podem-se meter 5 num carro e viajar pelo país mais maravilhoso da Europa, um dos mais densamente florestados do mundo.
Assim fizemos e visitei "O Porto da minha infãncia" como o Manoel de Olveira. Levei um banho de familia, levei um banho de infancia. Revivi a casa da minha mãe e como eu passava as tardes de uma semana inteira na cama dos meus pais a ver televisão quando estava com uma gripe. Altamente! Não ía à escola e ficava no aconchego do lar. Como passei uma infancia mais solitária, o Porto da minha infãncia é muito a casa dos meus pais.
Acima de tudo, vi o Porto como nunca o tinha visto. Vi-o, pela primeira vez, com olhos de turista. Levado pela minha mulher que adora as casas do Porto. Aquelas casas de pedra com varandas de ferro, com uma frente de azulejos de cor viva, como verde vivo ou tinto. Geralmente casas com res-chão e 1º andar. Há a versão das casas com cave, rés-do-chão alto, 1º andar, 2º andar, e um ultimo andar mais pequenito com janelas chegadas atrás. Um sotão mais andar.
Passei 19 anos no Porto sem reparar nele, cego. Do Porto só existiam caminhos. Desta vez reparei nos pormenores, descobri tanta coisa de que nunca me apercebi em anos, andei por lugares interessantes ali tão perto, pelos quais nunca me interessei.
Eu nasci no Porto, nestas férias o Porto nasceu para mim.