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Durante a minha vida fui conhecendo muita gente adulta e madura que ía falando sobre o amor e paixão.
Nos inicios dos anos 90 eram as teorias cliché que toda a gente assumia como puras verdades, nas quais a paixão era uma grande ilusão própria de adolescentes pouco vividos. O pessoal distinguia completamente paixão de amor. A paixão era coisa de miúdos e não existia, o amor era de adultos, sentimento maduro, bem fundamentado, que se ía construindo ao longo do tempo. Hmmmm, pensava eu... a vida não pode ser isto.
Conheci uma mulher de vinte e poucos anos que casou com um homem bastante maduro, uns 10 anos mais velho que ela. E ouvi-a comentar:
- o José não era propriamente um liceal para se apaixonar por mim.
Ou seja, ela estava a dizer que, como era de esperar de um homem maduro, ele não se tinha apaixonado por ela, coisa que parecia não só perfeitamente aceitável como desejável. Se uma mulher descobre que o homem com quem vai casar está apaixonada por ela... é melhor cancelar o casamento: esse homem não é experiente.
Imagino que ela, por sua vez, se tenha permitido apaixonar por ele, visto que era de uma idade em que não parecia ridiculo as pessoas apaixonarem-se. A minha única leitura de básico foi: então esta tipa casa-se com um gajo que nunca se apaixonou por ela?
Lembro-me também de ver uma senhora a ser entrevistada na televisão que parecia ter tirado o doutoramento em vida. Ela dizia que para ela só havia um tipo de amor: o correspondido. O outro ela tratava o desdém que se tratam as coisas insignificantes.
Anos passaram e vim a conhecer um homem super-carismático, apaixonante, entusiasta, bem-parecido, com mais de 60 anos, que se apaixonou por uma mulher da sua idade, casou em poucos meses e divorciou-se passados outros tantos meses. E fui conhecendo outros casos de paixão de pessoas idosas. Cinquentões vividos com paixões assolapadas, paixões que deram em casamento. De referir que o divórcio do 1º caso se deveu aos filhos da noiva terem minado a relação. Também fui lendo outras poesias que se aproximavam bem mais do meu conceito de amor. E qual o meu conceito de amor? Ora, nada mais fácil, começa por ser o que consta no dicionário. Nos anos 90 eu achava perfeitamente idiota considerarem paixão e amor duas coisas diferentes quando o amor é uma paixão. A minha geração bacana confundia amor com amizade.
Lembrei-me de escrever isto porque vi “Malena” - um filme lindissmo sobre um adolescente com uma paixão assolapada.
“Signora Malena, alguém bem mais capaz do que eu escreveu que o único verdadeiro amor é o amor não correspondido”
O Amor? O Amor é o que poeta disser.
Há poucos dias a minha filha de 4 anos teceu-me um dos maiores elogioe: queria ser eu.
Só há uma maneira do mais frágil e inseguro dos mortais atingir o Olimpo e ser um deus: atraveś do amor.
Vi o trailer do filme It’s complicated (Amar é complicado) estrelando Meryl Streep.
È o Sexo e a Cidade para mulheres cinquentonas: mulher muito certinha, que nunca fez nada de Wild, esteve casada durante 20 anos e era encornada à força toda. Agora vê-se divorciada e tem que aturar as aparições do ex-marido, com sentimentos de embaraço e talvez humilhação. O Marido está envolvido com uma jovem modelo de vinte e poucos anos (claro que esta relação, à semelhança do Mr. Big e o casamento com a sua Vintona, vai pelo cano abaixo e o cafacheste infiel vai-se quilhar).
A grande vingança: ela começa a ter um affair escaldante (muito sexo e até drogas) com um homem casado, e excalama extasiada: “Eu agora sou a outra!”. Outra é palavra dourada na música pimba pirosa portuguesa.
Foste encornada pelo teu marido, ele trocou-te por uma jovem boazona de vinte anos? Nada melhor do que arranjar um homem casado e vingares-te encornando uma mulher, seja ela quem fôr. Fuck the World.
Na sua versão mais light, como dizia uma gaja na net: mais vale ser eu a amante do que ao contrário: a mulher enganada.
Pode-se ler na página do Diário de Noticias
Já há muitos anos atrás, nos meus 17, eu contava a um colega meu um sonho copiado de outras pessoas. As novas tecnologias iriam libertar o homem para o lazer, para a doce filosofia ao estilo da antiga Grécia onde o ócio era o pai da Filosofia, para a Arte, enfim, para actividades menos repetitivas e de escravo, para actividades mais agradáveis e sublimes.
Ele respondeu-me que eu pertencia a uma nova religião. Devia ser a religião que acredita que os computadores, robots, maquinas, vão devolver o homem ao jardim do Éden.
