Lido aqui: <<De acordo com as simulações feitas pela Consultora Ernst & Young para o Diário Económico, um casal com dois filhos - em que um dos membros esteja desempregado e não tenha rendimentos e o outro tenha um ordenado de 1.500 euros mensais - será penalizado em 26,7%. Já um casal sem filhos com rendimentos de 4.500 euros por mês terá um agravamento da carga fiscal de apenas 3,29%. No caso de um solteiro sem filhos com um rendimento de 1.500 euros, a subida será de 11,7%. Só quem ganha o salário mínimo escapa ao agravamento.>>
Parabéns pela escolha do primeiro exemplo: um casal com rendimento mensal de 1500 brutos, tem que ter mesmo a mãe em casa a cuidar dos filhos. E acham que essa é a melhor educação? (comparar exemplo com o de Creches do Estado).
Agravar o IRS em 26,7% a um casal com 2 filhos, tendo estes um rendimento de 1500 €, e agravar apenas 3,29% a um casal sem filhos que ganha 3 vezes mais, é de mestre. Isto poderia ser um problema nas provas nacionais de matemática:
- Como fazer para as pessoas desejarem não ter filhos nunca na vida?
No fundo os governantes estão a seguir o senso comum do povo: é preciso cortar do lado da despesa, e toda a gente sabe que um filho dá mais despesa que um cão ou gato.
Quem não tem filhos não sabe disto:
1) Por cada filho no agregado familiar, o beneficio no IRS de um casal, é de cerca de 50 euros por ano. Sabendo quanto o estado dá de abono de familia, isto é o equivalente ao estado dizer: “NÃO TENHAM FILHOS”.
2) Os pais não casados (solteiros ou divorciados) podem deduzir a pensão de alimentos no IRS, o que pode equivaler a um beneficio de mais de uma centena de euros por mês.
O estado quer dizer: “Multiplicai-vos e divorciai-vos”.
O estado mata a familia e os filhos, numa altura em que os peritos chamam à atenção para os perigos da baixa natalidade actual e dos seus resultados catrastróficos, caso não se melhore a situação. Toda a gente aconselha os estados a incentivar a natalidade. O estado português parece estar a cagar-se para isso. O que interessam são os resultados imediatos.
A Associação de Pais de familias numerosas (APFN) já há muito vem chamando à atenção para esta gritante injustiça, e da grande ironia de pais divorciados serem bem mais beneficiados que os pais casados. O que ser pretende? Beneficios iguais para os pais casados.
Há uns meses atrás, quando me apercebi desta realidade e da pretensão da APFN, disse a brincar:
- É fácil: retirem o beneficio aos pais divorciados.
Esta ideia é filha da ideia de haver uma sociedade sem classes, em que todos os cidadões sejam iguais, o que pode ser obtido tornando-os todos pobres e miseráveis.
Pois bem, hoje no DN, pode-se comprovar que com os politicos que temos, trabalhar no contra-informação é a coisa mais fácil que há:
Divorciados vão pagar mais IRS
“Vamos ao IRS, o imposto sobre salários e rendimentos, dos divorciados. A proposta socialista elimina a actual dedução da pensão de alimentos no imposto, pela totalidade (ao rendimento colectável). Caso a maioria socialista aprove a proposta, em 2009 serão possíveis deduzir à colecta apenas 20% da pensão de alimentos. "À colecta devida pelos sujeitos passivos", refere a proposta do grupo parlamentar do PS, "são deduzidas 20% das importâncias comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes a encargos com pensões de alimentos a que o sujeito esteja obrigado por sentença judicial (...)".”
Já que estamos numa de saúde, tendo falado, nos ultimos posts, de Health Clubs, vamos agora falar de higiene e de um falso mito.
Toda a gente já recebeu, no seu correio eletrónico, um cartoon sobre o sexo nas várias nacionalidades. Relativo ao nosso país, aparece um homem a fazer um cunilingulus enquanto imagina (balão de pensamento de banda desenhada) um monte de peixes a feder. Quer isto dizer que as portuguesas são umas badalhocas?
Mas isto não é caracteristica portuguesa como iriam atirar já os portugueses anti-portugueses.
Na série “O Sexo e a Cidade” há um episódio em que dois gays querem experimentar sexo heterossexual. Para tal efeito escolhem a Samantha que logo se sente lisonjeada. Os três estão na cama nos preliminares. E eis que os gays, descendo para o regaço da Samantha, notam um odor esquisito e desagradável. Com os narizes a pulsar desistem da experiência.
Que mito é esse que a vagina de uma mulher cheira mal, como se fosse o seu estado natural? Não será simplesmente falta de higiene? Se os homens não lavarem o seu sexo, certamente que o seu odor será bastante desagradável. E se na menstruação o cheiro é mais intenso, não será porque precisa de uma higiene mais frequente? Não. É tudo muito natural. È como suar.
- Ò minhas, queixam-se do meu cheiro a suor? Mas isto é natural, é o meu cheiro natural, é a natureza a falar.
E se fossemos todos tomar banho? Por questões ecológicas.
Dizem, por graça (pe: Herman José) que há aqueles que adoram estes odores naturais e até preferem que não haja higiene. Devem ser o freaks. Deve haver ainda os grandes machos que não se importam com estes pormenores, marcha tudo. Isto da higiene é para mariconços.
Enquanto há o dito macho que não se perde com estas mesquinhices e fornica de qualquer maneira, há também os timidos (e incautos) que não estão para:
- Hmmm, e se fossemos tomar um banho antes?