Abri o blog em destaque “Os meus gostos…” recordando-me da minha adolescência e de como o pessoal lutava por se afirmar através dos seus gostos.
Deparo com o artigo BeautifulPeople.com, a rede social onde os feios não entram…, e a coisa morre mal à nascença quando leio que, nesta rede onde só entra gente bela, a Paris Hilton faz parte dela.
A propósito de beleza, já há muito que quero contar uma história que se passou numa conferência. Uma médica dava um exemplo de um paciente, salientando o seu visual:
- Era um rapaz muito giro. Mas andava desajeitado, era desleixado. Ainda senão fosse bonito… era uma pena não se arranjar mais.
Pois, isto vem no seguimento do ultimo artigo “Mulheres com Potencial”. Tenho que chupar estes comentários.
Na altura insurgi-me contra este ripo de raciocionio. E partilhei-o com um amigo meu:
- Que raio, então só porque o tipo é giro é uma pena não andar bem arranjado? Pena dos tipos giros, e nós? Nós é que precisamos de andar bem arranjados. Um tipo bonito pode andar todo roto que toda a gente repara nele, para que precisa de se arranjar? Nós é que temos de andar bem vestidinhos, tomar banho todos os dias, usar perfurmes, andar no ginásio… se queremos ter esperança que reparem em nós.
- Ó Ó, o dinheiro que eu não pouparia.
Acho bem que se criem clubes de gente bela, há toda a legitimidade. Os feios, coitados, são tão tristes que até eles gostam de estar rodeados por gente bela e não por gente da espécie deles. Não venham é conspurcar visisualmente o ambiente.
Acho demasiado é ter pena de um rapaz belo. Ainda se fosse de uma rapariga de boa fé sub-aproveitada...
Catarina Furtado: Uma vez via um debate em que ela entrava, mais 3 homens. É como galanteou um deles - agradecidos pela sua bela presença feminina.
A minha votação nas figuras públicas femininas que melhor representariam Portugal, num concurso miss Mundo, são a Felicia Cabrita e a Marta Crawford. Sensuais, Bonitas e Interessantes. Não compreendo… parece que todo o mundo engole aquilo que lhe impingem.
As mulheres portuguesas são bem mais belas do que a montra de “celebridades” que temos para mostrar. Aliás, que amostra tão pobre. É apresentar as nossas revistas cor-de-rosa ao mundo, e não damos grande imagem da beleza das nossas mulheres.
Se, ao passear na rua, nos lugares públicos, deparamos com mulheres portuguesas cheias de graça, era de esperar que as nossas representantes da beleza fossem estonteantes. Nem celebridades, nem modelos, nem, muito menos, todas as miss Portugal que têm saído.
Quais são as representantes máximas da beleza feminina portuguesa? Catarina Furtado, Filipa Lencastre, Soraia Chaves, Isabel Figueira?...
Por outro lado, desconfio que as mulheres mais belas são aquelas que vemos em carne e osso, que conhecemos pessoalmente, que nos são mais familiares, que nos deram mais afecto. O resto são imagens e ilusão.
Como disse no artigo anterior, não há nada como ir a grandes superficies de compra para ver mulheres bonitas.
Assim, um dia fui a um hiper-mercado e encontrei uma mulher encantadora. Estavamos à espera da nossa vez com uma senha na mão. Quando ela nos interpelou. Estava dentro de um carrinho de compras. De um à vontade enorme começou a falar connosco com uma graça indescritivel. Eu respondi-lhe. Ela começou a fazer autênticas palhaçadas. Eu desatei a rir. Isso motivou que ela fizesse mais palhaçadas. Eu não resistia àquela graça, ria-me e ria-me e eu estou a milhas de ter um riso fácil. O normal é achar piada e rir-me para dentro.
Noutro artigo que aqui escrevi (ver junho de 2007), eu dizia que as mulheres não sabem fazer humor. Não sabem no conteúdo, nem na forma. Claro que há excepções. E esta era uma excepção nitida. Se as mulheres não têm graça cómica, esta menina era uma autêntica palhaça. A melhor que vi até hoje. Nesse mesmo artigo também escrevi que a graciosidade feminina não combina com a graça cómica. Esta meninda deitou tudo abaixo. Além de me fazer rir sem parar, era linda de morrer. A menina mais bela que alguma vez vi.
Se eu fosse pedófilo, casava com esta menina. E ao escrever este artigo espero nunca mais esquecê-la. É também para isso que um blog serve.