Esta cena superou as minhas parcas expectativas e até me deveria sentir envergonhado por isso. As novas tecnologias trazem mais justiça, salvam vidas e são um instrumento poderoso do conhecimento e tudo o que lhe é consequente.
Isto volta sempre à questão básica: seremos mais felizes hoje em dia do que nos anos 80? Bem, há sempre a questão da idade. Seria mais justo colocar a questão deste ponto de vista: seriamos menos felizes hoje em dia se tivessemos apenas a tecnologia dos anos 80?
Eu penso que sim, só que é impossivel nós nos apercebermos disso. É impossivel porque é sempre um se, e porque a felicidade não costuma se instalar de um dia para o outro. Poderá ser como nós não notarmos os nossos filhos a crescer, mas uma pessoa que não os vê há 1 ano, já ter dificuldade em os reconhecer.
Depois há sempre aquela intrinseca caracteristica humana: “I Can’t get no satisfaction”.
Eterna insatisfação que tirou a Eva e o Adão do 1º jardim do Éden.
E enquanto houver uma pessoa mais feliz que eu, eu não vou descansar.
O que é mais concreto é que essas crianças adoptadas serão mais felizes do que quando não tinham uma familia que lhes desse mimos e cuidassem delas.
Há galanteios muito giros, aliás há bajulações muito giras e corteses. Mesmo sendo uma bajulação, de tão graciosa cai bem. Lembro-me de quando me chamaram á atenção para este facto com aquele mimo que se dá a uma senhora dizendo-lhe que se pensava que a sua filha era sua irmã. É um galanteio-feito, mas soa bem, sendo sentido ou não (ou como dizem os americanos “do you mean it”?).
Lembro-me de uma vez um amigo me ter dito que gostava de conhecer os meus pais pela curiosidade de saber quem tinham sido as almas que me tinham gerado.
Bem mais que uma vez, tive amigos que me deram um mimo muito giro e doce. Isto deve acontecer por norma. Um tipo conhece outro tipo. Eles vão-se amigando cada vez mais. Com a intimidade falam da familia.Um fala ao outro da sua irmã ou da sua filha. O irmão mais desprendidamente, o pai com carinho e até admiração. O amigo é homem, solteiro e disponivel. De homem para homem, com uma certa conivência, acaba por lhe dizer com convicção:
- Um dia apresento-ta.
Isto é maravilhoso, meu deus! È o auge da amizade. Ter um homem tão doce para nós que nos parece dizer, isto no mundo dos homens:
- Tu és um gajo tão porreiro e eu gosto tanto de ti que não me importava que saltasses para cima da minha irmã.
E só apetece responder:
- Abraça-me e dá-me cá um beijo na boca !
E o amor entre os homens acontece. Bonito. Sim ao casamento homossexual.
Quanto ouvi a história dos namorados que ganharam 15 milhões de euros no euromilhões, foi-me dificel de acreditar. Parece uma história do programa “são coisas que acontecem” da Antena 3.
Ninguém pode ser tão estúpido. Ainda mais atendendo que eles entregaram o boletim juntos e o argumento é que a chave premiada foi escrita por ela.
Mas isto tem alguma coisa que decidir? Se ainda tivessem entregado boletins separados… havia ponta por onde se lhe pegasse.
Aqui estava um bom motivo para se casarem e foi um motivo de separação e quem sabe de ódios de morte. Cá para mim, hmmm, estas coisas cheiram é a sogras, sogros, familias a meterem minhocas na cabeça.
Se a minha filha fosse premiada com 15 milhões de euros, juntamente com o namorado, eu iria pular de contente. A felicidade da minha filha é a minha, o dinheiro da minha filha é o meu. É o entusiasmo a crescer. Depois começava a fazer as contas, a dividir o dinheiro porque eu sou um gajo que gosta de partilhar. È pá, mas esta familia… não somos só dois! Já nem dá para dividir a meias. Este 15 milhões, dividindo por toda a gente, vai acabar por dar uma miséria a cada um e nem dá para eu me reformar.
Se calhar o namorado da minha filha não é assim tão bom rapaz. Trabalhador? O gajo é mais propenso é a gostar de ganhar dinheiro fácil. Se calhar nem foi ele que teve a ideia de jogar. Quem teve a ideia? Quem preencheu as chaves? Quem entregou o boletim? Quem pagou? Olhem para o meu sentido de justiça a apurar-se.
È caso para dizer: dinheiro traz estupidez.
Há canções pelas quais nos apaixonamos e ficam a fazer parte de nós. E essas canções são tão ricas que acontece passarem anos até nos apercebermos que elas têm outra leitura. Podem passar anos e eureka! Conseguimos compreende-las melhor, descobrindo uma nova interpretação, com algo que vimos ou vivemos no mundo real. São canções que são um tratado e uma lição de vida.
Uma canção não se pode chamar canção senão tiver uma boa letra.
Descobri os Pulp quando fui viver para Inglaterra. Boa batida, bom pop Alternativo, nem considero a voz muito boa, é normal. Letras muito bem escritas e aquela enignmática recomendação em todos os CDs:
- Não leia as letras enquanto estiver a ouvir as canções.
È um grupo que tem a preocupação e sabe que tem boas letras.
Uma das emoções que os Pulp cantam muito é a obessessão. Ela é relatada, por exemplo, em Countdown. É uma história ofegante de um rapaz que procura a sua ex namorada. É uma canção Come back to me/I Want you back ou, Milan, Madrid, Chicago, Paris.
No refrão, ele canta esta frase:
Time, of my life, oh I think you came too soon.
Qual é a coincidência com a vida real? É um gajo conhecer demasiado cedo a mulher ideal. Imaginem-se com 17 anos e a vossa primeira namorada é uma rapariga de sonho. Querem casar com ela? Toda a gente diz que somos uns bébés para isso. E se tiveres 24 anos? Eina, tão cedo, só uma namorada… quero conhecer mais do mundo, sou muito novo para me enforcar. Que raio de Curriculo, Namoradas: uma. O mais engraçado é que como tive só uma namorada, naturalmente imagino que todas são assim.
Vou partir, quero conhecer mundo, o futuro a deus pertence, isto há-de aparecer outra namorada, talvez melhor. É tempo de circular. Também já estava a ficar farto, até tem a sua piada.
É uma questão de saber dar valor.
I've got to meet you and find you and take you by the hand oh my God my God
You've got to understand that I was seventeen
Há uns anos estave na berra o filme “Clube dos poetas mortos”, o grande criador do cliché Carpe Diem. Quando um amigo meu, rendido ao filme, afirmou:
- Este é um filme que se tem de ver 2 vezes.
Eu pensei que ele estava a brincar. Ver 2 vezes para quê? Um filme com uma mensagem tão explicita, que se torna um filme mais para o obsceno.
Se a minha memória me serve bem, o filme resume-se a isto: há um professor prá frentex que vai dar aulas num colégio. E começa a professar:
- Deixem-se de merdas! Vocês têm é que curtir, curtir a vida. Aproveitem o momento, chupem a vida até ao tutano, curtam comó camandro!
Daí o pessoal acorda para a vida, começa a curtir largo em altas noitadas, apanhando grandes bebedeiras literárias, até que um deles se suicida de amor. A escola culpa o professor, mas os alunos chama-lhe “Capitão, ó meu capitão” Mais um incompreendido, afinal. Nem deviam conhecer o fado de Coimbra “quem ama de amor não cansa, e se morreu é de amor”.
Pronto, e depois lá eu tive que gramar com a frase Carpe Diem nos tempos seguintes.
Já muitos autores disseram o mesmo, mas de uma maneira muito mais graciosa.
Lembro-me, por exemplo, das excelentes letras dos The The:
“Before our juices run cold and our flesh grows old
Let me feed upon your breast and draw closer to your soul
Let me stay with you tonight and Ill offer you my world
Beyond Love – The The
Que neste caso, também quer dizer: “uma foda que não dás hoje é uma foda que nunca darás”.
De que estás à espera!? Para que estás a ler esta merda, Hmmm?
Entrei num café de bairro onde estavam, de pé, ao balcão, três jovens daqueles com ar de tropa, ar e maneiras rudes.
- O Vasco pode-me dar um murro que eu não lhe bato. Gosto bué do gajo. Não devia gostar tanto dele.
O amor é bonito nas suas mais diversas formas.
Se é cliente da EDP e da EPAL, adira à factura electrónica. Chega de papelada e principalmente de assassinar àrvores. Façamos alguma coisa pelo mundo.
Eu faço o seguinte: tenho uma conta de e-mail que também serve de armazém para todos os meus documentos electrónicos. Agora que forncem contas de e-mail com uma capacidade enorme, use-o também para armazenar coisas suas e poder aceder a elas de qualquer computador.
Esse é o meu endereço de e-mail onde vão parar todas as minhas facturas electrónicas. Guardo uma cópia no meu computador pessoal (backup) e transfiro esse e-mail com a factura para uma directoria no meu e-mail que se chama qualquer coisa como “Facturas”. Se precisarem da factura em papel, é só mandar imprimir.
Contactos para aderirem à factura electrónica:
EDP: 808 505 505
808 53 53 53
EPAL: 213 221 111